by Renato Avanzi | 4 Dez 2019 | Comunicação e Marketing
Comunicação Não-Violenta desenvolve a empatia e a solução de conflitos
Temos visto frequentemente que, hoje em dia, o simples fato de discordar da opinião do outro se torna motivo para brigas, julgamentos, conflitos e inimizade. Isso vem sendo muito propagado nas redes sociais, principalmente quando o assunto em questão é política.
A partir do momento que isso é visto como “normal”, as pessoas se tornam também mais violentas através de palavras e atos. Essa violência impede que se tenha uma visão mais holística e compassiva em relação as outras pessoas e situações.
Mas afinal como podemos mudar, na prática, esse cenário de conflito para um convívio mais harmônico e pacífico?
Uma solução possível é o desenvolvimento da comunicação não-violenta – CNV, que tem como objetivos exercer a empatia (colocar-se no lugar do outro para tentar entender seus sentimentos) e olhar de igual para igual.
Coloca-la em prática pode ajudar as pessoas a se relacionarem melhor consigo e com os outros, e também contribui para a resolução de conflitos sociais de diferentes origens.
A história da Comunicação Não-Violenta
Marshall Rosenberg tinha apenas nove anos quando teve de ficar trancado com sua família no porão de sua casa por três dias. O motivo foi um conflito racial que acontecia em sua cidade.
Anos depois, formou-se em psicologia e continuou estudando o papel da comunicação e o peso das palavras. Suas pesquisas sobre compaixão o levaram a descobrir que a comunicação é o elo essencial para criar empatia entre seres humanos. Nesse caminho, Rosenberg criou a Comunicação Não-Violenta, que busca uma entrega mútua e sincera entre as pessoas.
Segundo o próprio Rosenberg, ela pode ser definida da seguinte forma:
“É baseada nos princípios da não violência – o estado natural de compaixão quando a não violência está presente no coração. CNV começa por assumir que somos todos compassivos por natureza e que estratégias violentas – verbais ou físicas – são aprendidas, ensinadas e apoiadas pela cultura dominante. CNV também assume que todos compartilham necessidades humanas básicas, e que cada uma das nossas ações é uma estratégias para atender a uma ou mais necessidades.”
Ao longo dos anos, Rosenberg utilizou a CNV para ajudar comunidades em países que se encontravam em situação de guerra e conflitos religiosos.
Mas afinal, o que é a CNV?
A CNV vai muito além de uma técnica de linguagem, ou um conjunto de normas de comunicação; ela está muito mais relacionada a um estado de consciência e relação em que a compaixão prevalece entre as pessoas e, assim, criam diálogos harmoniosos e pacíficos por meio da comunicação.
Praticar este método faz com que se estabeleça confiança e cooperação para uma comunicação inteligente e eficaz. Além disso, é também uma forma prática de intervir e compreender conflitos, desfazendo-se de preconceitos.
Mas não para por ai; ela também nos dá a possibilidade de olhar para dentro de nós mesmos e, ao invés de julgar e criticar, contribuir verdadeiramente para o bem estar de si e dos outros à nossa volta.
A CNV tem o objetivo de resgatar o que há de mais genuíno nas pessoas: suas emoções, valores, a capacidade de se expressarem com honestidade e sua inteligência emocional, ajudando os outros em real empatia, ou seja, compreendendo as verdadeiras necessidades do outro e não em vontade altruísta.
Praticando a Comunicação Não-Violenta
Em seu livro, que é a maior referência no tema, Rosenberg propõe a aplicação prática da CNV no dia-a-dia. Aqui vão algumas sugestões de como começar:
1. Observe de forma descritiva e não julgadora
É de senso comum que não devemos julgar os outros, mas na prática acabamos fazendo isso o tempo todo, mesmo que sem querer.
Quando julgamos a ação do outro, é mais provável que ele sinta aquilo como uma crítica e fique na defensiva, bloqueando a compaixão e empatia que chegaria a um bom entendimento.
Você pode começar eliminando frases que sejam feitas baseadas nos julgamentos moralizadores de culpa, depreciação, rotulação, insulto, crítica.
Mas não se engane pensando que exercer a CNV é falar de forma doce, falar baixo ou deixar de falar algo. Pelo contrário, é utilizar as palavras certas aliadas a uma escuta empática. Independente do tom de voz, as frases a seguir são vistas como violentas pela ótica da CNV:
“Você é muito bagunceiro”
“Isso é típico de fulano”
“Nada contra, mas ela sempre faz esse tipo de coisa…”
Quando fazemos declarações como estas, atribuímos valores às pessoas. Além do julgamento, comparações costumam ser igualmente prejudiciais.
2. Entenda e expresse as emoções que a situação causa em você
Outro passo fundamental para praticar CNV é entender os próprios sentimentos, principalmente enquanto as próprias situações estão acontecendo. É preciso estar atento para identificar e nomear os sentimentos que surgem no cotidiano.
Mas fazer isso é mais complicado do que parece, afinal, não somos treinados para prestar atenção em nossas emoções. Pelo contrário, a vida toda nos dizem que elas nos atrapalham.
Um dos princípios da CNV é que todos temos necessidades, e os sentimentos e emoções são sinais de que essas necessidades foram atendidas ou não. Quando nos expressamos, nos abrimos para o outro para que ele também entenda o nosso lado da situação.
Por isso, sempre que estiver conversando com alguém, seja sincero sobre o que você sente. Expor seus sentimentos não é demonstrar vulnerabilidade, mas sim ser o mais honesto possível na sua comunicação.
3. Identifique e se responsabilize por suas necessidades
Ter uma comunicação não-violenta não significa fugir de conflitos, mas sim construir caminhos para uma solução conjunta e positiva. Ao lidar com esses conflitos, é importante que você assuma a responsabilidade pelos seus sentimentos.
O problema é que nos acostumados a pensar que as outras pessoas devem sempre satisfazer nossas necessidades, culpando e responsabilizando-as antes de qualquer coisa.
Um exemplo claro disto é esta afirmação:
“Você me decepcionou porque não apareceu ontem”
Indiretamente, você está dizendo que seu desapontamento é culpa do outro que não apareceu. Tente mudar o foco e pensar diferente do que está errado na situação ou na pessoa, mas nas necessidades que você gostaria que fossem atendidas.
“Fiquei desapontado quando você não apareceu, porque eu precisava conversar sobre um assunto que estava me incomodando”
Pode parecer uma mudança boba, mas se assumirmos esse papel, passamos a enxergar de maneira diferente os nossos sentimentos e necessidades e deixamos de culpar o outro pelo que estamos sentindo.
4. Faça um pedido claro
Para que uma determinada ação seja realizada, atendendo as nossas necessidades, é preciso um pedido. Certo? O problema é que, para muitos de nós, isso é um desafio enorme. Isso acontece porque, muitas vezes, não somos claros nem específicos sobre o que estamos pedindo.
Mas cuidado, existe diferença entre um pedido e uma exigência. Ao ser confrontada com uma exigência, a pessoa pode sentir isso de forma negativa e acabar com uma conexão genuína.
Por isso, o ideal é que, quando fizer um pedido, que ele seja objetivo e deixe claro o que você quer e o que não quer, sem parecer ameaçador. É fundamental ter certeza do que precisa ao invés de esperar que alguém adivinhe.
Pode parecer fácil dito assim, mas acredite, não é. Para viver a CNV é necessário um exercício constante de paciência, ação e persistência, entendendo que é possível discordar e não se entender – mas mesmo assim continuar dialogando.
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by Renato Avanzi | 25 Nov 2019 | Oratória
O que você quer ser quando crescer?
Certamente você já deve ter percebido que saber se apresentar em público não é uma opção. É uma obrigação.
Quer você goste ou não, vivemos nos apresentando nas mais diversas situações, tanto pessoais, quanto profissionais.
Em qual desses casos você se encaixa:
- Quer ser palestrante profissional?
- Vai participar de entrevistas de emprego?
- Foi escolhido para fazer um discurso de formatura no seu curso?
- É gestor e precisa se apresentar nas reuniões de diretoria?
- É um líder e precisa falar constantemente com toda sua equipe?
- Quer fazer um discurso entre amigos em uma festa de aniversário?
- Pretender se tornar pregador religioso?
- Vai se candidatar a um cargo público e precisa fazer discursos para conquistar votos?
- Está pensando em conquistar o grande amor da sua vida e precisa se apresentar para a família?
Percebeu que não importa qual a sua necessidade, você precisa saber falar bem e se destacar para realizar seus sonhos?
Tudo isso se conquista com planejamento e preparação. Não é mágica, muito menos dom. Exige transpiração.
Leia este artigo até o fim e descubra a importância de se preparar para enfrentar qualquer situação.
Ninguém nasce sabendo
Em vários artigos deste blog e vídeos do canal da Widoox no Youtube eu já comentei isso, mas vale a pena reforçar.
Saber falar bem não é uma questão de nascer com um dom. É uma técnica que como qualquer outra pode ser aprendida.
Os melhores e mais requisitados palestrantes do Brasil se prepararam muito para chegar onde estão e conquistarem milhares de fãs. É o caso do filósofo Mário Sérgio Cortella, o mais bem remunerado atualmente.
Todos eles se entregaram a leituras complementares, assistiram outros palestrantes como modelos mas, especialmente, frequentaram cursos especializados para desenvolver sua oratória.
Itagiba Cobra, publicitário e produtor de vídeos muito reconhecido nos mercados de TV e propaganda, que escreveu comigo o livro recém lançado “Segredos de Camarim – minhas histórias com grandes artistas e outras personalidades”, tornou-se um excelente orador fazendo um curso de oratória com Thais Alves, filha da grande atriz Vida Alves, que infelizmente já nos deixou.

Escolha o melhor curso de oratória
Existem vários cursos oferecidos no mercado, mas nem todos com uma base pedagógica sólida o suficiente para garantir o seu aprendizado técnico e, muito menos, emocional.
Só faz sentido aprender como se apresentar, depois de compreender como dominar as emoções que nos deixam com o “coração na boca”, medo de palco, voz sem força e tremedeira nas pernas e mãos.
Outro fator determinante do sucesso de um curso é a prática orientada por um professor especialista, que possa estimular no aluno a repetição consciente dos pontos positivos e apontar alternativas eficazes para corrigir seus pontos de atenção.
Você pode escolher entre duas opções: presencial ou online. Presencialmente você terá o contato face a face com o professor e outros alunos, podendo vivenciar de forma mais próxima da realidade as suas dificuldades em apresentações diante de várias pessoas.
Ao vivo é uma experiência rica e importante que requer a sua presença em todas as aulas para acompanhar adequadamente o conteúdo exposto e vivenciá-lo.
Já as aulas online trazem a grande comodidade de você realizar um curso sem sair de casa ou do escritório, no horário que for mais conveniente para você. Além disso, pode-se retomar os conteúdos inúmeras vezes, assistindo as videoaulas quantas vezes julgar necessário.
Em termos de disciplina, costuma-se dizer que fazer um curso online exige mais. No entanto, eu penso de maneira diferente, porque nas duas modalidades – presencial ou online – você precisa assumir um compromisso sério, caso contrário não conseguirá os resultados positivos que espera.
No online você precisa se comprometer a ir para a frente do computador e estudar. No presencial você precisa se disciplinar para pegar uma condução e chegar no local do curso no dia e hora agendados.
Tanto no online como no presencial, você tem que estudar fora da aula e fazer os exercícios para aprender de verdade.
Ao vivo você tem a presença do professor para te orientar e online, especificamente no curso da Widoox, você também tem o acompanhamento do facilitador em todos os passos da sua jornada de aprendizado.
Portanto, não vejo diferença. Desde que você escolha uma boa escola para fazer seu curso.
Conteúdos mais importantes em um curso de oratória
Como citei anteriormente, um bom curso precisa começar aperfeiçoando a sua inteligência emocional e cuidando do seu lado psicológico.

Comprovadamente, a causa do medo de nos apresentarmos em público está em encarar o julgamento dos outros. Ficar imaginando “o que eles vão pensar de mim”.
Sem antes aprender a lidar com esse super incômodo, muitas vezes paralisante, não é possível sequer lembrar das técnicas de apresentações para você colocar em prática.
Por isso, um curso realmente adequado trabalha os caminhos para o seu autoconhecimento e autocontrole emocional, para depois te ensinar a se portar melhor nas suas apresentações.
É muito importante que o curso ensine a realizar todo o planejamento de uma apresentação com as mais eficazes ferramentas, desde a seleção dos melhores conteúdos para o seu objetivo, até a produção dos materiais de apoio que serão utilizados, como Power Point ou outras possibilidades menos conhecidas.
Depois, conteúdo pronto, é indispensável que exercite as melhores técnicas para impressionar o público, utilizando uma boa movimentação de palco, expressões corporais e facial, gesticulação ilustrativa, olhar inclusivo e domínio completo da voz.
Sem esses conteúdos, o curso não vale a pena porque, certamente, prometerá muito mais do que pode de fato entregar a você.
Curso de oratória diferenciado
A Widoox oferece um curso online de oratória totalmente diferenciado em relação aos demais disponíveis no mercado.
Todo o conteúdo é baseado na andragogia, que facilita o aprendizado de adultos, e em metodologias ativas, que otimizam a participação constante do aluno.
Um dos aspectos práticos dessa metodologia é a possibilidade dos participantes encaminharem seus vídeos para que sejam avaliados os desempenhos em situações reais.

A partir da análise deles o professor corrige os pontos de atenção verificados em momentos reais de apresentações, fornecendo relatórios individualizados com correções específicas para cada aspecto que precisa ser melhorado.
Da mesma forma, os pontos positivos são destacados no relatório para motivar o aluno a repetir o que fez de forma adequada, com total consciência emocional e corporal.
O emprego de metodologias modernas e a análise de vídeos gravados pelos alunos é o primeiro dos diferenciais exclusivos do curso online da Widoox.
Acompanhamento do professor
O segundo aspecto de exclusividade do curso a distância de oratória da Widoox é que o aluno recebe um número de Whatsapp para falar diretamente com o professor a qualquer tempo.
Mesmo sendo um online, o aluno é acompanhado de perto e tem o seu desenvolvimento assegurado por esse contato muito próximo com o professor.
Todas as dúvidas pessoais e orientações específicas sobre como se apresentar em público podem ser encaminhadas pelo Whatsapp e serão respondidas de forma personalizada.
Essa é a garantia de que nenhuma questão ficará sem resposta, mesmo que não esteja no conteúdo do curso.
Dessa forma, sempre que algum tema recorrente para muitos alunos é levantado, o professor elabora uma nova videoaula que passa a ser oferecida dentro do curso como um bônus, mantendo o seu conteúdo sempre atualizado.
Encontros ao vivo com o professor
O terceiro diferencial que só a Widoox oferece no mercado são as web conferências periódicas, quando o participante pode falar ao vivo com o professor e esclarecer outras dúvidas próprias em um ambiente com os demais alunos.
Em dia e hora marcados com antecedência, a web conferência acontece com um tema específico que é aprofundado pelo professor.
A partir dele, todos podem encaminhar perguntas pelo chat e acompanhar também as respostas oferecidas às questões formulados pelos outros.
Dessa forma os alunos se aproximam ainda mais do professor e são acompanhados de perto nas suas necessidades próprias.
Ninguém faz o curso sozinho. O aluno se conecta na sua casa, mas a seu lado tem sempre o facilitador para ajudar no desenvolvimento da sua oratória, que é o objetivo central de todos.
Curso de oratória completo com preço acessível
Com todos esses diferenciais, o curso da Widoox é oferecido a um preço super acessível.
Incluindo 35 vídeos distribuídos em quatro módulos com 16 aulas, além de materiais de leitura complementar, infográficos, links externos, templates de Power Point, modelo de planejamento e check list, o curso completo pode ser percorrido em 16 horas.
A facilidade do online permite que cada aluno escolha a maneira de fazer o curso, de acordo com a sua própria agenda. Quem dispõe de mais tempo livre completa o conteúdo mais rápido. Quem não tem, pode fazer no seu ritmo ao longo de 12 meses.
Atualmente (24/nov/19) o valor total do curso pode ser pago em seis parcelas de R$ 38,83 cada uma.
Solução ainda mais personalizada
Na cidade de São Paulo ou na Baixada Santista/SP, a Widoox oferece uma solução ainda mais personalizada para quem quer se apresentar melhor em situações muito específicas.
Veja se você se encaixa em alguns desses exemplos:
- Realizar uma palestra diferenciada para desenvolver sua carreira como palestrante profissional
- participar de uma entrevista de emprego e ter o máximo de chances de ser selecionado para a vaga
- apresentar sua dissertação de mestrado ou tese de doutorado e ser aprovado com destaque
- ser aprovada em uma entrevista de seleção para um curso diferenciado, como o da Faculdade Getúlio Vargas e da ESPM
- vender uma ideia como empreendedora para investidores que precisam ser convencidos em apenas três minutos
- realizar uma aula-teste com metodologias e didáticas específicas para ser contratado como educador em uma instituição de ensino
- proferir um discurso político que possa conquistar o público e assegurar votos em uma eleição
- elaborar uma pregação de cunho religioso para se destacar como pregador na sua comunidade
- conquistar o respeito como gestor e despertar a motivação na sua equipe de trabalho, elaborando apresentações constantes e envolventes.

Para quem tem alguma dessas necessidades, ou outras da mesma importância, a Widoox oferece o Coaching Personalizado de Oratória, realizado de forma individual e presencial.
O professor entende a necessidade específica do coachee e monta sessões únicas com conteúdos 100% voltados ao desenvolvimento da pessoa, com vistas ao atingimento dos seus objetivos pessoal e profissional.
Em geral são programados seis encontros presenciais que podem ser realizados no espaço da Widoox ou do coachee, com aproximadamente duas horas de duração cada.
Nas sessões o coach organiza atividades e práticas filmadas, desenvolve conteúdos personalizados e cria diferenciais para que o coachee possa de fato desenvolver as características específicas para a sua necessidade pontual.
Seja qual for o seu caso, uma coisa é certa: com uma boa oratória você chega mais longe e de maneira mais rápida. Quer seja fazendo um curso online completo ou com um programa de coaching de oratória personalizado.
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by Renato Avanzi | 21 Nov 2019 | Oratória
Existem muitas pessoas que fazem palestras sobre temas do seu conhecimento, simplesmente porque foram convidadas por algum amigo.
Elas costumam realizar exposições esporádicas ao longo do ano, mas sem qualquer compromisso com a própria carreira.
Mas se você quer se tornar um palestrante profissional, precisa tomar algumas atitudes muito mais dirigidas, para não depender apenas dos amigos para ser chamado.
Leia este artigo e aprenda alguns atalhos para se tornar um orador de sucesso, requisitado para todo tipo de evento.
E o mais importante: ser bem remunerado por isso.
Diferença entre os tops e os outros
Apesar de muita gente fazer palestras, não são muitos que conseguem sucesso e dinheiro. Por que isso acontece?
Em especial porque muitos entendem que ser um orador é uma questão de dom e só alguns vieram ao mundo com ele. O que significa que só alguns podem se destacar e viver disso.
Puro engano. Nada mais longe da realidade do que esta definição.
Quem é reconhecido como palestrante profissional treinou muito para conseguir isso. A excelência é obtida com esforço e dedicação. Nunca é apenas uma questão de sorte.
O filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella afirmou que sua formação como orador é resultado de muitos e muitos anos de treinamento, de acertos e desacertos, até chegar a se tornar um dos mais bem pagos palestrantes do país.
O cachê de Cortella em 2019 varia entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por palestra.
Outro filósofo muito requisitado é Leandro Karnal, cuja participação em eventos requer um pagamento que varia entre R$ 60 mil e R$ 90 mil.
Muita gente pensa, erroneamente, que estes valores são por apenas duas horas de exposição oral. Outro grande engano. Os valores referem-se a todos os anos de estudos, preparação e desenvolvimento de técnicas para impressionar qualquer público.
Tudo é resultado de um intenso trabalho que começa com disciplina, inclui muita leitura e percorre cursos especializados como o que é oferecido pela Widoox, para incorporar conhecimentos de oratória e comunicação não-verbal.
Agora olhe para você e analise sem paixão e sem crueldade: o que falta para você se tornar um excelente orador? Quais as suas características mais marcantes que podem se tornar uma marca distintiva?
Uma das marcas do Cortella é a ênfase na voz, com um sotaque especial do interior do Paraná. A marca de outro filósofo super requisitado, Clóvis de Barros Filho, é o linguajar despojado, recheado de palavrões. A característica marcante do Whindersson Nunes é a irreverência e o humor.
Palestrante especializado
Um dos primeiros pontos a serem definidos é a sua área de especialização. Um bom palestrante compartilha conhecimentos sobre um segmento bem específico.
Por exemplo, a filosofia, a engenharia, a tecnologia, a religião, a culinária, saúde etc.
O que ninguém reconhece é a capacidade de alguém falar sobre muitos assuntos como se fosse um profundo conhecedor. Quem diz que sabe tudo, não sabe nada.
Você precisa se aprofundar na sua especialização, ler livros, frequentar cursos, assistir palestras de outros especialistas da área.
Todo e qualquer conhecimento adicional será bem vindo.
É preciso agregar visões diferentes sobre o mesmo fato para se destacar dos demais. Mostrar que você tem uma visão diferenciada. Assim o seu reconhecimento será mais imediato.
Conteúdos diferenciados
Ao preparar o conteúdo das suas palestras, pense no que pode ser útil para o seu público, tanto do ponto de vista de pensamento inovador e provocativo, quanto de ações práticas.
Olhe os fatos sob outros prismas e exponha um lado ainda desconhecido do público em geral.
Pense sempre em fazer analogias dos pontos mais importantes. Quando você compara situações com algo conhecido e formula conclusões inusitadas, isto chama a atenção e fixa na memória da sua plateia.
Por exemplo, em uma exposição que assisti, o palestrante citou que “gente falsa é como sapo: tem perna curta, língua comprida, olho grande e vive na lama”.
Difícil, depois de ouvir uma frase dessas, não arrancar algumas risadas e deixar um residual na memória do público por muito mais tempo. Certamente, muitas pessoas sairão do evento e repetirão esta citação para vários amigos, além de compartilharem nas mídias sociais.
Steve Jobs, criador da Apple, em uma de suas palestras mostrou vários celulares concorrentes do I-Phone e disse: “esses são os smartphones do mercado. O problema é que eles não são nada smart”.
Comunicação não-verbal
Não é apenas o que você diz que fará de você um palestrante de sucesso e requisitado para muitos eventos. É também como você diz.
Toda a sua comunicação não-verbal é de extrema importância para criar uma conexão com o público.
Como você se movimenta no palco, suas expressões faciais e corporal, sua gesticulação firme e ilustrativa, seu olhar profundo e expressivo, sua voz com emoções. Tudo isso diferencia você de um orador qualquer de fim de semana.
Para desenvolver toda a sua capacidade, você precisa fazer um curso especializado, que aperfeiçoe sua forma de comunicação corporal.
A Widoox oferece o único curso online de Oratória e Técnicas de Apresentação do mercado com três diferenciais exclusivos:
- O participante recebe um número de Whatsapp para se comunicar diretamente com o professor, a qualquer hora, e solucionar todas as suas dúvidas;
- O participante pode encaminhar seus vídeos para serem analisados pelo professor que produz um relatório personalizado destacando os pontos positivos e as alternativas para corrigir os pontos de atenção;
- Web conferências periódicas ao vivo para falar diretamente com o professor e os demais alunos.
Neste curso, apesar de ser realizado a distância, o professor acompanha toda a evolução dos palestrantes em formação para garantir o melhor desempenho de cada um em suas características pessoais.
Divulgação como palestrante profissional
Depois de garantir uma boa formação e domínio absoluto do seu tema de conhecimento, é necessário iniciar um trabalho de divulgação do seu nome.
Sugiro começar criando um perfil nas redes sociais, em especial no Instagram, no Facebook e no Linkedin.
Em todas elas, divulgue fotos de todos os eventos dos quais você participar, acrescidas de legendas elucidativas de alguma das suas qualidades e características.
Não se trata de falar delas sem motivo. Ao contrário, encontre uma boa razão justificada para dizer quem você é. Por exemplo: “evento de formatura no Colégio Naval onde palestrei sobre ‘a navegação e a vida’”.
Crie também um canal no Youtube e comece a produzir pequenos vídeos com os melhores momentos das suas palestras. Comece pequeno, mas vá registrando tudo e divulgando o melhor.
De uma única palestra de duas horas você pode conseguir editar uns cinco ou seis vídeos curtos com os trechos mais empolgantes, que conquistaram mais aplausos e despertaram risadas mais expansivas.
Sempre que possível, registre em vídeo ou em texto os depoimentos de pessoas que te assistiram e têm bons motivos para te elogiar. É muito bom quando as pessoas falam de você em lugar de só você se promover.
Posteriormente, desenvolva um site onde você vai criar um blog sobre o seu tema e alimentá-lo com artigos que você pode escrever ou convidar outras pessoas para fazê-lo.
Supra essas mídias todas com o máximo de conteúdo relevante sobre você e os seus discursos e divulgue maciçamente por todos os meios que você dispuser.
De preferência, quando tiver uma quantidade e uma qualidade boa nas suas mídias, comece a promover com investimento de dinheiro, comprando espaços no Google, Youtube, Facebook etc.
Tudo isso para garantir que você seja visto e seja lembrado.
Gerenciamento da agenda de palestras
Inicialmente você mesmo pode administrar sua agenda, porque certamente não haverá muitas palestras sendo requisitadas.
Mas à medida que você vai se tornando mais conhecido e a procura pelas suas participações em eventos vai aumentando, sugiro que você entregue a administração da sua agenda para um profissional ou agência de palestrantes.
Existem vários agenciadores que conseguem vender a sua presença em encontros aos quais você jamais teria acesso no início da carreira de palestrante profissional.
Eles vão oferecer seus discursos para empresas, instituições e organizações de todos os tipos, dispostas a pagar um preço de mercado para te ouvir falar.
Além disso, nunca é muito bom que um palestrante de renome negocie diretamente o seu cachê. Essa parte burocrática deve ficar sob responsabilidade de outra pessoa, para preservar o seu nome e a sua imagem.
Remuneração de um palestrante profissional
Agora chegou a parte boa do negócio: ser remunerado pela sua performance no palco.
Você já se especializou, dedicou tempo para se aperfeiçoar, conquistou notoriedade no mercado e, portanto, merece ser bem pago para falar do seu conhecimento.
É lógico que no início você deve cobrar um valor que remunere a sua hora, mas não pode exagerar para não afugentar os interessados.
Com o passar do tempo e a ampliação do seu renome, seu preço precisa aumentar. Ninguém valoriza um grande talento que cobra um valor muito baixo.
O mesmo acontece com os produtos disponíveis no mercado. Quando custa muito barato sugere ser de baixa qualidade.
Estabeleça o seu preço de tal forma que você fique satisfeito com esse trabalho e possa de fato viver confortavelmente dele.
Para cobrar, você deve solicitar que 50% do valor seja depositado para você na confirmação da palestra com a reserva da data. O restante deve ser pago no dia do evento, logo após a sua apresentação.
Evite a todo custo receber a totalidade apenas no dia marcado, porque vários encontros são cancelados de última hora, você não conseguirá vender esse dia para outro contratante e ficará sem qualquer remuneração.
Renove-se como palestrante profissional
Lembre-se que o mercado é muito exigente e concorrentes surgem a todo instante. Isto significa que você precisa se reinventar constantemente para continuar agregando valor ao seu público.
Não crie um único conteúdo e faça a mesma palestra em inúmeras empresas. Isso é a morte prematura de um bom palestrante, que ficará marcado como uma pessoa sem criatividade e com conteúdo restrito.
Invente algo novo todas as vezes que for se apresentar, ainda que uma parte do seu tema se repita.
Continue se aperfeiçoando durante toda a sua carreira para torná-la mais longa e você ser sempre considerad@ um verdadeiro rockstar da oratória.
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by Renato Avanzi | 15 Nov 2019 | Oratória
Existe um livro bastante antigo e, ao mesmo tempo, muito atual: O Corpo Fala, de Pierre Weil, que mostra a importância da expressão corporal para a comunicação face a face.
Em uma entrevista de emprego, tudo o que você disser pode ser usado a seu favor. E o que o seu corpo diz, também.
Leia este artigo até o final para aprender a linguagem corporal, participar melhor das próximas entrevistas e conquistar o emprego dos seus sonhos.
Expressão corporal antes de falar

Antes de começar a falar, você já estará sendo julgad@.
Ao se apresentar na recepção da empresa, a recepcionista pode estar instruída para reportar ao entrevistador qual a sua postura diante dela.
Em algumas organizações, o selecionador também costuma analisar seu comportamento pelas câmeras.
Portanto, não se afunde no sofá nem jogue suas pernas sobre o braço da poltrona. Essas poses sugerem desprezo e desleixo.
Entre na empresa caminhando com a coluna reta, com os ombros erguidos e dando passos firmes.
Existem exercícios de oratória que você pode praticar no seu cotidiano para te ajudar a ser mais natural.
Movimentações durante a entrevista de emprego

As recomendações anteriores continuam válidas quando você entrar na sala da entrevista.
Provavelmente você será convidado a se sentar diante do entrevistador. Acomode-se apenas depois de receber o convite. Antes disso, permaneça em pé, estendendo a mão firme para cumprimentar.
Ao sentar, mantenha a coluna bem apoiada no encosto da cadeira, sem escorregar para a frente.
Caso esteja bastante confortável, pode optar por cruzar as pernas, mas evite ficar balançando nervosamente. Isso demonstra insegurança e causa um pouco de nervoso no selecionador.
De tempos em tempos, especialmente nos assuntos que mais lhe interessam e despertam entusiasmo, desencoste da cadeira e avance o corpo inteiro em direção à pessoa na sua frente. Essa atitude sugere envolvimento com o tema e faz parte da sua comunicação não verbal.
Gesticulações durante a entrevista de emprego

Os seus gestos serão observados durante todo o tempo.
Pensando neles, vamos começar por uma questão básica: mantenha uma boa higiene e asseio das mãos. Elas devem estar lavadas, com as unhas limpas ou pintadas (se for esse o seu estilo).
Nunca se apresente com as mãos sujas do transporte público ou com graxa de um pneu trocado. Isso depõe contra você de imediato.
Dê um aperto de mão firme para cumprimentar, mas cuidado para não esmagar os dedos do entrevistador ou entrevistadora. Não confunda firmeza com indelicadeza. Nem força com agressividade.
O inverso também é muito ruim: cumprimentar segurando apenas nas pontas dos dedos, com mão de gelatina derretida. Não passa segurança para ninguém.
Depois, durante a entrevista, mantenha as mãos apoiadas em cima da mesa ou à vista, sobre o seu colo. Nunca esconda as mãos entre as pernas ou embaixo delas.
Os gestos devem ser visíveis, decididos, sem agressividade. Não bata na mesa, muito menos fique fazendo desenhos obscenos com as mãos e os dedos no ar.
Evite manter as mãos presas, estáticas, porque isso não passa credibilidade a quem estiver te entrevistando. Movimente as mãos, sem exageros, utilizando de vez em quando gestos ilustradores, que complementam a sua fala.
Gestos complementares ajudam muito a fixar os conceitos que você está passando para os outros. Por exemplo: ao citar três qualidades profissionais, mostre três dedos e vá enumerando cada uma delas com os dedos visíveis.
Durante as dinâmicas de grupo

Sei que é mais difícil quando estamos nervosos, mas tente relaxar a musculatura de todo o corpo durante as dinâmicas de grupo.
O ideal é não pensar muito na postura mais correta e ser autêntic@, verdadeir@, sem imitações.
É claro que você não deve se comportar como se estivesse em uma festa com amigos. Para tudo há limites. Mas não se policie demais em seus gestos e posturas para não parecer um robô ou, pior ainda, uma marionete ensaiada.
Olhe nos olhos das pessoas, gesticule com liberdade, movimente-se pelo espaço, levante da cadeira, abra o peito sem parecer um chester de Natal.
Toda essa comunicação não verbal é traduzida como autoconfiança.
Alguns cuidados adicionais
Quando eu sugeri um certo cuidado para não parecer um chester com o peito emproado, não foi por mera brincadeira. Tem uma razão muito séria.
Algumas pessoas exageram na dose e abrem exageradamente o peito, empinam as costas e levantam o queixo.
Com isso, elas passam a olhar os outros de cima para baixo e, em lugar de parecerem confiantes, passam um atestado de arrogância. E ninguém gosta de pessoas arrogantes.
Outra atitude a ser evitada a todo custo (caso esta seja uma mania sua), é ficar pegando no braço dos outros enquanto fala. Isso é invasivo e, da mesma forma, ninguém gosta que invadam seu espaço.
Evite se aproximar demais gerando quase um contato corporal, falando muito colado ao entrevistador, porque certamente ele também achará isso muito invasivo e incômodo.
Espero que essas indicações te ajudem a participar melhor de entrevistas de emprego e que você conquiste uma excelente oportunidade.
Caso tenha outras dúvidas, basta escrever aqui embaixo nos comentários e eu responderei com novos artigos.
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Segue sugestão de livro que pode complementar este tema: “ENTREVISTA DE EMPREGO – Tudo Que Você Precisa Saber”
by Renato Avanzi | 4 Nov 2019 | Oratória
Caso você esteja procurando emprego, certamente está claro para você que este é um momento super importante para a sua vida.
Estar desempregado é ruim, e procurar um novo emprego gera bastante ansiedade.
As duas situações criam estresse, mas não precisa ser assim. Você pode se preparar para isso e viver essa situação de uma forma mais leve e assertiva.
Leia este artigo até o final e suas próximas entrevistas de emprego serão muito mais fáceis.
As perguntas que mais fazem em entrevista de emprego
Cada recrutador tem a sua forma de selecionar os melhores candidatos.
Alguns confiam mais em testes, outros preferem uma conversa informal durante o almoço ou café.
Tem os que adoram um questionário estruturado, outros se baseiam na análise das respostas obtidas com questões mais abertas.
Praticamente todos fazem pesquisas nas redes sociais para saber quais os seus pensamentos a respeito de fatos da atualidade, como você se posiciona diante deles e quais as suas atividades na vida pessoal.
De qualquer forma, existe um certo consenso quanto a algumas perguntas que sempre estão presentes, quer sejam feitas de maneira formal ou em um bate-papo “despretensioso”.
Quanto mais você estiver preparado para responder as indagações de forma assertiva, mais chances você terá de ficar com a vaga.
Por isso, acredite: não basta ter conhecimento e experiência. É preciso saber utilizar técnicas de oratória e apresentação para você surpreender positivamente seu entrevistador.
Veja a seguir as perguntas mais comuns e os melhores caminhos para produzir respostas adequadas.
1. Quem é você?

Parece uma questão simples, mas é extremamente complexa.
Não bastasse o fato de que você já viveu algumas décadas e selecionar o melhor desse período é difícil, o que você vai dizer mostra a sua personalidade.
Responda como você se vê, sem ufanismos, mas também sem falsa modéstia.
Selecione algumas situações que comprovem como você é no dia a dia: paciente, ansioso, com pensamento positivo, proativo, falador, introspectivo etc.
Não invente o que você não é, nem esconda suas características mais marcantes porque elas vão aparecer mais cedo ou mais tarde.
2. Quais os seus pontos fortes?

Pense neles com honestidade de propósito.
Percorra sua vida até este momento e relacione o que você tem de melhor, o que mais te ajudou a se sair bem de várias situações.
Exemplos: “a matemática, que muita gente tem dificuldade, para mim sempre foi fácil”; “administração de orçamento eu desenvolvi desde cedo, quando fiquei órfão e responsável pela manutenção da família”; “sou uma pessoa muito sociável e convivo facilmente com personalidades difíceis, como o meu ex-gestor e o meu sogro”.
Evite falar de você na terceira pessoa – “o Renato é uma pessoa de fácil convívio”. Diga “eu sou de fácil convívio” e sempre que possível acrescente uma pequena história que comprove o que está dizendo.
3. Quais os seus pontos fracos?

Mais uma vez eu recomendo: seja honesto.
Isso não significa cometer suicídio profissional. Não precisa dizer que você só começa a trabalhar de verdade depois das 11 horas ou que de manhã você é insuportavelmente mal-humorado.
Mostre consciência sobre o que você de fato percebe ser uma necessidade a ser desenvolvida em você.
Exemplos: “conheço bem a gramática inglesa, mas ainda não tenho total fluência nas conversações em inglês”; “preciso superar meu medo de falar em público e por isso me matriculei em um curso online de Oratória e Técnicas de Apresentação”; “as fórmulas no Excel não são o meu forte, por isso tenho estudado bastante para conseguir dominar essa ferramenta”.
4. Qual a sua maior realização profissional?

Nesta hora é interessante você utilizar uma técnica conhecida como STAR: Situação, Tarefa, Ação e Resultado.
Essa técnica ajuda a contextualizar suas atividades profissionais, criando um storytelling mais envolvente e com maior credibilidade para o entrevistador.
Na situação você deve explicar qual o problema que você tinha diante de você e que precisava ser resolvido.
Em tarefa você detalha o que ficou sob sua responsabilidade direta, pela qual você era uma peça fundamental.
Para a ação você destaca o trabalho em equipe, desenvolvido por você em contribuição a uma ação mais coletiva, visando o benefício da empresa como um todo.
Finalize mostrando os resultados que foram alcançados e os aprendizados que você incorporou com esta experiência.
Com esses passos, você constrói uma história interessante, mostrando de forma prática uma realização profissional.
5. Como você pretende estar dentro de cinco anos?

A principal ideia aqui é demonstrar que você planeja sua vida e não vive apenas ao sabor dos ventos e das ondas.
O acaso faz parte da vida, mas o que se espera de um profissional é que ele saiba planejar o futuro, trilhando caminhos que ofereçam menores riscos e não estejam sujeitos apenas ao aspecto “sorte”.
Deixe claro quais são as suas ambições profissionais e também as pessoais, porque uma decorre da outra.
Veja se é possível relacionar a oportunidade de emprego que você está disputando com os seus sonhos de futuro. Assim você demonstrará que estar na empresa é uma parte importante do seu planejamento.
6. Por que você se desligou da outra empresa?

Os recrutadores costumam conversar entre eles, trocando ideias e informações.
Por isso, é bom não inventar qualquer mentira. Diga o que de fato ocorreu.
Caso você tenha sido demitido, exponha o real motivo que lhe disseram ao ser desligado, sem incriminar diretamente uma pessoa.
Você pode até dizer que não havia uma boa sintonia entre o seu gestor e você, ou que as decisões tomadas você não via como adequadas do seu ponto de vista profissional.
Mas não fique dizendo que você era perseguido, que o seu chefe só protegia outro funcionário ou que a empresa foi injusta. Esses argumentos só depõem contra você.
Uma vez que tenha pedido demissão, procure mostrar de forma bem profissional quais as inadequações entre a sua expectativa de trabalho e como você enxerga que a nova oportunidade pode lhe completar.
7. Por que devemos contratar você?

Esta é uma boa deixa para você demonstrar todo o seu entusiasmo com a oportunidade.
Explique quanto você conhece da empresa (pelas pesquisas que já fez), quais os pontos que mais te agradam no desafio proposto e como você pretende contribuir com o crescimento da organização.
Caso você tenha algumas ideias, apresente. Mas tome cuidado para não expor de forma a desmerecer tudo o que foi feito na empresa até o momento. Mostre como uma ideia complementar.
Havendo alguns pontos técnicos favoráveis, relacione. Por exemplo: o segmento da empresa é exatamente o que eu procuro para praticar meus conhecimentos e especialidades; moro muito próximo e posso chegar aqui com facilidade; o horário flexível permitirá que eu faça os cursos que preciso para superar meus pontos fracos rapidamente.
Perguntas fora do convencional na entrevista de emprego

Nós selecionamos as sete perguntas mais comuns em entrevistas de emprego. Mas como já dissemos, cada selecionador tem uma estratégia e um repertório só seu, que incluirá outras perguntas relacionadas à vaga.
Mas você também está sujeito a ser bombardeado com perguntas nada convencionais.
Para elas, ninguém espera uma resposta certa, mas um raciocínio lógico e criativo.
Veja a seguir algumas perguntas que já foram feitas em entrevistas de emprego de várias empresas e pense: o que eu devo responder se me fizerem esse questionamento na entrevista de amanhã?
- O que você faria se fosse o único sobrevivente em um acidente de avião na floresta amazônica?
- Se você acordasse e tivesse 2 mil e-mails não lidos e pudesse responder apenas 300 deles, como escolheria quais iria responder?
- Quem venceria uma luta entre Homem Aranha e Batman?
- Como você descreveria a cor azul para uma pessoa cega?
- Se te pedissem para descarregar um navio cheio de balas de jujuba, o que você faria?
- Quantas pessoas voaram para Chicago no último ano?
- Qual seu personagem favorito da Disney?
- Como você organizaria um grupo de sobreviventes de um naufrágio no meio do Atlântico, dentro de um bote salva-vidas, para que todos chegassem sãos e salvos em terra firme?
- O que você faria para asfaltar a praia de Copacabana se te dessem essa missão?
- Quantas bolas de gude cabem em uma caixa de sapatos?
Além dessas, eu sugiro que você pense em algumas outras e continue preparando as melhores respostas para impressionar seus entrevistadores.
É provável que você não adivinhe todas as perguntas que podem te fazer, mas tendo treinado para algumas delas, você conseguirá fazer um pot-pourri das melhores alternativas já preparadas para responder as novidades que surgirem.
Agora é a sua vez de perguntar
Faça todas as suas perguntas que apertem os parafusos que estão dando voltas na sua cabeça. Não leve dúvidas para casa.
Lembre-se que você está participando de um processo que é extremamente importante para a sua vida, atual e futura.
O entrevistador já te acertou com uma saraivada de perguntas a seu respeito. Agora é hora de você assumir uma postura proativa e interessada na vaga e começar a fazer os seus questionamentos.
Descubra o que esperam de você, como é formada a sua equipe, qual o plano de desenvolvimento de carreira, quais os benefícios oferecidos, como são feitos os investimentos em pessoas, qual o perfil do seu gestor, as condições físicas de trabalho, qual a avaliação do clima interno da empresa e quaisquer outras dúvidas que você tiver.
Todas são legítimas de demonstram que você tem a intenção de permanecer na empresa por um bom tempo.
Além disso, o candidato que não pergunta nada, além de parecer desinteressado, denota que está desesperado pela vaga e que qualquer coisa que lhe ofereçam estará mais do que bom.

Não fui aprovado na entrevista de emprego. E agora?
Uma coisa você deve ter sempre na cabeça: entrevista de emprego é um processo seletivo para encontrar o melhor perfil para preencher uma vaga específica.
Caso você não seja aprovado, não leve isso para o lado pessoal, julgando que você é incapaz, não tem sorte ou qualquer outra bobagem desse tipo.
O que aconteceu é que você não tinha o perfil que se encaixasse de forma adequada para uma determinada vaga.
Isso não significa que você não vai conseguir se adaptar em outras vagas. Tenha calma e continue treinando para as próximas entrevistas.
Aproveite a experiência que você acabou de ter, analise seus pontos positivos e especialmente seus pontos de atenção. E aprimore suas respostas.
É dessa forma que nos desenvolvemos e nos tornamos profissionais melhores a cada dia.
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