6 atletas brasileiros que passam verdadeiras lições sobre carreira

Lendas do esporte brasileiro que ensinam lições sobre carreira, liderança e, principalmente, sobre a vida; Com informações do LinkedIn

Os tão esperados Jogos Olímpicos finalmente chegaram, este ano no Brasil, e as histórias de dedicação e superação vivenciadas pelos atletas merecem destaque especial.

Com certeza eles não tiveram um caminho fácil, e sim uma trajetória árdua e sofrida. Porém, para evoluir profissionalmente, é preciso se entregar de corpo e alma à carreira, a exemplo destes atletas.

No que diz respeito a trabalho e objetivos de vida, podemos aprender lições sobre carreira valiosas e utilizá-las em nossas vidas profissionais.

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Confira as lições sobre carreira que esses 6 atletas podem te ensinar:

Kaká

Dezoito anos, destaque na base do time do São Paulo e uma vértebra fraturada. O médico já dizia que provavelmente Kaká não poderia mais jogar. Mas é claro que a história não poderia parar aí, e foi desse tombo que o jogador se reergueu.

“Não existem derrotas definitivas na nossa carreira”

Depois de algum tempo desde esse incidente, surgiu sua maior provação. Jogando pelo Milan, enfrentou uma decisão da UEFA Champions League contra o Liverpool em 2004/05. O primeiro tempo estava muito bom, mas após o intervalo, os ingleses viraram o jogo e ganharam nos penaltis.

De alguma maneira, Kaká precisava melhorar para poder ganhar. Por isso, o jogador se esforçou em um preparo físico, mental, técnico, tático e espiritual.

Em 2007, surgiu a oportunidade jogar novamente contra o Liverpool e, dessa vez, triunfou. No mesmo ano, foi escolhido como Melhor Jogador do Mundo pela FIFA.

O jogador comenta: “ganhar ou perder, tanto na vida, quanto no esporte, estão fora do nosso controle. Aprendi que a derrota faz parte e que nós precisamos tirar as maiores lições dela. Só assim poderemos nos tornar, de fato, melhores”

Ayrton Senna

No dia primeiro de maio de 1994, o mundo perdeu o melhor piloto de todos os tempos, eleito pela BBC. Senna foi tri-campeão da Fórmula 1 e um grande exemplo de liderança e empreendedorismo.

O piloto possuía quatro características essenciais para qualquer profissional de sucesso: era metódico, persistente, meticuloso e se adaptava facilmente às novas situações.

“O importante é aprender com os erros e evoluir”

Ele sabia que precisava vencer, e por isso estudava meticulosamente seus concorrentes, a pista, o método com que iria correr e fazia disso sua rotina. Enquanto não estabelecia seu limite e o do carro, ele não descansava.

“O que importa é ser quem você é, não deixar que os outros perturbem você. Eles querem que você seja diferente. Você tem que ser o que é”

Marta

Todos sabemos que o futebol feminino não recebe o reconhecimento que merece. Considerada amadora, a modalidade é vítima de descasos e do machismo da sociedade. Mas Marta Vieira da Silva defende a camisa verde e amarela com muita garra e determinação.

Eleita a melhor jogadora do mundo por cinco vezes consecutivas, maior artilheira da história, a primeira mulher a ter seus pés na Calçada da Fama do Maracanã, Embaixadora Mundial da ONU e uma mulher guerreira.

A jogadora afirma que só conquistou estes títulos e sucesso na carreira por sua insistência.

“Tive oportunidades ao longo da vida – e as agarrei da melhor forma que pude –, mas não esqueço das minhas origens. E penso que é assim quem devemos gerir nossa carreira profissional: com foco nas portas que se abrem; com atenção especial ao futuro que se desenha, tentando sempre antecipar as divididas. Mas com a memória sempre ligada nas nossas raízes, para que a vida não nos deixe esquecer quem realmente somos”

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Daniel Dias

O nadador paralímpico Daniel Dias nunca imaginou que se tornaria o maior medalhista olímpico do Brasil. Foi só ao assistir a uma matéria de Clodoaldo Silva que ele entendeu que poderia praticar um esporte.

“Na vida eu aprendi isso: tudo tem o seu tempo”

Superando as limitações do nascimento (ele nasceu sem as mãos e também sem um dos pés), ele descobriu na natação o esporte que seria responsável por mudar sua vida. E foi assim, aos 16 anos, que Daniel começou a nadar. Para algumas pessoas, tarde demais. Mas para ele, o momento certo.

Além dos três troféus Laureus e das inúmeras medalhas ganhas nas Paralimpíadas, Parapanamericanos e Mundiais de Natação, Daniel afirma que seu maior troféu foi sua primeira prótese.

“Sempre me aceitei como sou. Sempre fui feliz assim. Tudo é uma questão de escolha. Eu escolhi ser feliz”.

Hortência

Dentro da quadra, Hortência foi a ‘rainha do basquete’. Mas fora, ela é também um forte exemplo de como o trabalho árduo leva a uma carreira vitoriosa.

A ex-jogadora afirma que “o sucesso pertence a quem sabe correr riscos e aceita sofrer para explorar seu talento”.

Nascida em uma família humilde, Hortência não se entregou às dificuldades do cotidiano, e, com determinação, força e muito treino, conquistou seus tantos títulos.

Atualmente, é considerada uma das maiores jogadoras de basquete de todos os tempos e atua como diretora da Seleção Brasileira de Basquete Feminino.

“Treine o máximo. Assim, na hora do jogo as coisas acontecem. Para uma entrevista de emprego é a mesma coisa. Trata-se de imaginar o que o entrevistador pode perguntar para responder ‘na lata’”

Bernardinho

Conhecido por ter conquistado cinco medalhas olímpicas consecutivas como treinador, Bernardinho sempre foi muito dedicado e disciplinado em todos os aspectos de sua vida. Não poderia ser diferente em sua carreira.

Bernardinho entrou no vôlei brasileiro como reserva do time, mas sua persistência e disciplina o tornaram um dos maiores e mais conceituados técnicos de vôlei no mundo. Para ele, o importante é que o líder seja transparente e autêntico.

“O segredo de equipes campeãs é unir pessoas em torno de uma causa, isso leva a resultados impressionantes”

Em suas palavras, ele conta que nem sempre os melhores atletas formam o melhor time; é preciso selecionar e manter os talentos certos, adequados à cultura da empresa e ao estilo da equipe.

“É preciso ficar atento à genialidade, determinação e, especialmente, paixão. Se no esporte os talentos são movidos a replay, no mundo corporativo esse indicador vem por meio de resultados, números e eficiência permanente”.

 

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