Você pode estar envelhecendo prematuramente

Nós passaremos por todas as fases da vida e cada fase é diferente. Toda idade é uma nova aventura.

Muitos de nós temem envelhecer ou parecer velhos. Nossa cultura torna o envelhecimento terrível e pouco atraente. No entanto, o envelhecimento é um processo normal e natural de vida. Se não estamos confortáveis com quem somos agora e tememos o fato de estarmos envelhecendo, como podemos aceitar essa fase que se aproxima e vivê-la com plenitude?

Qual é a alternativa para não envelhecer: morrer jovem? Nossa cultura criou o que Louise Hay chama de “adoração juvenil”, ou seja, valorizamos a juventude e não podemos nos amar à medida que envelhecemos. Não acreditamos que o velho tenha beleza ou charme. Na verdade, passaremos por todas as fases da vida e cada estágio é diferente. Toda idade é uma nova aventura.

A velhice de hoje não é igual a velhice de nossos pais ou avós. A ciência e a tecnologia aumentaram nossa longevidade. Agora precisamos nos preparar para isso psicologicamente: somos os novos velhos!

Envelhecimento não tem que significar deterioração

Associamos rugas, doenças, Alzheimer com “envelhecimento”, pois achamos que velhice é decadência, deterioração ou doença. No entanto, o envelhecimento está presente em todos os ciclos da vida, independentemente da idade. Começamos a envelhecer desde o momento que nascemos. Em inglês, quando se fala de idade, mesmo se referindo a crianças, se usa a palavra “velho”: 1 year old significa 1 ano velho ou, em português, 1 ano de idade. Essa visão negativa é muito arraigada culturalmente, uma crença difícil de desvencilhar.

Não precisamos ficar mortalmente doentes. Não precisamos ficar ligados a respiradores artificiais em UTIs. Não precisamos ficar acamados em um lar de idosos. Há uma enorme quantidade de informações disponíveis sobre como se manter saudável e viver a vida ao máximo. Pode haver prazer no processo de envelhecimento. Não adie, comece agora a se manter saudável para ter uma velhice plena e ativa.

Quando ficamos cronologicamente mais velhos, queremos nos sentir maravilhosos para que possamos continuar a experimentar novas aventuras. Nós ainda permanecemos jovens em nossos desejos, continuamos criativos e produtivos. Como a Dra. Christiane Northrup diz: “Seus genes não são necessariamente o seu destino”: se você tiver uma vida saudável pode não desenvolver doenças. Isso é confirmado pela epigenética, um novo campo da genética que mostra que o ambiente, a alimentação e o tipo de vida que as pessoas levam determinam mais o seu destino do que os próprios genes.

O envelhecimento precoce começa em sua mente

Dr. Kenneth Pelletier, professor de medicina na Universidade da Califórnia, San Francisco Medical School, publicou um estudo concluindo que nossas atitudes em relação ao envelhecimento têm mais relevância para a saúde de nossos corpos do que nossa idade cronológica. Ele chamou isso de ponto de ajuste de envelhecimento – um relógio de tempo biológico que existe em nossas mentes. Ele é determinado pela idade que consideramos ser o meio da vida. Por exemplo, as pessoas que acreditam que os 40 anos são a meia-idade enviam sinais inconscientes para seus corpos, fazendo com que o corpo comece a declinar. Em algum lugar, de alguma forma, decidimos o que é “meia idade” e o que é “velhice”.

Em que idade você está configurando esse ponto de ajuste de envelhecimento dentro de você?

A ciência está mostrando que nossos corpos têm condições para viver até 120 anos se tivermos qualidade de vida. Como alimentamos nossos corpos e cérebro influencia a qualidade de nossas vidas.

Aquilo que fazemos, recebemos de volta

Preste atenção na maneira como você trata as pessoas mais velhas pois isso mostra o que você pensa sobre o envelhecimento e como se vê ao envelhecer. Se você acredita em certos conceitos sobre pessoas idosas, você está formando ideias para as quais seu subconsciente responderá mais tarde. Nossas crenças, nossos pensamentos, nossos conceitos sobre a vida e sobre nós mesmos sempre se tornam verdade para nós.

Vamos lembrar todos os dias

Vale lembrar que nossas atitudes positivas frente à vida e nossa tentativa de mudar a forma preconceituosa de como vemos a velhice pode fazer a diferença nessa nova fase. Temos mais uns 30 a 40 anos pela frente e podemos desfrutar desses anos com felicidade e liberdade.

Como diz Daniel Goleman em seu livro “Inteligência Emocional”, a consciência de si mesmo é fundamental para se dar bem na vida.

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A fim de viver bem DEPOIS DOS 50 é necessário começar a investir em você. Você está feliz com sua vida atual? Conseguiu realizar seus sonhos? Está fazendo sua programação financeira para uma velhice confortável?

Se quiser pensar nisso com ajuda da autora deste artigo, a psicóloga Márcia Assumpção (CRP: 06/14.064), e agendar uma conversa sem compromisso, encaminhe um e-mail para: marciassumpcao.ma@gmail.com

Ou inscreva-se no site Psicologia Viva para agendar uma consulta com Márcia Assumpção. O Psicologia Viva é regulamentado pelo CFP – Conselho Federal de Psicologia e garante a privacidade, a ética e o profissionalismo no atendimento online dos pacientes.

Baseado no livro “O poder dentro de você” de Louise Hay.


Saiba mais sobre a psicóloga e coach Márcia Assumpção

Pode haver prazer no processo de envelhecimento

Vivemos em um mundo que preza a juventude, no entanto, saber envelhecer pode ter muito a oferecer, acredita? Claro que tem dias que acordamos com muita disposição, querendo fazer mil coisas e outros que estamos cansados, sem energia e com dor nas costas….

Mesmo assim acredite: pode haver prazer no processo de envelhecimento! Com a idade, compreendemos como o tempo é precioso e que devemos usufruir cada minuto. Por exemplo, atualmente eu tenho pouca paciência para pessoas reclamonas e conversas fúteis e vazias. Prefiro ficar só do que mal acompanhada: curto minha própria companhia e encontro paz sozinha, algo que eu tinha medo quando era jovem. Gosto de ler, olhar a praia e o mar, caminhar, ouvir minhas músicas, assistir um bom filme na TV, andar de bike, aprender um novo idioma, pesquisar coisas interessantes na internet… nunca há tempo suficiente para fazer tudo.

Saber priorizar é essencial

É importante ter prioridades mais saudáveis como, por exemplo, a alimentação. Procuro comer mais salada, frutas e verduras, em geral cruas para manter uma boa saúde. Tento, na medida do possível, evitar os doces que, em excesso, fazem muito mal. Procuro me exercitar com frequência, caminhar, andar de bicicleta e atualmente faço Yoga e Pilates. É visível a necessidade de atividades físicas nessa idade. Tenho lido e ouvido os médicos chamarem a atenção para a importância da musculação. Pilates faz milagres depois dos 50. Uma boa preparação física é fundamental para manter a saúde.

Com certeza a juventude é maravilhosa, não estou fazendo aqui a apologia da velhice, mas acho que todas as etapas da vida têm a sua beleza própria. A idade madura traz mais calma e boas experiências de vida: eu sinto que tenho mais sabedoria, mais conhecimento e mais segurança agora. Isso me deixa mais em paz e mais segura de mim mesma. Minha vida inteira eu quis me sentir como me sinto hoje. Costumo falar que demorou 50 anos e muitas voltas na vida para que eu pudesse me sentir assim. Não troco esse sentimento por nenhum corpo jovem. No entanto, nossa sociedade enfatiza muito a juventude. É importante parar para pensar como o passar do tempo dá profundidade e sentido à substância da vida. Envelhecer pode ser uma das melhores experiências que acontece conosco se a gente permitir e tiver inteligência emocional para isso.

Alguns ditados dizem que a vida só começa depois dos 40. Eu começo a acreditar que isso possa ser verdade. A sabedoria popular sempre acrescenta alguma coisa. Depois dos 50 anos é um momento onde a pessoa está com saúde, com mais conhecimento e com uma vitalidade que jamais teve.

Algumas pesquisas dizem que as pessoas nessa idade atualmente estão se sentindo mais felizes e mais seguras enquanto envelhecem, o que não era verdade no passado. Parece que o sentimento de felicidade nessa idade está aumentando nos últimos tempos. Quando envelhecemos, aprendemos a nos perdoar e a nos aceitar como somos e, assim, a felicidade aumenta na medida em que a pessoa amadurece e ganha atitudes positivas, auto estima e um melhor senso de bem estar.

Envelhecer pode ser bom. Podemos aprender a olhar a vida e nós mesmos com novas perspectivas, mais apreciação e respeito. Com mais amor!

Ilumine a sua vida diária

Encontre modos de trazer conforto e beleza para o seu mundo, acenda velas, enfeite a mesa, tenha flores, escute suas músicas favoritas, cuide de você com gentileza e bondade, mantenha a solidão bem longe… a auto estima faz bem à saúde! Lembre-se: o medo da perda é sempre pior do que a própria perda. A passagem do tempo vai trazer perdas e danos para nossa vida diária mas o medo da mudança é muito pior!

Descubra como curtir filhos e netos, encontre seus amigos com frequência pois nada melhor do que ter amigos para compartilhar a vida, vá aprender o que sempre quis, faça cursos, desenvolva-se profissionalmente ou como ser humano. Lembre-se que nós somos mais fortes do que acreditamos. Alguns momentos podem ser difíceis mas trazem crescimento e fortalecem. Olhe para traz e veja tudo o que você caminhou, tudo o que você aprendeu e tudo o que você fez… e orgulhe-se disso.

Veja quantos novos recomeços você ainda tem pela frente!

A fim de viver bem DEPOIS DOS 50 é necessário começar a investir em você. Você está feliz com sua vida atual? Conseguiu realizar seus sonhos? Está fazendo sua programação financeira para uma velhice confortável?

Se quiser pensar nisso com ajuda da autora deste artigo, a psicóloga Márcia Assumpção (CRP: 06/14.064), e receber uma sessão gratuita, encaminhe um e-mail para: marciassumpcao.ma@gmail.com

Ou inscreva-se no site Psicologia Viva para agendar uma consulta com Márcia Assumpção. O Psicologia Viva é regulamentado pelo CFP – Conselho Federal de Psicologia e garante a privacidade, a ética e o profissionalismo no atendimento online dos pacientes.

Você pode, também, se inscrever para uma sessão gratuita de coaching: clique aqui.

Márcia Assumpção é psicóloga clínica e especializada em coaching de vida para pessoas depois dos 50. Trabalha com desenvolvimento e bem-estar, qualidade de vida e envelhecimento com qualidade. É consultora sênior da Widoox e autora de artigos publicados no blog da Widoox.