by Renato Avanzi | 16 Mai 2016 | Oratória
[vc_row][vc_column][vc_column_text]Saiba como passei de tímido a professor de oratória e conheça diversas dicas para perder o medo de falar em público
Você já sentiu tremores incontroláveis, frio glacial na barriga e suadouro de barragem hidrelétrica antes de falar em público?
Eu já.
Eu sei que essa é uma afirmação estranha para um professor de oratória e técnicas de apresentação, mas a pessoa com mais medo de falar em público que eu conheci fui eu mesmo.
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Nesta época eu pensava que era o único a sofrer deste mal. Levei um bom tempo para descobrir que estava muito enganado.
Segundo uma pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times, o medo de falar em público é o maior receio de 41% da população, seguido pelo medo de problemas financeiros (22%) e o medo da morte (19%).
Ou seja, para muita gente, é melhor estar enterrado do que diante de um microfone para fazer um discurso.
Se você está lendo esse artigo, é provável que se enquadre nessa estatística. É provável até que, para você, falar em público seja comparável a desfilar sem roupas no sambódromo em pleno sábado de carnaval.
Mas não se preocupe, é possível perder o medo de falar em público com menos sofrimento do que você imagina, mesmo que você nunca tenha conseguido se sair bem em apresentações.
A oratória não é um dom que se adquire no nascimento, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida.
Continue lendo para saber mais sobre:
1) Falar em público não mata
2) 5 dicas para vencer o medo de falar em público
3) Por que perder o medo de falar em público é importante?
Falar em público não mata

Ninguém nunca morreu por falar em público
Eu fui uma criança tímida. Morria de medo até de aparecer na sala de casa quando havia visitas, porque sabia que iam querer conversar sobre qualquer assunto para o qual eu jamais me sentia preparado.
O pior é que, na minha escola, todos os dias a professora escolhia alguém para ir à frente da classe responder algumas perguntas sobre a lição.
Assim que a professora perguntava “quem sabe responder sobre…?”, eu tentava me esconder como uma lebre quando avista uma águia, mas era impossível. O meu nervosismo fazia a professora supor que eu não sabia nada e me transformava em uma vítima fácil.
Era exatamente o contrário. Eu era um ótimo aluno, mas a ansiedade fazia com que as questões parecessem tiradas de uma aula de grego. Obviamente, eu errava todas.
Ao voltar para casa, depois de uma tarde dessas de chamada oral, contei ao meu pai o que havia acontecido —e que sempre acontecia—, e ele me respondeu: “Filho, isso é fácil de resolver!”.
Ansioso, pedi a ele a solução. “É simples, filho, sempre que a professora perguntar quem sabe responder, você imediatamente levanta a mão”. Decepção absoluta. Como me oferecer ao sacrifício de uma chamada oral poderia me ajudar?
Continuei minha saga de sofrimento durante as aulas, tentando sobreviver aos ataques daquela águia implacável chamada professora. Muito tempo depois, cansado das humilhações diárias, resolvi seguir o conselho de meu pai.
Levantei a mão, respondi a pergunta da professora e, como por um milagre, tirei meu primeiro 10 em avaliação oral.
Com um pouco mais de calma e alguns resultados positivos depois, cheguei à conclusão de que nada de ruim acontecia quando eu mantinha minha mão esticada ao ouvir uma pergunta.
Eu não era expulso da escola, meus amigos não gostavam menos de mim e minha mãe não me batia.
Percebi o óbvio, mas que muita gente ainda não entende: falar em público não mata.
Pelo contrário, coisas boas passaram a acontecer. Passei a ser mais convidado para festas, fui mais escolhido para times de futebol e as pessoas me chamavam pelo nome.
Esta simples mudança de atitude abriu o caminho para que eu desenvolvesse cada vez mais a habilidade da oratória e perdesse aos poucos o medo de falar em público.
O que meu pai me mostrou ao me dar aquele conselho, mesmo que eu não pudesse entender na época, é que o medo de falar em público deve ser combatido com a mesma utilização de um soro antiofídico. Ou seja, você precisa do próprio veneno para se curar dele.
É necessário se expôr para superar o medo de falar em público.
Não foi de um dia para o outro que eu consegui desenvolver uma boa oratória e perder o medo de falar em público. Demandou muito esforço e dedicação. Mas eu consegui, e isso me motiva muito a ajudar os outros.
Essa experiência de superação me ajudou a desenvolver um método eficaz de ensino, e criar um curso de oratória e técnicas de apresentação. Com essa metodologia, já realizei treinamentos com executivos de grandes empresas, como VolksWagen, Coca-Cola e Vivo, e os resultados têm sido bem positivos.
Como já disse, sei que não é fácil, mas por experiência própria posso falar que é possível. Algumas técnicas ajudam e muito.
Continue lendo para saber mais sobre como desenvolver uma boa oratória e vencer o medo de falar em público.
5 dicas para vencer o medo de falar em público
1) Levante o braço e se exponha

Em todas as ocasiões em que for solicitado e mesmo naquelas em que você não foi o escolhido, ofereça-se para apresentar suas ideias, projetos ou qualquer outro assunto. Isso traz mais conforto para quando a apresentação for necessária. Evite esconder-se ou transferir a responsabilidade.
Você pode ler todos os manuais de oratória, fazer cursos e mais cursos, mas não vai resolver o problema se não praticar.
Comece em situações sem importância, com desconhecidos, em que uma falha não vai comprometer nada na sua vida. Então vá aumentando a “dificuldade” do exercício como em um jogo de vídeo game.
Não é possível definir quando se passa a dominar a arte da oratória. Pode acontecer após 10, 20, 50 ou 100 apresentações. Cada pessoa pega o jeito em um ritmo diferente.
O importante é manter a perseverança. Não desista se nas primeiras vezes as palavras não saírem da sua boca como você esperava. É normal! Com a prática, a tensão sobre cada apresentação diminui, afinal ela passa a ser só mais uma.
Continue tentando sempre e uma hora você vai descobrir como perder o medo de falar em público.
2) Encare toda apresentação como uma oportunidade
Algumas pessoas se escondem de apresentações como camaleões na floresta. Se fingem de mortas, mudam de cor e param de respirar para não ter que falar em público.
Isso acontece porque encaram esse momento como um castigo. “Por que eu?”, se perguntam.
A tensão se amplifica quando vemos cada situação de apresentação como uma tragédia a que fomos destinados.
A solução é mudar de atitude diante dessas ocasiões. Olhe esses momentos como uma oportunidade que lhe foi concedida, um prêmio que pode resultar em uma promoção de cargo, desenvolvimento de carreira e até aumento de salário.
Ao ser visto por muitos com boas apresentações, seu nome será destacado entre os demais funcionários da empresa. Boas coisas acontecem com quem se expõe e permite ser visto.
3) O julgamento dos outros não te leva para a cadeia
Já parou para pensar que um dos principais motivos do medo de falar em público é pensarmos no que os outros vão falar ao nosso respeito? O julgamento do público pode ser apavorante.
Mas não deveria. A verdade é que, na maioria das vezes, a única pessoa preocupada com seus erros é você mesmo. Em geral, quem assiste a uma apresentação não presta realmente atenção aos detalhes, e a maioria das falhas passa despercebida.
O público sabe como é complicado se apresentar, tende a compreender as dificuldades de quem está “lá na frente”, e pode até mesmo se solidarizar com sua situação.
Além disso, é importante apresentar suas ideias mesmo que pareçam absurdas para o senso comum.
Leonardo DaVinci foi considerado louco por desenvolver estudos de coisas desconhecidas na época do Renascimento, como o helicóptero, a captação de energia solar, a calculadora e muito mais. Já pensou se ele tivesse queimado suas anotações por medo da crítica?
Já houve um tempo em que palavras podiam levar uma pessoa à cadeia ou à forca. Mas as coisas mudaram.
Exponha sua opinião sempre. Não importa que discordem. Continua sendo sua opinião e ela é válida. Apenas cuide para que seu posicionamento não seja inflexível a ponto de não aceitar quando estiver errado.
Em uma empresa, a ousadia em apresentar ideias inovadoras, que outros teriam medo de falar, costuma ser vista de maneira positiva. Se você acredita em uma ideia, não tenha receio de torná-la pública. Um dos segredos da oratória é a convicção no que se está falando.
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4) A unanimidade é uma ficção
Outra forma de observar o medo da crítica é entender (e não apenas ouvir!) que não existe unanimidade. Nunca. Quando queremos conquistar a aprovação unânime de todo o público, isso causa nervosismo e prejudicamos a nossa oratória.
Tente pensar em alguém que todas as pessoas gostem. Leve o tempo que quiser. Pensou? Espero que não tenha encontrado ninguém, porque qualquer nome que tenha lhe ocorrido teve opositores.
Jesus Cristo foi crucificado. Nelson Mandela passou grande parte de sua vida preso. Buda Siddhartha Gautama foi considerado louco por representantes de diversas religiões.
Pare de perder seu tempo, pois você não vai achar.
Agora invista alguns segundos na seguinte reflexão: quais são as pessoas que ninguém gosta? Vou poupar o seu tempo: não existe ninguém. Até presos perigosos, cumprindo penas por crimes hediondos, recebem visitas da mãe, dos filhos, da mulher ou do marido.
Portanto, coloque na sua cabeça que perseguir uma aceitação unânime só pode te levar à frustração. Contente-se em agradar a maioria ou apenas o seu público de interesse.
Mesmo sem assistir à próxima vez que você vai falar em público, posso afirmar: alguns vão gostar, outros não.
Por isso, o que vão pensar de você? Não importa. Apesar dos descontentes, a vida continua.
5) Crie um estoque de assuntos
Uma das coisas que mais inibe é não ter assunto para conversar com os outros. Estou me referindo aos mais tímidos, mas essa aflição atinge também os extrovertidos em algumas situações.
“Esquentou, né?” “É, mas parece que vai chover!”. Essas parecem ser as únicas frases possíveis em algumas situações. Depois desse longo e proveitoso diálogo, só resta olhar fixamente para o painel de andares e rezar para que o elevador vá direto do 14º para o térreo.
No entanto, a oratória também deve ser treinada em situações cotidianas. É preciso saber ter conversas desimportantes com qualquer um para falar bem em público.
O que você pode fazer é montar o seu estoque pessoal de assuntos. Todos os dias, antes de sair de casa, leia pelo menos as manchetes dos jornais, ou então ouça uma rádio de notícias. Assista a um canal de documentários. Tenha uma fonte de temas para comentar com os outros.
Para não começar a praticar com colegas de trabalho, tente com pessoas fora do seu relacionamento profissional, como frentistas de posto de gasolina, vendedores, secretárias, etc.
Você vai perceber que é mais fácil do que parece manter um assunto com alguém.
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Por que perder o medo de falar em público é importante?
A essa altura, você pode estar pensando que não vale a pena todo o esforço necessário para perder o medo de falar em público e desenvolver uma boa oratória.
Afinal, você teve este medo durante a sua vida inteira e chegou até aqui, certo? Errado.
Por mais que você tenha conseguido fazer um bom trabalho até o momento, mesmo se apavorando em cada vez que teve que se apresentar em público, tudo poderia ter sido muito mais fácil.
Pode acreditar: os conhecimentos técnicos da sua profissão não são os únicos responsáveis pelo avanço de sua carreira. Conhecer suas funções e desempenhá-las bem não passam de suas obrigações.
O que fará muita diferença são os relacionamentos que você vai conseguir desenvolver.
Imagine que você é um dos muitos administradores trabalhando em uma empresa. Em um momento surge uma oportunidade de promoção, em que ocorre um empate técnico entre três administradores. Todos têm o mesmo tempo de trabalho, formação e especializações. Quem ganha? Aquele que se mostrou mais, porque terá seu nome lembrado por mais gente.
Ninguém é obrigado a ser extrovertido, amar oratória e se divertir ao falar em público. No entanto, mesmo que você não goste, você vai precisar fazer isso muitas vezes ao longo da sua vida.
Apresentações de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em faculdades, bancas de mestrado e doutorado, apresentações de projetos corporativos, aulas, cursos, negociações, discursos de formatura e vendas são apenas alguns exemplos de situações em que a oratória se faz necessária.
Portanto, você tem duas opções: conviver com o medo e perder diversas boas oportunidades; ou arregaçar as mangas e começar a praticar a sua oratória.
Conclusão
Perder o medo de falar em público não é fácil. Requer muito esforço, força de vontade e prática. Mas é possível, e nós da Widoox estamos trabalhando muito para ajudar você nesta empreitada.
Vamos então lembrar algumas dicas deste artigo:
1) Levante os braços e se exponha. Quanto mais você falar, menos nervoso fica
2) Encare toda apresentação como uma oportunidade. Enxergar a situação como um castigo só atrapalha a sua oratória
3) O julgamento dos outros não te leva para a cadeia. Preocupe-se menos com o que os outros vão pensar de você e acredite em suas ideias
4) É impossível agradar a todos. Esqueça a unanimidade
5) Crie um estoque de assuntos. Conversar com desconhecidos ajuda a praticar a oratória e é um bom caminho para perder o medo de falar em público
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E não se esqueça: agora é o melhor momento para você começar a praticar tudo o que viu aqui. Qualquer um pode abandonar a timidez e dominar a arte da oratória.
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Veja também:
Como perder o medo de falar em público
Exercícios de oratória que você pode praticar no dia a dia
Comunicação não verbal: 4 pontos fundamentais
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by Renato Avanzi | 16 Mai 2016 | Desenvolvimento Profissional
Praticar uma boa comunicação assertiva pode fazer você se destacar tanto na carreira como na vida pessoal
Muita gente associa a palavra assertiva com o conceito de certo ou errado. Mas não é bem assim. É possível ser bastante assertivo, mesmo estando errado. Não entendeu? A gente explica.
A comunicação assertiva se dá quando você consegue passar uma mensagem com segurança, sem dúvidas ou falhas. Ou seja, basta que o emissor seja claro o suficiente para que o receptor entenda o recado de forma correta.
Não ter uma comunicação assertiva pode causar muitos conflitos e mal entendimentos, estragar negócios, clientes e amigos, pois uma comunicação não assertiva pode gerar ressentimentos e hostilidade. Lembre-se: a assertividade é uma característica fundamental da boa oratória.
Ter um bom diálogo é essencial para qualquer profissional que deseja conquistar uma carreira de sucesso. Siga estas dicas e aprenda a se comunicar assertivamente em qualquer lugar e com todos os tipos de pessoas.
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Comunicação assertiva: cinco atitudes
1 – Diga o que pensa e o que deseja

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Todo mundo tem o direito de dizer o que pensa. Não se trata apenas de uma condição humana, mas de um preceito garantido pela constituição brasileira. A liberdade de expressão deve ser praticada por qualquer cidadão que tenha uma opinião formada e deseja compartilhá-la com os demais.
Você pode estar errado em seu ponto de vista, seus argumentos podem ser derrubados, sua posição pode ser contrária à da maioria, mas ainda assim você tem o direito de defender suas ideias.
E porque você deve dizer o que pensa e deseja? Para trabalhar e viver melhor. Veja um exemplo: seu gestor entrega uma pasta cheia de novos trabalhos que devem ser feitos até amanhã. Sua mesa já está cheia de outros assuntos urgentes, mas você não diz nada e aceita.
Acontece que você sabe que não será possível cumprir o prazo. Se você não tiver uma comunicação assertiva, não disser ao chefe que o tempo é pouco e que há outras prioridades, você continuará responsável pela tarefa e ao não entregar passará um atestado de incompetência profissional.
Por isso, é sempre recomendável que você expresse a sua visão antes que seja tarde demais e as consequências sejam muito piores do que enfrentar seu gestor logo de cara.
2 – Respeito aos outros e a si mesmo

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Apesar do direito de dizer o que pensa, praticar uma comunicação assertiva não significa falar tudo o que passa pela cabeça. Não aguentaríamos viver em uma sociedade em que absolutamente tudo o que é pensado é dito.
Imagine se o gestor dissesse logo de manhã cedo, no início do expediente, tudo o que pensa da equipe. Ninguém mais trabalharia com produtividade, porque a moral estaria abaixo da linha do horizonte.
Agora inverta o lado dessa história e reflita sobre o que aconteceria se os funcionários dissessem exatamente o que pensam do chefe para ele. Todos estariam desempregados antes de vencer o período de experiência.
A comunicação assertiva deve ajudar a expor tudo o que a pessoa pensa e deseja, desde que haja coerência com o assunto e relevância para o objetivo. Todos têm o direito de ter uma opinião, mas não significa que ela deva ser manifestada, especialmente quando não tem qualquer relação com o que está em questão.
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3 – Objetivo claro a ser conquistado

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A comunicação assertiva deve ser utilizada especialmente para atingir objetivos bem definidos. Não há porque se preocupar em ser assertivo em uma conversa de happy hour com os amigos, quando o assunto é o futebol de domingo.
No ambiente profissional nós temos objetivos claros que devem ser cumpridos porque fazem parte da nossa descrição de funções, das metas a serem conquistadas e como impactarão na nossa avaliação de desempenho.
Portanto, chegar ao melhor resultado faz parte do que se espera de cada um de nós como profissionais competentes. A comunicação assertiva ajuda tanto no seu papel de gestor, quanto de subordinado.
Como chefe, solicite algo à sua equipe de forma assertiva, respeitosa e sem hesitação assegura que todos os pontos sejam desenvolvidos e até mesmo superados.
Como funcionário, interaja com seu chefe com assertividade permitindo que você conquiste respeito por contribuir com sugestões e alerte para possíveis problemas que não foram vistos anteriormente.
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4 – Vá direto ao ponto

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De nada adianta falar sem parar se o que você diz não tem sentido. Enrolar, também, não é uma boa estratégia, até porque a falta de argumentos é facilmente percebida.
Para ser assertivo, você deve ser direto, evitando rodeios desnecessários. Quando damos muitas voltas no assunto, demorando para chegar ao ponto central que precisa ser tratado, deixamos os interlocutores tontos, perdidos e confusos.
Quando você quiser solicitar férias ao seu gestor, vá até ele, diga qual é o seu objetivo e explicite os seus motivos. Isso é ir direto ao ponto.
Ao contrário, entrar na sala dele, ficar perguntando como está o trabalho, se está aumentando, se vai continuar agitado e sair pensando que o chefe não vai autorizar sua saída não é nada assertivo. Imaginar a reação do outro não é a realidade, é apenas uma ficção dela.
Mas cuidado para sua fala não ser confundida com um posicionamento agressivo, que demonstra julgamentos, inferências, ataques, imposição de opiniões e inflexibilidade.
5 – No menor tempo possível para agilizar a vida

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Tenha sempre em mente que tempo é dinheiro. Portanto, não desperdice os seus minutos, nem os dos outros. Quanto mais você demora para expor suas ideias, maiores serão as dificuldades enfrentadas.
Caso você tenha uma sugestão a dar, não deixe para depois porque outros poderão se manifestar antes, com a mesma ideia, e você perderá a autoria dela. Já aconteceu de pensar algo, deixar para dizer mais tarde na reunião e no meio dela alguém rouba seus pensamentos e ainda por cima ficar com todo o mérito?
Quando se diz tudo logo de cara, evita-se retrabalho e as tarefas são realizadas em menos tempo. Isso reduz, inclusive, a ansiedade. Ficar pensando no que poderia ter dito e quando haverá uma nova oportunidade gera um desgaste emocional muito grande.
Leve em consideração também um ponto importante nessa questão do menor tempo possível: o contexto. Existe hora certa para se comunicar assertivamente.
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Conheça as 5 principais características da boa oratória
Comunicação não verbal: 4 pontos fundamentais
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by Renato Avanzi | 16 Mai 2016 | Desenvolvimento Profissional
Saiba como escrever um email profissional de maneira assertiva, sem gastar o seu tempo nem o dos outros
Como boa parte das pessoas, você também deve sofrer bastante com os emails profissionais que recebe. Além da quantidade que, em geral, é muito exagerada, existe outro problema constante relacionado à qualidade dos textos.
Mas sempre é bom fazer uma autocrítica e se perguntar: “eu mesmo escrevo email profissional pensando em facilitar a vida de quem recebe?” Muito provavelmente a resposta será “nem sempre”.
Por isso, acompanhe alguns alertas e orientações para deixar seu texto mais eficiente.
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A quantidade de emails mata qualquer um

Não lote a caixa de entrada dos colegas
Ninguém tem tempo sobrando na sua agenda diária para ler todas as coisas que chegam na caixa postal eletrônica. Isso é um problema que só pode ser resolvido de uma maneira: seleção do que é essencial e do que pode ser deixado para mais tarde ou para nunca mais.
Portanto, não maltrate as pessoas. Ajude-as a lerem apenas o que interessa. A lógica do envio do email profissional é endereçar exclusivamente para quem está envolvido com o assunto.
Quando necessário, copie apenas aquelas pessoas que devem ter ciência sobre o que está acontecendo. Jamais inverta a ordem mandando para quem não pode fazer nada e copiando o responsável, porque isso complica o entendimento das pessoas e o trabalho acaba não saindo. Lembra do ditado “cachorro que tem vários donos morre de fome”?
Da mesma forma, quando você receber um email profissional, responda apenas para quem enviou. Nunca envie seus comentários para todos. A opção “responder a todos” deve ser utilizada somente quando, de fato, todos os copiados forem fazer um uso direto do seu conteúdo.
Pessoalmente estou cansado de receber e-mails contendo apenas “OK”, “agradeço o envio” ou “obrigado pelo convite” de 20 ou 30 pessoas que estão respondendo para quem enviou com cópia para todos. Isso é o fim do mundo. Porque eu teria que saber se alguém irá ou não a um evento?

Pegue leve no tamanho de seu email profissional
Os segredos para ser claro no email profissional
Um texto de e-mail deve esclarecer todos os pontos relacionados ao assunto, para evitar que outros e-mails precisem ser enviados pedindo informações complementares.
Para ser claro, muitas vezes é necessário até mesmo ser redundante. Por exemplo: “na sexta-feira pela manhã, 20/maio/2016, às 8h”. Este recurso deve ser utilizado para evitar que ocorram mal-entendidos.
Perceba que ao citar na sexta-feira ficaria subentendido que é a próxima e, portanto, não haveria necessidade de explicitar o dia 20 de maio. Mas como você não sabe exatamente quando o e-mail será lido, vale a pena reforçar.
Da mesma forma, quando escrevemos 8h só pode ser da manhã, porque à noite seria 20h, mas as duas informações se somam em favor da clareza.
Sempre que possível coloque referências no texto que orientem os destinatários. Por exemplo: número da ordem de serviços, cor da pasta de documentos, código do produto, link de acesso à informação, localização do parágrafo na petição, indicação de locais próximos ao endereço e muito mais. Isso economiza o tempo da realização de alguma tarefa.
Email cordial tem mais chance de ser bem interpretado
Formas de tratamento bem utilizadas, em geral, predispõem o leitor a um comportamento mais favorável. Muita gente é tão direta ao ponto que passa a imagem de agressividade.
Recomendo seriamente que seja utilizado o nome da pessoa na abertura do texto, precedido de um tratamento específico conforme o caso. Advogados e médicos gostam de ser chamados de doutor, professores se sentem honrados com sua profissão, assim como militares e eclesiásticos preferem ouvir seus cargos antes do nome.
Muitas vezes, dependendo de quem vai receber, utilizar um “prezado” ou “senhora”, além do cargo ocupado e a profissão podem deixar as portas da mente mais abertas.
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Há algumas palavrinhas mágicas que devem ser utilizadas sempre: por favor e obrigado. Mesmo que se pense que a pessoa que vai receber tem a obrigação de fazer determinada tarefa, não custa nada solicitar um favor e, pode apostar, a receptividade será muito maior.
Também é simpático disponibilizar formas de contatar você para que a pessoa possa solicitar mais esclarecimentos se necessário: celular, telefone, endereço, Whatsapp. Muitas vezes estes dados não estão na assinatura do e-mail corporativo.
Tempo: o senhor da razão e da paciência

Não perca o seu tempo, nem o dos outros
Tempo pode ser dinheiro, mas também é algo muito mais valioso. Tão importante que é escasso e não pode ser reposto.
Ler email profissional consome tempo da agenda de qualquer pessoa. Ou seja, consome a vida. Por isso, quanto mais objetivo e direto ao ponto você for, melhor para todo mundo. O grande segredo são os textos curtos. Eles evitam que seu destinatário durma durante a leitura.
Caso algo tenha que ser escrito em muitas linhas, pense antes se não é melhor falar pessoalmente. Cada vez menos as pessoas se prontificam a ler textos muito longos. E se não será lido, para que enviar?
Sob a mesma preocupação de poupar o tempo alheio, resuma o assunto logo no primeiro parágrafo. Assim você garante que a pessoa ficará inteirada do assunto.
Outra dica importante, ainda relacionada ao relógio, é definir corretamente todos os prazos. Por exemplo: sexta-feira, até 11h ou na primeira semana de junho. Evite: “ainda hoje” porque 23h59min ainda é hoje; “primeiro horário” porque você não sabe que horas a pessoa começa a trabalhar; “assim que possível” porque podem te dizer “só no ano que vem”; ou “urgente” que já perdeu a credibilidade porque tudo é para ontem.
6 perguntas para garantir um bom email profissional
Complementando a lógica da clareza, ao terminar de escrever um email profissional você deve fazer uma releitura para verificar se tudo o que é essencial está descrito.
Para isso, faça seis perguntas fundamentais:
- Qual é o assunto?
- O que precisa ser feito?
- Como deve ser feito?
- Quem é responsável por fazer?
- Quando deve fazer?
- Onde deve acontecer?
Caso todas essas perguntas sejam respondidas com informações suficientes para que o destinatário possa compreender integralmente a mensagem, pode ter certeza: seu e-mail atingirá o objetivo.
No entanto, caso o assunto exija outros esclarecimentos, limite-se a responder apenas um único e-mail com dúvidas. Daí para frente, esclareça pessoalmente ou fale pelo telefone, mas faça um contato direto.
Email profissional é ótimo e facilita a vida, mas nunca será melhor do que um contato direto.
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by Renato Avanzi | 16 Mai 2016 | Desenvolvimento Profissional
Toda empresa tem a sua cultura organizacional e adaptar-se a ela é importante para trabalhar com produtividade
Sabendo o que é cultura organizacional e o que ela representa, fica mais fácil mergulhar no universo próprio da organização.
Os conceitos da cultura organizacional
Existem algumas definições que variam de acordo com a ciência que a estuda. Para a sociologia, cultura é um “conjunto de atributos e valores que são aprendidos, desenvolvidos e partilhados pelos indivíduos de um determinado grupo, empresa ou país, e que confere uma identidade própria a ele”.
Todo agrupamento humano possui a sua cultura, inclusive os empreendimentos produtivos, quer sejam industriais, comerciais, de serviços ou extrativistas.
Os valores estão por trás de todas as culturas e eles também determinam a forma de agir de cada profissional. Para trabalhar em um empreendimento religioso os comportamentos esperados são de uma natureza. Para atuar em uma indústria são outros completamente diferentes.
Não se trata apenas de atividades distintas, mas de formas opostas de atuar. Isso significa que se você sair de um emprego e for para outro, provavelmente precisará se adaptar à cultura e forma de trabalhar do seu novo empregador.
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Identidade X Cultura organizacional
Alguns estudiosos tratam a identidade da empresa e a sua cultura organizacional como sinônimos. Outros entendem que existe uma diferença.
Minha preocupação não é com as definições teóricas das diversas linhas de pesquisa, mas com o entendimento dos significados para podermos agir sobre o fato.
Na minha concepção, a identidade é o jeitão da empresa ser, como ela desenvolve as suas atividades e como seus gestores e colaboradores agem.
A cultura organizacional, por sua vez, é representada pelos valores praticados diariamente. Portanto, há muita semelhança e complementariedade entre os dois conceitos.
Os seus valores e os da empresa
O mais importante é entender que os seus valores pessoais devem ser semelhantes aos da empresa para que você não precise se violentar diariamente fazendo algo que não se afina com o seu jeitão, nem com a sua criação familiar.
Minha recomendação é que você procure e permaneça em organizações que comungam do mesmo credo que o seu. Caso contrário, algumas consequências são previsíveis:
- Você não aguentar o tranco e pedir demissão
- A empresa não enxergar um aliado em você e te mandar embora
- E a pior de todas: você trabalhar infeliz todos os dias.
A cultura do brasileiro e um jeito melhor de ser
Durante muito tempo a característica mais destacada a respeito do brasileiro era seguir a “Lei de Gerson”, um apelido dado ao desejo de levar vantagem em tudo, que nasceu com um comercial de televisão protagonizado pelo ex-jogador de futebol Gerson.
Em paralelo, um traço da nossa cultura é o “jeitinho” que na verdade significa encontrar um paliativo para resolver temporariamente os problemas. O temporário vira permanente e o problema jamais será solucionado.
Minha sugestão é que você rompa com esse círculo vicioso e passe a ser proativo como profissional, assumindo uma postura de intraempreendedor dentro da organização, em busca de soluções definitivas que resolvam de vez os desafios que surgirem.
Mantenha dentro da empresa uma postura afinada com a cultura do negócio e não com a fama pejorativa do brasileiro que se manifesta ainda pelo imediatismo, desperdício e falta de assertividade.
Cultura e identidade não são imutáveis
Apesar de algumas pessoas pensarem que a cultura organizacional é eterna, isso não é uma verdade na prática.
Quem trabalha em órgãos públicos e em multinacionais sabe bem disso. Mesmo que a empresa seja centenária, seu jeitão de trabalhar e se comportar dentro do mercado pode ser alterado com o tempo, em função da sua liderança.
Por exemplo, quando assume um novo governador o que passa a prevalecer é a cultura que ele implanta a partir da sua posse. Da mesma forma, quando chega um novo presidente vindo de outro país e de outra cultura, muita coisa é alterada na forma de trabalhar.
Estou mostrando isso para dizer que você deve ter flexibilidade como profissional para se adaptar a mudanças na cultura organizacional da empresa, sem perder a sua produtividade.
Tente alinhar-se ao máximo ao novo gestor para entender quais são as convicções dele. Isso vai facilitar muito a sua adaptação. Provavelmente alguns aspectos anteriores serão mantidos e você precisará se acostumar apenas com certas mudanças.
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by Renato Avanzi | 9 Mai 2016 | Desenvolvimento Profissional
A ética no trabalho é fundamental para uma carreira consistente
O conceito de ética não é único, nem pode ser definido em poucas palavras. Pouco importa, porque o objetivo deste artigo não é encontrar uma explicação definitiva.
O que você vai ler aqui são as implicações de ter ou não ter ética no trabalho e como isso pode impactar sua vida pessoal.

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A ética no trabalho e os limites de cada um
O que é a ética?
De acordo com o filósofo, jornalista e advogado Clóvis de Barros Filho, ética é um conjunto de regras sociais que orientam o comportamento dos indivíduos dentro de um grupo. A ética, portanto, segue algumas regras pré-estabelecidas de convivência em favor do bem coletivo.
Por outro lado, a moral é algo que pertence ao indivíduo, construída a partir dos valores da sua criação desde a mais tenra idade. Ainda segundo Clóvis, a moral é aquilo que você não faria mesmo que fosse invisível e não pudesse ser julgado por seus atos.
Quando pensamos no mundo empresarial, a ética está relacionada à cultura organizacional e, logicamente, aos valores dos seus gestores.
Fica mais fácil entender por meio de um exemplo. A Volkswagen, uma empresa de origem alemã, de padrões sempre muito rígidos, recentemente assumiu que instalou em seus veículos um equipamento eletrônico para fraudar a fiscalização ambiental em vários países.
Essa atitude foi deliberada, planejada e assumida como uma alternativa para lucrar mais no mercado automobilístico.
Pode-se perguntar: onde estavam os limites éticos da montadora de automóveis alemã? Até onde seus gestores iriam para arrecadar mais dinheiro, promovendo uma agressão ao meio ambiente onde eles próprios, seus filhos e suas famílias vivem?
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Até onde a ética orienta as suas ações
Nós somos os valores que praticamos. E nos revelamos a partir da ética que seguimos.
Talvez os operários da Volkswagen não conhecessem a finalidade do equipamento que montavam nos veículos e, por isso, não revelaram a ninguém o que estava acontecendo.
Mas imagine se você estivesse no lugar de um engenheiro de produção da montadora e tivesse plena consciência dos efeitos danosos do equipamento. Você ficaria calado para manter seu emprego ou denunciaria a fraude?
Não quero julgar levianamente ninguém, mas a verdade é que se você compactua com uma farsa, você também é um farsante. Caso se omita diante de um crime, você também é criminoso.
Pode parecer forte demais dizer isso, além do que os motivos que levam as pessoas a adotarem uma posição profissional ou pessoal é muito particular e diz respeito a cada um. Mas não se pode ignorar que todas as decisões têm um peso e uma consequência que pode ser muito grave.
Quando você toma um partido diante dos fatos, você compactua com os agentes da ação e faz parte das implicações que ela provocará.
Acima da ética para salvar o emprego
Vou relembrar outro caso antigo, que fala muito sobre ética no trabalho, o do Edifício Palace II, construído pela Construtora Sersan, do falecido deputado Sérgio Naia. O prédio recém erguido no Rio de Janeiro veio abaixo, soterrando os sonhos da casa própria de inúmeras clientes que foram atingidos por um verdadeiro terremoto emocional.
Os laudos oficiais sobre a tragédia mostraram que o motivo foi a utilização de materiais inferiores às especificações exigidas por aquela edificação.
Certamente alguém deu a ordem e várias pessoas na estrutura organizacional cumpriram, mesmo sabendo que os insumos utilizados não estavam corretos.
Até onde deve ir a sua ética para manter o seu emprego?
Siga seus padrões éticos para ser feliz
Novamente insisto, não estou interessado em dar lições de ética, muito menos determinar padrões que devem servir de modelo para quem quer que seja. Mas é certo que agir contra os seus princípios não vai deixá-lo feliz, muito menos realizado.
Os valores da empresa e os seus devem ser, no mínimo, semelhantes. As questões éticas também.
É muito difícil deitar a cabeça no travesseiro de dormir relaxadamente atuando de forma contrária às suas crenças. Minha sugestão, portanto, é que você só se submeta a realizar tarefas nas quais você acredita minimamente.
A firmeza de caráter é um indicador de ética
Alguns gestores costumam testar os limites éticos de seus funcionários, propondo ações que colocam em cheque a integridade do caráter.
Vários compradores de empresas são experimentados para verificar sua ética no trabalho e no fechamento de negócios, com fornecedores fictícios que oferecem propina em troca da aprovação das suas propostas.
O Brasil, infelizmente, vive uma crise ética na política, que se estende para todos os demais setores da sociedade, fazendo com que seja difícil determinar quais são as fronteiras entre o aceitável e o correto.
Isso não significa, no entanto, que todos os brasileiros sejam corruptos, antiéticos e sem moral.
Algumas maneiras de mostrar ética no trabalho
Existe uma citação antiga que diz: “não basta que a mulher de Cesar seja virtuosa, ela precisa parecer ser virtuosa”. Isso está relacionado à imagem e à comprovação dos fatos.
Muitas vezes não basta que você seja ético, é preciso mostrar isso. Seguem algumas dicas para demonstrar ética no trabalho:
- Denuncie todo comportamento antiético que você identificar na empresa, desde que tenha certeza dos fatos e consiga provar com documentos ou dados
- Recrimine qualquer pessoa que aja inadequadamente, não importando sua posição hierárquica. Pode ser que você perca o emprego, caso o denunciado por você seja o mandachuva, mas pense bem se você quer continuar trabalhando em uma organização comandada por indivíduos execráveis
- Aja sempre de acordo com os seus princípios e valores, ainda que a situação se mostre mais propensa a seguir em outra direção
- Um excelente indicador de uma boa ética é avaliar se as suas ações respeitam os direitos e a individualidade dos outros. Caso prejudique alguém deliberadamente, pode ter certeza de que não se trata de uma prática elogiável
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