Como eu venci o medo de falar em público

Como eu venci o medo de falar em público

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Saiba como passei de tímido a professor de oratória e conheça diversas dicas para perder o medo de falar em público

Você já sentiu tremores incontroláveis, frio glacial na barriga e suadouro de barragem hidrelétrica antes de falar em público?

Eu já.

Eu sei que essa é uma afirmação estranha para um professor de oratória e técnicas de apresentação, mas a pessoa com mais medo de falar em público que eu conheci fui eu mesmo.

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Nesta época eu pensava que era o único a sofrer deste mal. Levei um bom tempo para descobrir que estava muito enganado.

Segundo uma pesquisa feita pelo jornal inglês Sunday Times, o medo de falar em público é o maior receio de 41% da população, seguido pelo medo de problemas financeiros (22%) e o medo da morte (19%).

Ou seja, para muita gente, é melhor estar enterrado do que diante de um microfone para fazer um discurso.

Se você está lendo esse artigo, é provável que se enquadre nessa estatística. É provável até que, para você, falar em público seja comparável a desfilar sem roupas no sambódromo em pleno sábado de carnaval.

Mas não se preocupe, é possível perder o medo de falar em público com menos sofrimento do que você imagina, mesmo que você nunca tenha conseguido se sair bem em apresentações.

A oratória não é um dom que se adquire no nascimento, mas uma habilidade que pode ser desenvolvida.

Continue lendo para saber mais sobre:

1) Falar em público não mata
2) 5 dicas para vencer o medo de falar em público
3) Por que perder o medo de falar em público é importante?

Falar em público não mata

Ninguém nunca morreu por falar em público

Ninguém nunca morreu por falar em público

Eu fui uma criança tímida. Morria de medo até de aparecer na sala de casa quando havia visitas, porque sabia que iam querer conversar sobre qualquer assunto para o qual eu jamais me sentia preparado.

O pior é que, na minha escola, todos os dias a professora escolhia alguém para ir à frente da classe responder algumas perguntas sobre a lição.

Assim que a professora perguntava “quem sabe responder sobre…?”, eu tentava me esconder como uma lebre quando avista uma águia, mas era impossível. O meu nervosismo fazia a professora supor que eu não sabia nada e me transformava em uma vítima fácil.

Era exatamente o contrário. Eu era um ótimo aluno, mas a ansiedade fazia com que as questões parecessem tiradas de uma aula de grego. Obviamente, eu errava todas.

Ao voltar para casa, depois de uma tarde dessas de chamada oral, contei ao meu pai o que havia acontecido —e que sempre acontecia—, e ele me respondeu: “Filho, isso é fácil de resolver!”.

Ansioso, pedi a ele a solução. “É simples, filho, sempre que a professora perguntar quem sabe responder, você imediatamente levanta a mão”. Decepção absoluta. Como me oferecer ao sacrifício de uma chamada oral poderia me ajudar?

Continuei minha saga de sofrimento durante as aulas, tentando sobreviver aos ataques daquela águia implacável chamada professora. Muito tempo depois, cansado das humilhações diárias, resolvi seguir o conselho de meu pai.

Levantei a mão, respondi a pergunta da professora e, como por um milagre, tirei meu primeiro 10 em avaliação oral.

Com um pouco mais de calma e alguns resultados positivos depois, cheguei à conclusão de que nada de ruim acontecia quando eu mantinha minha mão esticada ao ouvir uma pergunta.

Eu não era expulso da escola, meus amigos não gostavam menos de mim e minha mãe não me batia.

Percebi o óbvio, mas que muita gente ainda não entende: falar em público não mata.

Pelo contrário, coisas boas passaram a acontecer. Passei a ser mais convidado para festas, fui mais escolhido para times de futebol e as pessoas me chamavam pelo nome.

Esta simples mudança de atitude abriu o caminho para que eu desenvolvesse cada vez mais a habilidade da oratória e perdesse aos poucos o medo de falar em público.

O que meu pai me mostrou ao me dar aquele conselho, mesmo que eu não pudesse entender na época, é que o medo de falar em público deve ser combatido com a mesma utilização de um soro antiofídico. Ou seja, você precisa do próprio veneno para se curar dele.

É necessário se expôr para superar o medo de falar em público.

Não foi de um dia para o outro que eu consegui desenvolver uma boa oratória e perder o medo de falar em público. Demandou muito esforço e dedicação. Mas eu consegui, e isso me motiva muito a ajudar os outros.

Essa experiência de superação me ajudou a desenvolver um método eficaz de ensino, e  criar um curso de oratória e técnicas de apresentação. Com essa metodologia, já realizei treinamentos com executivos de grandes empresas, como VolksWagen, Coca-Cola e Vivo, e os resultados têm sido bem positivos.

Como já disse, sei que não é fácil, mas por experiência própria posso falar que é possível. Algumas técnicas ajudam e muito.

Continue lendo para saber mais sobre como desenvolver uma boa oratória e vencer o medo de falar em público.

5 dicas para vencer o medo de falar em público

1) Levante o braço e se exponha

Medo de falar em público

Em todas as ocasiões em que for solicitado e mesmo naquelas em que você não foi o escolhido, ofereça-se para apresentar suas ideias, projetos ou qualquer outro assunto. Isso traz mais conforto para quando a apresentação for necessária. Evite esconder-se ou transferir a responsabilidade.

Você pode ler todos os manuais de oratória, fazer cursos e mais cursos, mas não vai resolver o problema se não praticar.

Comece em situações sem importância, com desconhecidos, em que uma falha não vai comprometer nada na sua vida. Então vá aumentando a “dificuldade” do exercício como em um jogo de vídeo game.

Não é possível definir quando se passa a dominar a arte da oratória. Pode acontecer após 10, 20, 50 ou 100 apresentações. Cada pessoa pega o jeito em um ritmo diferente.

O importante é manter a perseverança. Não desista se nas primeiras vezes as palavras não saírem da sua boca como você esperava. É normal! Com a prática, a tensão sobre cada apresentação diminui, afinal ela passa a ser só mais uma.

Continue tentando sempre e uma hora você vai descobrir como perder o medo de falar em público.

2) Encare toda apresentação como uma oportunidade

Algumas pessoas se escondem de apresentações como camaleões na floresta. Se fingem de mortas, mudam de cor e param de respirar para não ter que falar em público.

Isso acontece porque encaram esse momento como um castigo. “Por que eu?”, se perguntam.

A tensão se amplifica quando vemos cada situação de apresentação como uma tragédia a que fomos destinados.

A solução é mudar de atitude diante dessas ocasiões. Olhe esses momentos como uma oportunidade que lhe foi concedida, um prêmio que pode resultar em uma promoção de cargo, desenvolvimento de carreira e até aumento de salário.

Ao ser visto por muitos com boas apresentações, seu nome será destacado entre os demais funcionários da empresa. Boas coisas acontecem com quem se expõe e permite ser visto.

3) O julgamento dos outros não te leva para a cadeia

Já parou para pensar que um dos principais motivos do medo de falar em público é pensarmos no que os outros vão falar ao nosso respeito? O julgamento do público pode ser apavorante.

Mas não deveria. A verdade é que, na maioria das vezes, a única pessoa preocupada com seus erros é você mesmo. Em geral, quem assiste a uma apresentação não presta realmente atenção aos detalhes, e a maioria das falhas passa despercebida.

O público sabe como é complicado se apresentar, tende a compreender as dificuldades de quem está “lá na frente”, e pode até mesmo se solidarizar com sua situação.

Além disso, é importante apresentar suas ideias mesmo que pareçam absurdas para o senso comum.

Leonardo DaVinci foi considerado louco por desenvolver estudos de coisas desconhecidas na época do Renascimento, como o helicóptero, a captação de energia solar, a calculadora e muito mais. Já pensou se ele tivesse queimado suas anotações por medo da crítica?

Já houve um tempo em que palavras podiam levar uma pessoa à cadeia ou à forca. Mas as coisas mudaram.

Exponha sua opinião sempre. Não importa que discordem. Continua sendo sua opinião e ela é válida. Apenas cuide para que seu posicionamento não seja inflexível a ponto de não aceitar quando estiver errado.

Em uma empresa, a ousadia em apresentar ideias inovadoras, que outros teriam medo de falar, costuma ser vista de maneira positiva. Se você acredita em uma ideia, não tenha receio de torná-la pública. Um dos segredos da oratória é a convicção no que se está falando.

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4) A unanimidade é uma ficção

Outra forma de observar o medo da crítica é entender (e não apenas ouvir!) que não existe unanimidade. Nunca. Quando queremos conquistar a aprovação unânime de todo o público, isso causa nervosismo e prejudicamos a nossa oratória.

Tente pensar em alguém que todas as pessoas gostem. Leve o tempo que quiser. Pensou? Espero que não tenha encontrado ninguém, porque qualquer nome que tenha lhe ocorrido teve opositores.

Jesus Cristo foi crucificado. Nelson Mandela passou grande parte de sua vida preso. Buda Siddhartha Gautama foi considerado louco por representantes de diversas religiões.

Pare de perder seu tempo, pois você não vai achar.

Agora invista alguns segundos na seguinte reflexão: quais são as pessoas que ninguém gosta? Vou poupar o seu tempo: não existe ninguém. Até presos perigosos, cumprindo penas por crimes hediondos, recebem visitas da mãe, dos filhos, da mulher ou do marido.

Portanto, coloque na sua cabeça que perseguir uma aceitação unânime só pode te levar à frustração. Contente-se em agradar a maioria ou apenas o seu público de interesse.

Mesmo sem assistir à próxima vez que você vai falar em público, posso afirmar: alguns vão gostar, outros não.

Por isso, o que vão pensar de você? Não importa. Apesar dos descontentes, a vida continua.

5) Crie um estoque de assuntos

Uma das coisas que mais inibe é não ter assunto para conversar com os outros. Estou me referindo aos mais tímidos, mas essa aflição atinge também os extrovertidos em algumas situações.

“Esquentou, né?” “É, mas parece que vai chover!”. Essas parecem ser as únicas frases possíveis em algumas situações. Depois desse longo e proveitoso diálogo, só resta olhar fixamente para o painel de andares e rezar para que o elevador vá direto do 14º para o térreo.

No entanto, a oratória também deve ser treinada em situações cotidianas. É preciso saber ter conversas desimportantes com qualquer um para falar bem em público.

O que você pode fazer é montar o seu estoque pessoal de assuntos. Todos os dias, antes de sair de casa, leia pelo menos as manchetes dos jornais, ou então ouça uma rádio de notícias. Assista a um canal de documentários. Tenha uma fonte de temas para comentar com os outros.

Para não começar a praticar com colegas de trabalho, tente com pessoas fora do seu relacionamento profissional, como frentistas de posto de gasolina, vendedores, secretárias, etc.

Você vai perceber que é mais fácil do que parece manter um assunto com alguém.

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Por que perder o medo de falar em público é importante?

A essa altura, você pode estar pensando que não vale a pena todo o esforço necessário para perder o medo de falar em público e desenvolver uma boa oratória.

Afinal, você teve este medo durante a sua vida inteira e chegou até aqui, certo? Errado.

Por mais que você tenha conseguido fazer um bom trabalho até o momento, mesmo se apavorando em cada vez que teve que se apresentar em público, tudo poderia ter sido muito mais fácil.

Pode acreditar: os conhecimentos técnicos da sua profissão não são os únicos responsáveis pelo avanço de sua carreira. Conhecer suas funções e desempenhá-las bem não passam de suas obrigações.

O que fará muita diferença são os relacionamentos que você vai conseguir desenvolver.

Imagine que você é um dos muitos administradores trabalhando em uma empresa. Em um momento surge uma oportunidade de promoção, em que ocorre um empate técnico entre três administradores. Todos têm o mesmo tempo de trabalho, formação e especializações. Quem ganha? Aquele que se mostrou mais, porque terá seu nome lembrado por mais gente.

Ninguém é obrigado a ser extrovertido, amar oratória e se divertir ao falar em público. No entanto, mesmo que você não goste, você vai precisar fazer isso muitas vezes ao longo da sua vida.

Apresentações de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) em faculdades, bancas de mestrado e doutorado, apresentações de projetos corporativos, aulas, cursos, negociações, discursos de formatura e vendas são apenas alguns exemplos de situações em que a oratória se faz necessária.

Portanto, você tem duas opções: conviver com o medo e perder diversas boas oportunidades; ou arregaçar as mangas e começar a praticar a sua oratória.

Conclusão

Perder o medo de falar em público não é fácil. Requer muito esforço, força de vontade e prática. Mas é possível, e nós da Widoox estamos trabalhando muito para ajudar você nesta empreitada.

Vamos então lembrar algumas dicas deste artigo:

1) Levante os braços e se exponha. Quanto mais você falar, menos nervoso fica
2) Encare toda apresentação como uma oportunidade. Enxergar a situação como um castigo só atrapalha a sua oratória
3) O julgamento dos outros não te leva para a cadeia. Preocupe-se menos com o que os outros vão pensar de você e acredite em suas ideias
4) É impossível agradar a todos. Esqueça a unanimidade
5) Crie um estoque de assuntos. Conversar com desconhecidos ajuda a praticar a oratória e é um bom caminho para perder o medo de falar em público

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E não se esqueça: agora é o melhor momento para você começar a praticar tudo o que viu aqui. Qualquer um pode abandonar a timidez e dominar a arte da oratória.

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O que é oratória? Saiba a importância de falar bem em público

O que é oratória? Saiba a importância de falar bem em público

A habilidade de falar bem em público é importante em todos os aspectos da vida profissional e pessoal

Em poucas palavras, a oratória pode ser definida como a habilidade de falar bem em público. No entanto, esta descrição passa longe de encerrar o real significado desta, que é considerada uma das mais nobres artes.

O uso da oratória tem o objetivo de convencer o público de alguma ideia ou ponto de vista. Mas, para atingir esta meta e ser um bom orador, é preciso entender alguns pontos essenciais na hora de falar bem em público, principalmente o domínio do assunto tratado.

Um bom orador utiliza não apenas de dados e argumentos contundentes, mas também de recursos para que os ouvintes se envolvam emocional e sentimentalmente com determinada mensagem.

Além disso, é necessário entender o ritmo, a harmonia e a musicalidade envolvidos na fala; o discurso deve ser sempre agradável ao ouvido. A conversa também deve se manter com seu público de igual para igual, sem manter uma postura de superioridade.

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O uso da oratória na história

Ao longo da história, a oratória foi usada para influenciar pessoas a combater injustiças ou solidarizar-se com os outros, confortar enlutados, homenagear aqueles que mereceram, e em muitas outras situações.

Em suma, a habilidade de se dirigir ao público é um efetivo meio de induzí-lo à ação virtuosa. É nos momentos de tragédia e crise que essa característica mais se destaca. 

Em 1963, o pastor e ativista político norte-americano Martin Luther King Jr. eternizou o discurso conhecido como “Eu tenho um sonho”, em que fez um apelo emocionado por direitos civis e igualdade à população negra dos Estados Unidos. Até hoje, sua fala inspira aqueles que lutam por liberdade e direitos iguais, e é tida como um dos mais importantes exemplos de oratória na história. 

O mestre da oratória Martin Luther King proferindo seu famoso discurso "Eu tenho um sonho"

O mestre da oratória Martin Luther King proferindo seu famoso discurso “Eu tenho um sonho”

Também houve diversos casos em que a oratória foi adotada de maneira perniciosa, motivando a guerra e a discórdia. Muitos ditadores e chefes de Estado se aproveitaram de sua habilidade discursiva para conclamar populações ao ódio contra seus iguais. 

A oratória pode fazer rir ou chorar, inspirar a virtude ou despertar o que há de pior em cada um. Para o bem ou para o mal, é inegável que aquele que aprende como falar bem em público tem muito mais facilidade que os demais para fazer valer as suas ideias e levar adiante seus objetivos. 

A importância de ter uma boa oratória

Embora a oratória esteja usualmente associada à prática política, é errado afirmar que seu uso é necessário apenas em palanques e em discursos de massa. Mesmo para quem não pretende fazer passar uma lei no Congresso ou não precisa motivar as tropas para uma batalha, vale muito a pena o esforço para familiarizar-se com as técnicas de apresentação.

A habilidade de falar e influenciar pode ser utilizada em reuniões de trabalho, entrevistas de emprego, discursos de formatura, negociações, vendas, entre muitos outros casos. A oratória é uma poderosa ferramenta sempre que se faz necessário o convencimento ou entretenimento de um público, seja ele composto de uma, dez ou 100 mil pessoas.

É impossível prever quando uma situação de apresentação acontecerá. Muitas vezes, um potencial cliente ou parceiro não avisa antes de aparecer. Uma importante oportunidade de trabalho pode surgir em momentos inesperados. Até mesmo o primeiro jantar com a família de uma namorada ou namorado requer habilidade para falar bem em público. 

Quando estas ocasiões acontecem, convém estar preparado. Deixar que o frio na barriga, o suor excessivo e as tremedeiras atrapalhem uma apresentação é uma escolha. Qualquer um pode usar a oratória a seu favor. E tudo começa com uma mudança de atitude: é preciso enxergar as situações de apresentação como oportunidades, e não mais como castigos.

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Como falar bem em público

Um erro comum é pensar que a oratória é um talento inato, que algumas pessoas têm e outras nunca terão. A verdade é que, com a prática, é possível (e necessário) desenvolver a habilidade de falar bem em público. 

Na Grécia Antiga já existiam escolas de oratória, onde se ensinavam técnicas de apresentação. Os grandes oradores praticam exaustivamente antes de dirigirem-se ao público.

Se você assistiu a uma boa apresentação, tenha certeza: ela foi preparada minuciosamente para causar esta impressão. Nenhum bom discurso surge do nada; técnicas eficientes são adotadas para criá-los. 

Isto tudo significa que é possível, sim, aprender a se apresentar. Algumas técnicas de oratória podem tornar suas apresentações muito mais envolventes e divertidas para o público.

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Use sua apresentação em PowerPoint a favor de sua oratória e não mate ninguém de tédio ao falar em público

A apresentação em PowerPoint é a eterna companheira das palestras, aulas, reuniões e outras formas de apresentação em público.

Este recurso visual pode realmente trazer um complemento pedagógico importante à oratória. No entanto, se utilizada da maneira errada, a apresentação em PowerPoint pode matar sua oratória e também o público (de tédio).

Por isso, nós vamos te dar seis dicas para que você saiba como fazer uma apresentação em PowerPoint que trabalhe a favor de sua oratória, ao invés de torturar a sua plateia.

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9 dicas para uma apresentação em PowerPoint mais eficiente:

1) Escreva textos curtos e objetivos nos slides

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Os slides do PowerPoint não servem para que você tenha uma cola e possa ler a sua fala. A ideia é inserir apenas os pontos chaves de cada parte da sua exposição, para que o público possa se situar. Por isso, evite parágrafos ou frases longas e busque dar destaque às palavras-chave, usando negrito. Trate de apenas um assunto em cada slide.

2) Cuidado com a estética

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Não é preciso ser designer para reconhecer um slide de PowerPoint feio e desorganizado. Alguns cuidados simples podem garantir a estética de sua apresentação e evitar que ela pareça amadora.

– Escolha imagens chamativas, relacionadas ao tema e sempre em alta resolução. O público não quer ver pixels. Você pode buscá-las em algum banco de imagens. O Pixabay é uma opção gratuita e bacana

– Atenção ao contraste de cores. Se o fundo for escuro, utilize uma cor clara e vice-versa. O público não deve ter que se esforçar para conseguir ler um slide, ou ele desistirá

– Pelo mesmo motivo, o tamanho das fontes deve ser facilmente legível, mesmo para quem estiver no fundo da sala

– Lembre-se que o modo como uma imagem aparece no seu monitor pode não ser o mesmo do que em um projetor. Se possível, teste seus slides com antecedência na plataforma em que eles serão apresentados

– Use sempre a mesma fonte. Apresentações com diversas tipologias confundem o público. E, por favor, NUNCA use Comic Sans. Nunca.

– Assim como a fonte, a formatação dos slides deve ser padronizada

3)Apresente gráficos e estatísticas

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Uma das principais utilidades dos slides de PowerPoint é apresentar dados e estatísticas. Mas atenção:

– A imagem serve para dar embasamento ao que se fala, portanto, explique por que colocou cada gráfico

– Sempre explicite as fontes das estatísticas. Se você não souber, ou não tiver certeza de onde saiu determinada informação, é melhor deixá-la fora de sua apresentação

4) Atenção ao tempo de permanência em cada slide

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É preciso deixar um slide na tela por tempo suficiente para que as pessoas possam ler o que está escrito. É comum que algumas pessoas copiem o conteúdo, então preste atenção se alguém ainda está olhando o seu slide antes de mudar para o próximo.

Por outro lado, deixar um slide na tela por muitos minutos passa a impressão de que sua apresentação não está indo a lugar nenhum, o que pode distrair as pessoas. Não deixe que o PowerPoint transmita uma ideia ruim sobre a sua fala.

Uma boa dica é usar símbolos, como quadrados ou círculos, que indiquem em que etapa a apresentação está. Assim, todos sabem quanto ainda falta, evitando ansiedades.

5) Não abuse de vídeos ou músicas

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O PowerPoint dá a opção de adicionar vídeos ou músicas às suas apresentações. Em alguns casos, essas são ferramentas interessantes, mas devem ser usadas com cuidado. Músicas inesperadas em volumes altos e vídeos que surgem do nada podem causar muita irritação em seu público.

Prefira apresentar sua fala em silêncio e, se precisar mostrar um vídeo, você pode sair do PowerPoint para fazê-lo.

6) Use ícones

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Ícones são elementos fáceis de utilizar e que podem dar um toque especial em sua apresentação. E uma boa dica é usar fontes icônicas. Estas fontes têm imagens ao invés de letras ou caracteres extras.

Há um montão de fontes icônicas gratuitas. Uma boa pedida é a FontAwesome, mas você pode encontrar o que está procurando também por no FontSquirrel.

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7) Pense nas cores, mas não exagere!

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As cores ajudam a hierarquizar e destacar informações, a criar contraste, e a harmonizar uma apresentação.

Busque uma paleta de cores que te ajude com essa tarefa, criando sempre regras. Por exemplo: títulos sempre amarelos, subtítulos sempre cinzas e destaques sempre em laranja.

8) Capriche nas imagens

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Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras! Mas tente não colocar mais do que uma foto por slide, assim você valoriza o que está na tela.

9) Busque inspirações e teste outras opções

Antes de começar a criar os slides, busque inspirações! SlideShare e Pinterest são sites ótimos para isso. 

O PowerPoint pode ser muito útil, mas há outras opções de software de slides interessantes no mercado. Um deles é o Prezi, que tem ferramentas mais dinâmicas. Antes de começar a montar o seu PowerPoint, veja se outra alternativa te agrada mais.

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Conheça as qualidades que fazem com que alguém tenha uma boa oratória

Você alguma vez saiu de uma apresentação sentindo-se feliz, motivado, conectado com o que o orador havia acabado de falar? Estas são as reações despertadas por uma boa oratória, capaz de envolver o público.

Para obter este tipo de relação com as pessoas, é preciso demonstrar certas características, comuns aos bons apresentadores. Elas podem ser adquiridas com a prática.

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Nós relacionamos 14 qualidades que você precisa desenvolver para ter uma boa oratória:

1) Memória

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Para falar em público é necessário memorizar a fala que foi preparada para aquela apresentação. A não ser que a circunstância exija, ler um discurso não é nada recomendado.

Além disso, é sempre útil saber de cabeça estatísticas e dados que possam reforçar sua tese, rebater uma opinião contrária ou responder a um questionamento do público.

Por isso, a memória é uma característica importantíssima para uma boa oratória.

2) Inspiração

Bons oradores se relacionam com o assunto sobre o qual tratam de maneira apaixonada, envolvente.

O público deve se sentir inspirado ao ouví-lo falar. A oratória eficaz estimula o ouvinte a agir positivamente, pensar em novas ideias, entender um ponto de vista diferente.

3) Criatividade

Pessoas criativas conseguem encontrar formas ousadas e diferentes de expôr ideias e opiniões, conseguindo atrair mais atenção do público do que aquelas que se utilizam de lugares comuns em suas apresentações.

Além disso, a oratória também exige certo poder de improvisação, para saber o que fazer quando a plateia não reage como se esperava. As mentes criativas costumam ter essa habilidade.

4) Entusiasmo

Se você não está animado com o que tem a dizer, não espere que as pessoas que te escutam estejam. Falar bem em público exige uma atitude positiva.

Bons oradores sempre demonstram entusiasmo em suas falas, o que leva as pessoas a reagirem da mesma maneira.

Use sua atitude para mostrar que o assunto do qual você está tratando é apaixonante e consiga a atenção do público.

5) Confiança

Não basta saber muito sobre um assunto, é necessário aparentar este conhecimento. Mostrar nervosismo e insegurança tira a certeza do público sobre a sua autoridade no tema.

Suor excessivo, mãos trêmulas e voz hesitante são alguns dos sinais perceptíveis ao público da falta de segurança.

Por outro lado, a auto confiança também pode ser sentida pelas pessoas, que reconhecem um grande orador pela firmeza com que fala.

6) Observação

Parte importante da oratória é a atenção ao público durante uma fala. As reações das pessoas dizem muito sobre como uma apresentação está se saindo. Pernas inquietas, olhares no relógio e bocejos são, obviamente, um mal sinal. Sorrisos e sinais de aprovação com a cabeça, o contrário.

Mas a postura observadora não deve se limitar ao momento das apresentações. O bom orador está atento ao modo como as pessoas falam nas ruas e no transporte público, nos restaurantes, enfim, nas situações cotidianas.

Muitas das histórias e exemplos que podemos abordar em nossas apresentações para obter uma oratória mais rica saem deste tipo de circunstância.

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7) Conhecimento do assunto

As pessoas reconhecem de longe alguém que não entende de um assunto ao falar em público. As palavras vêm com dificuldade, a postura é insegura e a voz sai sem firmeza. Em suma, a oratória é falha.

Não tente enganar os outros falando sobre um assunto que não domina. Fale apenas sobre o que conhece bem. Se não conhece, informe-se e estude antes de se apresentar.

O primeiro passo para vencer o nervosismo e fazer uma boa apresentação é estar certo do que se está falando.

8) Teatralização

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As pessoas atualmente estão acostumadas ao que é espetacular. É impossível chamar a atenção de um público se dirigindo a ele como se fala em uma conversa corriqueira.

A oratória depende da teatralização, da capacidade de tornar histórias mais interessantes e dramáticas. Em resumo, de alguma atuação.

É claro que é preciso tomar cuidado para não perder a naturalidade na fala. Com a prática, é possível chegar ao tom certo.

9) Síntese

A capacidade de concatenar ideias de maneira simples e direta é fundamental para uma boa oratória. Dar muitas voltas para chegar à conclusão de um assunto confunde o público e pode causar falha no entendimento.

Quem fala bem em público sabe ir direto ao que se quer dizer em poucas palavras, de maneira clara e linear.

10) Organização

Assim como o poder de síntese, a capacidade de organização é essencial para falar em público. Cada ponto de um discurso deve estar muito bem relacionado ao outro, de forma clara e lógica.

Toda ideia deve ter um começo, um meio e um fim evidentes. É responsabilidade do orador se fazer entendido, e para isso é necessária muita organização.

11) Voz

Mesmo uma mensagem muito bem estruturada será mal absorvida se transmitida com a voz errada. Entonação, ritmo, dicção e ênfase são alguns dos aspectos vocais fundamentais a uma boa oratória.

Leia mais sobre oratória e cuidados com a voz.

12) Vocabulário

Uma apresentação torna-se extremamente cansativa quando o orador repete muitas palavras, demonstrando pobreza de vocabulário. É importante ter um arsenal de termos para substituir aqueles que mais aparecem em sua fala.

Um vocabulário vasto é sinal de cultura e preparo. A melhor forma de resolver isso é a leitura de livros, revistas, websites, na sua área e em outras também.

13) Expressão corporal

A postura, os movimentos de mãos e pernas, a direção e intensidade do olhar são apenas alguns dos aspectos da expressão corporal. Todos os detalhes são importantes para manter o público atento e transmitir segurança e tranquilidade ao falar em público.

Qualquer movimento errado pode atrair mais atenção do que a mensagem.

A oratória depende de um bom uso do corpo enquanto se fala.

14) Naturalidade

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Não há nada pior para um apresentador do que falar como se fala naqueles comerciais de produtos estranhos na televisão, do tipo “LIGUE AGORA E…”. Aquilo simplesmente não soa como uma pessoa normal falaria.

Na oratória é fundamental falar com naturalidade, ou ninguém vai acreditar naquela mensagem. Um tom artificial faz parecer que você só está querendo vender algo, mas não acredita mesmo na mensagem.

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Falar em público: 6 hábitos que você deve abandonar

Conheça as atitudes que te prejudicam na hora de falar em público

Qualquer pessoa pode ter uma boa oratória, por mais introvertida que seja. A habilidade de falar em público pode ser adquirida com a prática e certamente ajuda muito em todos os aspectos da vida.

No entanto, para falar em público é preciso atentar-se a alguns hábitos que causam reações negativas nos interlocutores. Estas atitudes impedem que sua mensagem seja transmitida corretamente.

Corrigir estes hábitos é um grande passo para aperfeiçoar sua oratória.

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Confira 6 hábitos que você deve abandonar para falar em público:

1) Reclamar

Não reclame do trânsito. Ao falar em público, seja positivo

Não reclame do trânsito. Ao falar em público, seja positivo

É difícil escutar alguém que está reclamando o tempo inteiro. Começar uma apresentação com uma reclamação é um modo eficaz de fazer com que o público receba sua mensagem negativamente.

Por isso, ao invés de se apresentar ao público reclamando do trânsito ou do clima, busque algo positivo para comentar. Sempre é possível encontrar algo. A reação da plateia será igualmente positiva.

2) Desculpar-se excessivamente

Muitas pessoas começam suas frases com “me desculpe, mas…”, mesmo que não tenham feito nada de errado. Isso passa uma imagem passiva e indecisa, prejudicando muito a oratória.

Um exemplo: “me desculpem, mas eu não tive tempo para preparar esta fala”. Iniciar uma apresentação assim é uma ótima forma de fazer com que as pessoas esperem o pior e deixem de prestar atenção no que você tem a falar.

Se você não teve tempo para se preparar, simplesmente dê o seu melhor e deixe que as pessoas tirem suas próprias conclusões.

As desculpas também são um erro comum em debates. “Me desculpe, mas eu não concordo” ou “me desculpe, mas você está errado” são formas de falar que transmitem mais arrogância do que confiança.

Quase sempre é possível substituir o “me desculpe” por outros termos menos carregados de insegurança.

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3) Misturar fatos com opiniões

Um dos mais mortais pecados da oratória é confundir fatos com opiniões. Quando alguém te bombardeia com opiniões, tratando-as como a verdade absoluta, é muito difícil continuar ouvindo o que ela tem a falar.

É preciso entender que, em qualquer plateia, haverá quem concorde com você e quem discorde. E você deve dialogar com os dois grupos.

Quando deixamos claro que aquilo que estamos dizendo é a nossa opinião pessoal, podemos envolver tanto quem tem uma visão favorável à nossa quanto quem acha aquilo uma bobagem.

Falar em público é manter uma conversa com seus interlocutores. Seja honesto com eles. Nem todos serão convencidos por sua opinião, mas a maioria a respeitará.

4) Atrasar-se

atrasado

O tempo é um fator importantíssimo na oratória. Chegar atrasado a uma apresentação é não respeitar o tempo das pessoas, e elas sentirão isso.

A falta de pontualidade em iniciar a sua fala causa ansiedade, e faz com que o público preste menos atenção à sua mensagem.

O mesmo vale para o fim da apresentação. Quando uma fala toma mais tempo do que o estipulado, isso causa irritação. O público pode ter outros compromissos e ninguém vai escutar o que você tem a dizer se estiver pensando em suas próximas atividades.

Quem chega mais cedo causa uma boa impressão e tem mais tempo para conhecer o público, preparar equipamentos eletrônicos (notebook, projetor, microfone, etc.) e descobrir o melhor lugar para se posicionar.

Pare de colocar a culpa no trânsito, saia mais cedo!

5) Falar com tecnicismos

Se o seu tema é muito particular a uma determinada área -engenharia, direito ou medicina, por exemplo-, e seu público é leigo no assunto, fale de maneira que as pessoas possam entender.

Ao falar em público para leigos, evite termos técnicos.

Ao falar em público para leigos, evite termos técnicos.

Conhecer o público é um princípio fundamental da oratória. “O que as pessoas já sabem sobre o assunto?” “Que vocabulário é mais acessível a elas?” “Que opinião elas têm sobre o tema?” São algumas das perguntas que você deve se fazer antes de falar em público.

Lembre-se que, se a mensagem não está sendo compreendida pela plateia, isso é culpa de quem está falando. A responsabilidade de se fazer entender é toda do apresentador.

Uma boa solução é traduzir termos e conceitos técnicos específicos de determinadas áreas para ideias comuns do cotidiano. Muitos médicos são ótimos em fazer isso, comparando veias e artérias com avenidas, por exemplo. Nenhum jargão é tão complexo que não possa ser simplificado.

6) Dar informações inexatas

Estudos indicam que 73% das pessoas desaprovam apresentações com estatísticas sem fonte, ou de fonte duvidosa.

Ironias à parte, nunca use uma informação que você não tenha certeza de onde veio. É comum que o público questione a fonte de um dado, principalmente quando ele parece irreal.

Portanto, antes de falar em público, confira a veracidade de cada informação que você pretende passar. Desconfie de estatísticas exageradas. Se você não desconfiar, o seu público irá.

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Prática, preparação e esforço são fundamentais para quem pretende falar em público com perfeição. No entanto, algumas técnicas de oratória podem ajudar.

São dicas extremamente práticas para tornar suas apresentações muito mais envolventes e divertidas para o público.

Leia este artigo até o final e aplique estas dicas em suas próximas apresentações. O resultado certamente será muito positivo.

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Confira 12 técnicas de oratória incríveis e práticas:

1) Sempre dê algo para o público levar para casa

Criança ganha presente - técnicas de oratória

Procure oferecer algum conselho prático, que o público possa começar a fazer quase imediatamente. É sempre bom sair de uma apresentação sentindo que se pode aplicar algo do que o orador disse na vida cotidiana.

Quer seja uma nova maneira de amarrar os sapatos, um método eficaz de regar as plantas ou um revolucionário plano para aumentar a produtividade, vale a pena pensar em uma dica prática para o público.

Quando você oferece algo útil às pessoas, cria um envolvimento emocional com elas, o que é um dos grandes objetivos da boa oratória.

2) Não se esquive de responder perguntas

Se alguém no público fizer uma pergunta no meio de sua apresentação, isto é um bom sinal! Significa que tem gente prestando atenção.

Não perca a oportunidade de responder esta questão da melhor forma possível.

Criar pontes de interação ao falar em público é importantíssimo. Na boa oratória, cada apresentação se parece com uma conversa. E se você reage mal a uma pergunta, não está conversando.

Deixe as pessoas à vontade para participarem e se engajarem em sua apresentação.

Se você acha que as perguntas podem atrapalhar seu planejamento do tempo, confira este artigo sobre O controle do tempo na oratória.

3) Sempre repita as perguntas do público

You talking to me - Técnicas de oratória

Se alguém lhe fizer uma pergunta, repita-a antes de responder. Assim, você permite que quem está no fundo da sala —ou não estava atento no momento da pergunta— saiba o que você está respondendo.

Além disso, repetir te dá algum tempo para pensar na melhor forma de responder.

4) Crie planos alternativos

Não basta ter um excelente discurso e dominar as melhores técnicas de oratória se você não está preparado para qualquer incidente.

E se der “pau” no PowerPoint? E se sua abertura impactante não causar nenhuma reação da plateia? E se ninguém se voluntariar para a dinâmica? E se o microfone falhar?

Para dominar a oratória, é necessário prever tudo o que pode acontecer de errado em uma apresentação e imaginar planos B, C, D…

Com a experiência em falar em público, é possível imaginar de antemão quase todas as situações. É claro que há casos impossíveis de prever, mas estes pelo menos rendem as melhores histórias.

5) Desenvolva uma rotina pré-apresentação

Mic Check - Técnicas de oratória

Pense em todos os preparativos que você precisa fazer antes de uma apresentação, de modo que depois você possa focar apenas em sua fala.

Ligar o notebook, conectá-lo ao projetor, checar se o microfone está funcionando em um bom volume, verificar se a temperatura da sala está adequada, revisar suas anotações…

Sempre há diversos detalhes que podem tomar tempo. Nada é mais irritante para o público do que uma apresentação que tem que ser interrompida a toda hora por um defeito do microfone, ou que demora um tempão para começar porque o projetor não liga.

Por isso, faça um check list e desenvolva uma rotina para cumprir sempre que for falar em público. 

Chegar com antecedência ao local da apresentação também ajuda bastante. Uma hora antes é um bom tempo, principalmente se você não conhece bem as instalações.

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6) Conte histórias emocionantes

É comum ver oradores contando histórias engraçadas, de situações embaraçosas pelas quais passaram. A autodepreciação é uma das técnicas de oratória mais conhecidas, e serve para criar uma conexão com o público.

No entanto, outra forma de criar envolvimento é contar histórias emocionantes. Assumir tristezas e frustrações também pode trazer as pessoas para dentro de sua narrativa.

Experimente acrescentar emoções a suas apresentações e veja como isso pode melhorar sua oratória.

7) Nunca leia seus slides do PowerPoint

The Office - Técnicas de oratóriaA melhor forma de fazer o público desistir de uma apresentação é ler os próprios slides. O PowerPoint serve para ajudar o público a entender o seu ponto. Ele pode até auxiliar o orador a se situar em sua apresentação, mas nunca servir de base para a sua oratória.

Tenha sua apresentação na ponta da língua, saiba a ordem dos seus slides e não dependa de nenhum outro recurso para entregar uma boa fala às pessoas.

Saiba mais sobre como fazer apresentações incríveis em PowerPoint.

8) Não peça desculpas

Não inicie uma apresentação com frases como “desculpe, não tive tempo para me preparar” ou “desculpe, não entendo muito do assunto”. Isso faz com que o público espere o pior de você e prejudica a sua oratória.

Foque sempre nos pontos positivos do conteúdo que você tem a oferecer.

Faça o seu melhor e deixe que as pessoas tirem as suas próprias conclusões sobre o quanto você se preparou ou o quanto você sabe sobre o tema.

9) Enfatize suas frases mais importantes

Faz parte da boa oratória enfatizar e deixar claros quais são os trechos mais importantes de uma apresentação. Repetir uma frase, aumentar o tom, mudar o ritmo e acrescentar uma pausa são alguns dos recursos para evidenciar às pessoas o que você quer destacar.

Muitas vezes, o público se distrai durante uma apresentação. Isso é normal. Mas quando você repete uma frase, chama a atenção das pessoas para a relevância daquilo que está falando.

Este tipo de recurso serve como o negrito em um texto e tira as pessoas da distração.

10) Compartilhe algo que ninguém sabe

É ótimo sair de uma apresentação sabendo algo novo, inusitado. O público é grato a pessoas que lhes dão alguma informação interessante. Seja uma dessas pessoas.

Pode ser uma curiosidade sobre o tema em questão, uma estatística pouco divulgada,  ou até um fato histórico desconhecido pela maioria da população.

Seja criativo e busque incluir este tipo de informação em sua oratória.

11) Conquiste a atenção das pessoas

Os Simpsons - Técnicas de oratória

Convenhamos: pedir para que as pessoas desliguem os celulares, parem de mandar mensagens de texto e esqueçam que o Facebook existe é impossível hoje em dia.

Por mais irritantes que sejam, as distrações são uma realidade e nós temos de lidar com isso. Quem domina as técnicas de oratória conquista a atenção do público, ao invés de pedir por ela.

12) Menos é mais

Ok, a frase é batida, mas é verdade. Um dos princípios básicos da oratória é o poder de síntese.

Por isso, antes de escrever um discurso de uma hora, pense o que pode ser cortado sem que a mensagem seja prejudicada. É provável que você encontre bastante coisa.

Sempre é possível informar e convencer as pessoas sem ter que tomar tanto do tempo delas. Elas provavelmente têm outros afazeres e vão agradecer a quem respeitar o seu tempo.

Vamos então recapitular as nossas 12 dicas práticas de oratória:

1) Sempre dê algo para o público levar para a casa

2) Não se esquive de responder perguntas

3) Sempre repita as perguntas do público

4) Crie planos alternativos

5) Desenvolva uma rotina pré-apresentação

6) Conte histórias emocionantes

7) Nunca leia seus slides do PowerPoint

8) Não peça desculpas

9) Repita suas frases mais importantes

10) Compartilhe algo que ninguém sabe

11) Conquiste a atenção das pessoas

12) Menos é mais

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