by Redação Widoox | 3 Abr 2020 | Desenvolvimento Profissional
Artigo especial de Malu Weber*
Um apelo aos donos e donas de casa de primeira viagem, em tempos de coronavírus
Tenho que confessar: foi preciso um vírus, que nos colocou de castigo dentro das nossas próprias casas e apartamentos, para eu conhecer e reconhecer, de fato, cada detalhe da minha residência.
Resolvi aproveitar esta oportunidade que a vida nos trouxe na marra para começar a praticar várias atividades domésticas, inéditas, da minha principiante carreira do lar: preparar o primeiro bolo da vida, fazer uma limpa no armário, explorar todos os cantos do jardim (sim, um privilégio ter um jardim para poder colher limão do pé, brincar com nossas cachorras e fazer exercício pelo pátio).
Fiquei realmente animada e cheia de energia para colocar em prática todas as ideias, já no primeiro dia de confinamento domiciliar.
Falta de habilidade
O que eu não imaginava é que minha falta de habilidade neste “novo emprego” em reclusão quase me levou para o hospital.
Em vários momentos: por pouco não tirei uma lasca do dedo, ao cortar a cenoura para fazer o bolo; também quase caí da escada, não só quando fui retirar as roupas do armário, mas quando subi na árvore para pegar as frutas, lá no alto do pé.
Na brincadeira com Caramela e Moleca (nossas filhas de quatro patas), tropecei num degrau que nunca havia reparado no gramado.
E meu dia terminou com um belo tombo, quando torci o pé num desnível da cozinha, completamente desconhecido por mim, em um ano morando aqui.
Enquanto eu me recompunha depois de me espatifar por todo chão, me dei conta de que corri um perigo danado.
Aliás, fiquei pensando: será que esse perigo não está rondando também outros tantos “estagiários do lar”, como eu? E aí me deu um frio na barriga só de lembrar que os acidentes domésticos, que na maioria dos casos são estúpidos e evitáveis, às vezes nos obrigam a ir ao pronto-socorro, com fraturas, queimaduras mais graves ou choques elétricos.
Neste tempo de coronavírus, lotar hospitais com esse tipo de acidente é ainda pior. Não só por aumentar o risco de contaminação pelo vírus, mas por sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde, que precisa focar todos os esforços agora para os infectados pela pandemia.
As estatísticas nos dizem que, quanto maior o número de pessoas em casa – ainda mais com as “amadoras do lar” – maiores as chances de que esses acidentes aumentem.
Apelo a quem está em home office
Então, fica aqui o meu apelo, especialmente para os donos e as donas de casa de primeira viagem (não importa se você mora em apartamento, edícula ou casarão): agora, mais do que nunca, não é hora de se cortar, cair da escada ou tropeçar no jardim.
Vamos fazer nossa parte, para o bem de todos. E não basta ficar em casa! Tem que se manter saudável.
É preciso cuidado com o fogo, para não se queimar; atenção nas escadas, para não cair e se quebrar; não sair correndo desgovernado, para não escorregar; alerta máximo com as crianças, para que não se machuquem; e, se for se aventurar na cozinha, cuidado para não se cortar.
Aliás, uma boa notícia para incentivar meus colegas, confeiteiros novatos: não só escapei ilesa de todos os acidentes do primeiro dia, como meu primeiro bolo (de cenoura) ficou uma delícia!
E já estou aqui pensando na próxima receita. Que farei com atenção redobrada, é claro.
…………………
*Malu Weber é jornalista, executiva de Comunicação Empresarial e professora de Gestão da Reputação na Escola Superior de Propaganda e
Marketing no curso online Master em Comunicação Empresarial Transmídia.
by Redação Widoox | 5 Jun 2019 | Coaching
Algumas pessoas ainda não sabem o que podem alcançar fazendo um coaching de transformação.
Neste vídeo, Ivy Chiarelli – gestora e educadora ambiental – fala da sua experiência em um processo de coaching realizado com a coach da Widoox, CLÁUDIA AVANZI.
Transformação da vida
Ao participar de um processo de coaching de transformação é possível dar um salto de qualidade na vida pessoal ou profissional.
Uma das grandes vantagens do coaching é que ele necessita pouco tempo para ser realizado, em geral 10 sessões, e resolve situações pré-escolhidas pelo coachee (o cliente do coaching).
Quem precisa determinar quais os próximos passos para a sua vida profissional, ao fazer o coaching consegue definir claramente todas as etapas que deve seguir para obter êxito no seu planejamento.
A mesma lógica pode ser utilizada para a vida pessoal, na busca pela qualidade dos relacionamentos ou da felicidade.
Ferramentas para a transformação
O mais interessante é que a cada nova sessão de coaching, o coachee recebe ferramentas específicas para chegar aos seus objetivos.
É como se fosse um passo-a-passo a ser seguido de forma clara e objetiva, em um processo que tem começo, meio e fim bem definidos.
Para cada situação existem ferramentas próprias que o coach profissional utiliza para facilitar a trajetória do coachee rumo à sua transformação.
Cláudia Avanzi, coach especializada em processos bem sucedidos de transformação, acompanha toda a jornada dos coachees, do planejamento ao atingimento das metas, cuidando para que as mudanças sejam assimiladas e incorporadas.
Coaching ao alcance de todos
Qualquer pessoa pode participar de um programa de coaching para alcançar uma vida melhor, mais plena e satisfeita.
Se você também quiser fazer um coaching para transformar sua vida pessoal e profissional com Cláudia Avanzi, entre em contato por e-mail.
Ou agende uma sessão experimental gratuita com Cláudia Avanzi.
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Leia também os artigos sobre coaching de transformação:
Sonhar é preciso
Propósito de vida: qual sua razão para acordar de manhã
Zona de conforto: 3 dicas para fugir dela
Segue sugestão de livro que pode complementar este tema:
by Redação Widoox | 26 Nov 2018 | Desenvolvimento Profissional
Esta configuração aponta ser a nova tendência global
Texto da arquiteta Gabriela Moreira, com exclusividade para o blog da Widoox*
O recente painel internacional de Facilities Management 2018**, mostrou a tendência crescente e global de transformar os ambientes de trabalho em locais mais dinâmicos e colaborativos, e que por serem também compartilhados, refletem em redução de custos e processos mais ágeis para as empresas.
Existem organizações holandesas, por exemplo, que não oferecem mais locais de trabalho; elas fornecem apenas as ferramentas de serviço e deixam os colaboradores trabalharem de onde quiserem.
E não é apenas na Holanda que esta é a realidade. Segundo o relatório Your Space da Knight Frank, empresa especializada no ramo de escritórios compartilhados, mais de dois terços das corporações globais (ou 80% delas) planejam aumentar o uso de espaços flexíveis de colaboração – os coworkings – nos próximos três anos.

Flexibilidade ajuda na produtividade
Outro motivo para esta mudança é que a flexibilidade do conceito permite também expandir e readequar o espaço de acordo com as novas contratações, ou alterações na equipe, de maneira mais rápida.
Além disso, 11% das empresas que já utilizam esta configuração, afirmam que a dinâmica colaborativa promovida entre a equipe é o principal benefício.
Esta informação também é confirmada pelos colaboradores. Para 75% deles, a produtividade pessoal ligada ao bem estar e à felicidade aumenta à medida que mudam para um novo modelo flexível e colaborativo de ocupação.
Espaço flexível, mas nem sempre
É importante salientar que este modelo flexível é mais adequado às estruturas de negócios e aos estilos de trabalho de hoje.
No entanto, algumas áreas de trabalho ainda precisam de privacidade e silêncio para o melhor desempenho de suas atividades. Especialmente aquelas que exigem muita concentração e atenção, ou acesso a dados e conversas sigilosas.
Assim, uma análise prévia, a conversa com a equipe e a atenção aos valores da empresa, são primordiais para a tomada de decisão se este modelo é o ideal e indicado para sua empresa e área de negócios.

Coworkings são soluções para pequenas e grandes empresas
No Brasil, o crescimento dos coworkings foi de 100% em 2017, e mesmo que este índice tenha caído em 2018, ainda é acelerado.
Para Lee Elliott, chefe global de pesquisa da Knight Frank, a incerteza econômica da última década é o principal responsável por remodelar a forma como as maiores empresas do mundo têm visto e compreendido o espaço de trabalho.
“Horizontes mais curtos de planejamento de negócios, juntamente com o surgimento de estruturas corporativas novas e mais ágeis, impulsionaram a demanda por espaços flexíveis. Eles permitem que as empresas reajam rapidamente às mudanças.”
Já estava claro que este modelo era tendência para pequenas empresas. Agora vemos também as grandes flexibilizarem seu modelo de negócios.
*Gabriela Moreira é arquiteta com especialização em Marketing e Comunicação com o Mercado. Desenvolve projetos comerciais e corporativos de arquitetura. Está à frente da D2C Design Biz Architecture, um dos 40 escritórios de SP selecionados para participar da Archademy, a primeira aceleradora de arquitetura e design do país. É articulista parceira do blog da Widoox.
**Fonte: Abrafac
by Redação Widoox | 21 Jul 2018 | Oratória
Não é nada fácil fazer uma apresentação em público e enxergar na plateia pessoas que estão bocejando, outras dormindo, algumas até roncando.
Que sufoco! O que fazer para evitar situações como esta?
O que você precisa é encantar o seu público. Mas como fazer isso?
Já falamos em outros vídeos que a atenção do público tende a ser permanentemente dispersa, especialmente quando o assunto não é interessante o suficiente para manter os olhos abertos.
E vamos combinar: nem sempre o que nós temos a dizer para o público é algo interessante.
Dentro das empresas é muito comum termos que expor assuntos que não interessam a ninguém, exceto aos acionistas. E em geral nós não falamos para os acionistas, mas para todos os demais colaboradores.
Como encantar seu público
Há muitas coisas que se pode fazer. O ideal é que você utilize um conjunto delas, da forma mais natural possível.
Ou seja: não adianta fazer uma relação de estratégias e ficar repetindo cada uma delas, umas após as outras, como se fosse um robô ou um gravador. É preciso que elas façam sentido dentro do contexto.
Neste vídeo você vai encontrar 3 sugestões para tornar suas apresentações mais atraentes, seja lá qual for o seu público ou tema.
A principal delas é o storytelling.
Uma das formas mais importantes para prender a atenção das pessoas e encantar o seu público é contar histórias interessantes.
É praticamente impossível ficar alheio a uma história bem contada, porque ela gera um clima de expectativa para saber o que vai acontecer com os personagens e como termina o enredo.
As outras duas dicas você confere assistindo o vídeo.
Boas apresentações futuras! 😉
Veja também
2 dicas de oratória para prender a atenção do seu público
Conheça as 5 principais características da boa oratória
Como fazer um bom discurso: aprenda com dicas práticas
Um curso completo
Caso você queira se aprofundar no assunto e aperfeiçoar suas apresentações incorporando técnicas de sucesso, dá uma olhada no programa completo do nosso curso online de Oratória e Técnicas de Apresentação.
Pode ser exatamente o que você está precisando!
by Redação Widoox | 10 Jul 2018 | Desenvolvimento Profissional

Neste artigo, a professora de francês Sonia Gabilly*, nascida e criada na França, mostra quais as principais características que devem estar presentes em uma carta de apresentação para emprego ou estudo, destinada a organizações de países cujo idioma original é o francês.
Leia o artigo até o final que você vai ter ainda um bônus: 3 dicas para superar algumas barreiras do idioma.

“O ceu é o limite”
Ou como escrever uma carta de apresentação em francês que abra as portas de um novo emprego para você.
Essa famosa frase de Cervantes ganhou, com a nossa vida moderna, um sentido bem mais amplo de que ela podia ter na época dele. De fato, a velocidade das comunicações e as facilidades de transportes modificaram totalmente nosso universo. E o que antes parecia inacessível, hoje está ao nosso alcance.
Isso vale para inúmeras situações, porém, vou focar agora apenas nas oportunidades de estudos e trabalhos fora do Brasil, mais especificamente nos países francofones.
Para conseguir um emprego ou uma vaga em um mestrado/doutorado na França ou em Québec (Canadá) é preciso ter muito bem preparados dois documentos: um currículo e uma carta de apresentação.
Voltaremos a falar sobre o currículo em outro artigo. Hoje, vou me concentrar na carta de apresentação, seu passaporte para uma nova vida.

Foco na empresa contratante
A primeira coisa (depois de mencionar o cargo/vaga para a qual você está se candidatando) é dizer algo sobre a empresa ou instituição na qual você está interessado. Não se trata aqui de bajular o leitor da carta, mas sim de mostrar a ele em quais aspectos, precisamente, você e a organização dele estão conectados.
Coloque, por exemplo, algo do tipo: “durante meus estudos de engenharia, me interessei pelo desenvolvimento da energia eólica, muito desenvolvido na França, e foi assim que conheci a sua empresa”.
Isso é essencial para mostrar que seu interesse é genuíno e que você não está mandando cartas formatadas para todas as empresas/instituições que lhe interessam. Pode parecer trabalhoso e tedioso, porém você irá descobrir informações que lhe serão muito preciosas na hora da entrevista, o “entretien”, como chamamos na França.
Destaque para suas contribuições
O segundo ponto é mostrar ao seu selecionador o que você pode acrescentar à estrutura dele. Não em termos de conhecimentos, porque essas informações ele já tem no seu currículo, mas em termos de personalidade.
Quais são seus pontos fortes? Você é dedicado e organizado, por isso poderá ajudar a melhorar o sistema organizacional da empresa? Você é dinâmico e comunicativo, formado em comércio, fatos que o transformam em uma ótima opção para ajudar a aumentar as vendas? Você é estudioso e criativo e terá facilidades para decifrar as novidades do mercado ou até mesmo em criá-las?
Escolha duas ou três características marcantes que sejam verdadeiras (claro) e se for possível “originais”. Evite, por exemplo, escrever que você está “supermotivado”. De fato, estar motivado é bom, mas todos estamos na hora de escrever a carta ou de conseguir a vaga no dia do “entretien” (entrevista). E depois? Dias mais, dias menos… E o recrutador sabe muito bem disso.
Objetividade faz uma boa carta de apresentação
O terceiro ponto, talvez o mais importante: seja claro e conciso! Todas essas informações devem caber em uma lauda (umas 25 linhas), serem diretas e objetivas.
Nós, franceses, não temos muita paciência para floreios e explicações complexas. No trabalho, costumamos ser objetivos, indo direto ao ponto. Sem exagero claro, não seja minimalista, mas seja objetivo! Por exemplo, para explicar os fundamentos da sua motivação, não precisa entrar em detalhes como: “na faculdade eu tive a oportunidade de estudar com um professor que um dia nos apresentou um caso (…) que me interessou tanto que…”. Diga algo como “na faculdade eu tive contato com ‘tal’ matéria pela qual me interessei a ponto de pesquisar a respeito”.
Resumindo, sua carta de apresentação deve responder a esses critérios: interesse, motivos e objetividade.

Como superar barreiras do idioma
Imagino eu que deve lhe restar um receio: “meu francês não é tão bom assim…”. Escrever em outro idioma é bastante desafiador (sei muito bem do que estou falando), porém também é gratificante.
Então, últimas dicas por hoje:
- procure escrever diretamente em francês, assim você evitará estruturas idiomáticas “aportuguesadas”
- Faça frases curtas e use palavras simples. Antes simples e correto do que rebuscado e errado
- Peça uma revisão do seu texto para alguém que, além de ter um bom conhecimento do idioma, também saiba como se redigem tais documentos em Francês.
Voilà, au travail!
*Sonia Gabilly é professora de francês, tradutora e articulista da Widoox. Francesa radicada ao Brasil há dez anos, é fundadora da escola de francês on line Français On Demand, em que são propostos cursos de francês diferenciados.
Caso queira aulas de francês a distância, solicite um contato pelo e-mail: contato@widoox.com.br
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