Conheça as qualidades que fazem com que alguém tenha uma boa oratória

Você alguma vez saiu de uma apresentação sentindo-se feliz, motivado, conectado com o que o orador havia acabado de falar? Estas são as reações despertadas por uma boa oratória, capaz de envolver o público.

Para obter este tipo de relação com as pessoas, é preciso demonstrar certas características, comuns aos bons apresentadores. Elas podem ser adquiridas com a prática.

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Nós relacionamos 14 qualidades que você precisa desenvolver para ter uma boa oratória:

1) Memória

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Para falar em público é necessário memorizar a fala que foi preparada para aquela apresentação. A não ser que a circunstância exija, ler um discurso não é nada recomendado.

Além disso, é sempre útil saber de cabeça estatísticas e dados que possam reforçar sua tese, rebater uma opinião contrária ou responder a um questionamento do público.

Por isso, a memória é uma característica importantíssima para uma boa oratória.

2) Inspiração

Bons oradores se relacionam com o assunto sobre o qual tratam de maneira apaixonada, envolvente.

O público deve se sentir inspirado ao ouví-lo falar. A oratória eficaz estimula o ouvinte a agir positivamente, pensar em novas ideias, entender um ponto de vista diferente.

3) Criatividade

Pessoas criativas conseguem encontrar formas ousadas e diferentes de expôr ideias e opiniões, conseguindo atrair mais atenção do público do que aquelas que se utilizam de lugares comuns em suas apresentações.

Além disso, a oratória também exige certo poder de improvisação, para saber o que fazer quando a plateia não reage como se esperava. As mentes criativas costumam ter essa habilidade.

4) Entusiasmo

Se você não está animado com o que tem a dizer, não espere que as pessoas que te escutam estejam. Falar bem em público exige uma atitude positiva.

Bons oradores sempre demonstram entusiasmo em suas falas, o que leva as pessoas a reagirem da mesma maneira.

Use sua atitude para mostrar que o assunto do qual você está tratando é apaixonante e consiga a atenção do público.

5) Confiança

Não basta saber muito sobre um assunto, é necessário aparentar este conhecimento. Mostrar nervosismo e insegurança tira a certeza do público sobre a sua autoridade no tema.

Suor excessivo, mãos trêmulas e voz hesitante são alguns dos sinais perceptíveis ao público da falta de segurança.

Por outro lado, a auto confiança também pode ser sentida pelas pessoas, que reconhecem um grande orador pela firmeza com que fala.

6) Observação

Parte importante da oratória é a atenção ao público durante uma fala. As reações das pessoas dizem muito sobre como uma apresentação está se saindo. Pernas inquietas, olhares no relógio e bocejos são, obviamente, um mal sinal. Sorrisos e sinais de aprovação com a cabeça, o contrário.

Mas a postura observadora não deve se limitar ao momento das apresentações. O bom orador está atento ao modo como as pessoas falam nas ruas e no transporte público, nos restaurantes, enfim, nas situações cotidianas.

Muitas das histórias e exemplos que podemos abordar em nossas apresentações para obter uma oratória mais rica saem deste tipo de circunstância.

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7) Conhecimento do assunto

As pessoas reconhecem de longe alguém que não entende de um assunto ao falar em público. As palavras vêm com dificuldade, a postura é insegura e a voz sai sem firmeza. Em suma, a oratória é falha.

Não tente enganar os outros falando sobre um assunto que não domina. Fale apenas sobre o que conhece bem. Se não conhece, informe-se e estude antes de se apresentar.

O primeiro passo para vencer o nervosismo e fazer uma boa apresentação é estar certo do que se está falando.

8) Teatralização

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As pessoas atualmente estão acostumadas ao que é espetacular. É impossível chamar a atenção de um público se dirigindo a ele como se fala em uma conversa corriqueira.

A oratória depende da teatralização, da capacidade de tornar histórias mais interessantes e dramáticas. Em resumo, de alguma atuação.

É claro que é preciso tomar cuidado para não perder a naturalidade na fala. Com a prática, é possível chegar ao tom certo.

9) Síntese

A capacidade de concatenar ideias de maneira simples e direta é fundamental para uma boa oratória. Dar muitas voltas para chegar à conclusão de um assunto confunde o público e pode causar falha no entendimento.

Quem fala bem em público sabe ir direto ao que se quer dizer em poucas palavras, de maneira clara e linear.

10) Organização

Assim como o poder de síntese, a capacidade de organização é essencial para falar em público. Cada ponto de um discurso deve estar muito bem relacionado ao outro, de forma clara e lógica.

Toda ideia deve ter um começo, um meio e um fim evidentes. É responsabilidade do orador se fazer entendido, e para isso é necessária muita organização.

11) Voz

Mesmo uma mensagem muito bem estruturada será mal absorvida se transmitida com a voz errada. Entonação, ritmo, dicção e ênfase são alguns dos aspectos vocais fundamentais a uma boa oratória.

Leia mais sobre oratória e cuidados com a voz.

12) Vocabulário

Uma apresentação torna-se extremamente cansativa quando o orador repete muitas palavras, demonstrando pobreza de vocabulário. É importante ter um arsenal de termos para substituir aqueles que mais aparecem em sua fala.

Um vocabulário vasto é sinal de cultura e preparo. A melhor forma de resolver isso é a leitura de livros, revistas, websites, na sua área e em outras também.

13) Expressão corporal

A postura, os movimentos de mãos e pernas, a direção e intensidade do olhar são apenas alguns dos aspectos da expressão corporal. Todos os detalhes são importantes para manter o público atento e transmitir segurança e tranquilidade ao falar em público.

Qualquer movimento errado pode atrair mais atenção do que a mensagem.

A oratória depende de um bom uso do corpo enquanto se fala.

14) Naturalidade

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Não há nada pior para um apresentador do que falar como se fala naqueles comerciais de produtos estranhos na televisão, do tipo “LIGUE AGORA E…”. Aquilo simplesmente não soa como uma pessoa normal falaria.

Na oratória é fundamental falar com naturalidade, ou ninguém vai acreditar naquela mensagem. Um tom artificial faz parecer que você só está querendo vender algo, mas não acredita mesmo na mensagem.

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