by Redação Widoox | 1 Ago 2016 | Comunicação e Marketing
A nostalgia já é uma velha conhecida dos profissionais de marketing.
Filme dos “Caça-Fantasmas” nos cinemas, Microsoft anuncia volta do MSN, Blink-182 lança álbum novo, jogo de Pokémon virando febre… Do jeito que as coisas andam, parece até que estamos voltando no tempo. Mas não se assuste, tudo isso tem um ponto comum: o sentimento nostálgico.
Não é de hoje que o marketing utiliza a nostalgia como um poderoso instrumento em prol dos negócios. Podemos ver claramente como isso vendo sendo utilizado na moda, nos alimentos e principalmente no entretenimento.
Relançamentos e continuidades sempre estiveram presentes na indústria, porém nunca com tamanha intensidade. A Geração Y envelheceu, atingiu a maturidade e agora deseja, de alguma forma, voltar à infância.
Confira como a nostalgia está sendo utilizada pelo marketing atual:
A nostalgia hollywoodiana
O ano passado ficou marcado na indústria cinematográfica pelas grandes franquias que voltaram à tona. Os filmes “Jurassic World” (sequência da franquia Jurassic Park), “Mad Max” e “Star Wars – O Despertar da Força” foram as maiores bilheterias de 2015. E neste ano, os filmes “Caça-Fantasmas” e “Harry Potter” voltaram às telas com seus spin-offs, ambientados no mesmo universo, porém com outros personagens.

Imagem divulgação
Isso não passa de uma tática bastante conhecida por Hollywood de reciclar antigas histórias. A ideia é apostar em personagens já conhecidos e adorados pelo público, economizando tempo em apresentar os universos complexos das narrativas, e também ganhando pontos com o público por meio do apelo nostálgico.
De volta aos anos 90 com Pokémon GO
Quem foi criança nos anos 90 se lembra muito bem dos primeiros jogos de Pokémon sendo lançados e o fenômeno mundial que se tornaram. Em julho de 2016, a Nintendo resolveu apostar em Pokémon GO, que permite que os usuários capturem os monstrinhos japoneses em espaços do mundo real.

(Imagem divulgação)
O jogo incentiva o contato social entre os jogadores, tanto pela internet quanto na vida real. De alguma forma, isso acaba unindo a primeira geração, que cresceu e está relembrando a infância, e a geração atual, cada vez mais encantada com a divertida novidade.
Desde seu lançamento, o sucesso de Pokémon Go já é evidente, disparando as ações da Nintendo em 25%.
Apostas nostálgicas nas séries
Você provavelmente já deve ter ouvido falar de “Stranger Things”, não é mesmo? Desde seu lançamento, em 15 de julho, a série já se tornou fenômeno na internet e o maior sucesso da história da Netflix.
Além do clima de terror/suspense, o que mais chama a atenção no seriado é a ambientação anos 80, em que as crianças jogavam Atari e Dungeons and Dragons, e conversavam por Walkie Talkies.
A obra traz uma trilha sonora bem característica com músicas de The Clash e David Bowie, e faz referências a filmes clássicos da época, como “Os Goonies” e “E.T., O Extraterrestre”. Isso, por si só, já é bem atraente para as pessoas que cresceram assistindo a esses filmes.

(Imagem divulgação)
E quem não se lembra de “Três É Demais”? A clássica comédia familiar ganhou uma nova roupagem no começo deste ano na continuação “Fuller House”, contando com grande parte do elenco original. A Netflix ainda disponibilizou esta semana as oito temporadas originalmente exibidas entre 1987 e 1992.
Porém, vale ressaltar que trazer séries antigas para a nossa realidade é um grande desafio, já que a demanda do público e a linguagem dos dois períodos é muito diferente.
#TBT, #FBF e o efeito nostálgico nas redes sociais
Alguma vez, enquanto estava navegando pelas suas redes sociais, você notou que as pessoas estavam postando fotos velhas com as hashtags #tbt ou #fbf? Os termos “Throwback Thursday” e “Flashback Friday” são utilizados nas quintas e sextas-feiras, respectivamente, em que as pessoas relembram o passado com imagens antigas. Hashtags como essas se tornaram tão comuns que já fazem parte de uma linguagem própria da internet.
As lembranças diárias do Facebook também fazem uma volta no tempo, permitindo que os usuários revejam fotos, postagens e interações antigas feitas na rede no mesmo dia, em anos anteriores. Embora a idéia seja muito boa, as lembranças mostradas nem sempre são as melhores.

Imagem divulgação
Resumindo…
O marketing de nostalgia pode ser uma estratégia bem eficiente para atrair os consumidores, porém deve ser utilizada com cuidado:
- É preciso conhecer o seu público, afinal diferentes gerações possuem diferentes percepções e associações com uma marca, e os aspectos nostálgicos podem variar para cada indivíduo.
- Ouvir o que o consumidor tem a dizer é muito importante. Se as pessoas estão mostrando que há demanda por um produto/serviço, por que não trazê-lo de volta?
- Identifique como o seu produto/serviço pode se conectar com algum aspecto do passado e faça com que as pessoas se sintam envolvidas com isso.
- E por último: tenha certeza de que essa estratégia será eficiente para sua marca e interessante para o seu público.
Curtiu essas dicas? Veja também: 5 obras disponíveis na Netflix para estudar oratória e 5 filmes na Netflix para aprender técnicas de negociação.
by Renato Avanzi | 28 Jun 2016 | Comunicação e Marketing
Entenda como estruturar e executar uma ótima campanha de endomarketing
Existem muitas confusões a respeito do termo endomarketing e do seu significado. Alguns autores o definem como sinônimo de comunicação interna.
Eu não vejo dessa forma e explico porque: uma empresa pode ter seu jornal mural afixado em alguns locais para facilitar o acesso aos funcionários. Neste caso, pode-se dizer que a organização está fazendo comunicação interna. Mas será que podemos chamar um único mural de endomarketing?
Utilizando ainda o mesmo exemplo, suponha que a empresa tenha o jornal mural e um boletim para colaboradores. Isso é endomarketing? Claro que não. Os dois juntos representam meios utilizados pela comunicação interna.
É importante que você saiba a diferença entre endomarketing e comunicação interna e conheça os pontos essenciais para elaborar um bom planejamento de marketing interno para a sua empresa otimizar o relacionamento com os funcionários.

[mc4wp_form id=”3402″]
O que é endomarketing e o que ele pode fazer pela sua empresa
Endomarketing é um termo criado por Saul Bekin há vários anos.
Na prática, a atividade de endomarketing era utilizada em várias empresas muito antes de Bekin criar um apelido para ela.
O essencial é saber a definição: “fazer marketing para o público interno da empresa”.
O marketing tradicional busca, entre outras finalidades, construir a imagem da organização junto ao seu público externo, formado por consumidores e comunidade.
O endomarketing tem o mesmo objetivo, só que focado no público interno, constituído por funcionários e, muitas vezes, familiares, terceirizados, franqueados, concessionários, entre outros públicos que, apesar de não serem internos, precisam apresentar comportamentos padronizados quando representam a marca.

Para que serve o endomarketing
Há muitas aplicabilidades para o endomarketing, mas a principal delas é promover a mudança de comportamentos dos funcionários, em função da estratégia definida para o negócio.
E porque não se pode alterar comportamentos utilizando apenas a comunicação interna? Porque mudanças exigem aquisição de novos hábitos e, para isso, é necessário tempo, motivação e prática, que só conseguimos por meio de campanhas de endomarketing.
Por exemplo: existe um determinado tipo de comportamento inadequado dos colaboradores que é o responsável pela ocorrência de inúmeros acidentes no trabalho.
Portanto, é necessário alterar este comportamento impróprio, agregando um novo tipo de postura, uma forma diferenciada de agir, uma consciência responsável sobre o que não deve ser feito e o que é mais recomendável.
Aqui entra o endomarketing.

Quando se pode utilizar o endomarketing
Ninguém deve criar uma campanha de endomarketing fazendo uso das inúmeras ferramentas e meios do marketing comercial, para comunicar aos funcionários que não haverá expediente na sexta-feira após o feriado. Completamente desnecessário.
No entanto, para melhorar a qualidade de vida dos funcionários e gerar ganhos para a companhia, como redução do absenteísmo e aumento da produtividade, é necessário desenvolver uma campanha duradoura, que estimule cada participante a adotar hábitos mais saudáveis em sua casa e no trabalho.
Outra situação muito comum nos dias de hoje é a fusão de empresas, fato que gera um abalo sísmico no clima organizacional, tanto para os funcionários da organização que comprou, quanto para os que foram “comprados”. Para promover a fusão de culturas com a criação de uma nova, somente a implantação de um bom programa de endomarketing pode dar conta e gerar resultados eficazes.
O endomarketing pode ser utilizado, ainda, para contribuir com o desenvolvimento de habilidades nas pessoas, ampliação de conhecimentos técnicos ou do portifólio da empresa, aumento da produtividade, conquista de certificações, estímulo às vendas e muito mais.
[mc4wp_form id=”2925″]
9 passos para elaborar uma campanha de endomarketing
Uma campanha de endomarketing pode ser feita das mais variadas formas, dependendo de alguns fatores que precisam ser levados em consideração: os objetivos desejados, a cultura da empresa e dos seus executivos, o perfil do público e os guidelines de comunicação que norteiam todas as ações da companhia.
No entanto, existe uma lógica para que a campanha seja estruturada e esta deve ser seguida, independente dos fatores apontados acima. Um bom planejamento de endomarketing precisa considerar 9 passos indispensáveis.
Vamos ver a síntese de cada um deles:
1) Definição do problema a ser resolvido ou da oportunidade a ser aproveitada
Para criar uma boa campanha é preciso saber para que ela vai servir. Parece óbvio, mas nem tanto. Quando alguém diz que é necessário melhorar o clima da empresa, o que realmente é preciso melhorar? E quando se diz que a ação deve motivar os funcionários, o que é um funcionário motivado? Caso não se defina com clareza onde se quer chegar, qualquer caminho será errado.
2) Diagnósticos do problema e construção do cenário
Uma vez definido o problema a ser enfrentado, é preciso saber “como” e “porque” ele acontece. Não basta entender que os acidentes de trabalho devem ser reduzidos. O que orienta suas ações é compreender como eles acontecem e qual o real motivo. Por exemplo, os acidentes podem ser provocados por um erro de projeto do maquinário que jamais será sanado com endomarketing.
3) Definição das metas e dos resultados a serem alcançados
Antes de colocar a campanha no ar, é preciso ter certeza das metas que precisam ser alcançadas. Todo o esforço de comunicação deve ser proporcional aos resultados esperados. Além disso, metas precisam ser realistas. Toda empresa gostaria de dobrar suas vendas, mas fazer uma campanha para gerar mais 100% de produtos vendidos é irreal.
4) Busca permanente do suporte da gestão
Embora a campanha seja direcionada para a maioria dos funcionários operacionais, nenhuma ação proporciona bons resultados sem que os gestores estejam envolvidos nela. Às vezes apenas na aprovação da ideia geral, outras vezes como multiplicadores que devem disseminar os conceitos entre suas equipes.
5) Planejamento estratégico e tático da campanha
Com as informações básicas iniciais, chega a hora de desenvolver um planejamento. A estratégia a ser adotada revela o que fazer. As táticas definem como fazer. Por exemplo: para melhorar o clima interno a estratégia pode ser aproximar os gestores dos funcionários; a tática para isso pode ser uma ação que estimule os feed backs constantes.
6) Desenvolvimento e criação das ações de endomarketing
Para introduzir na vida da organização uma nova forma de ser é preciso estimular todos os sentidos das pessoas, desde o visual, até o auditivo, tátil, olfativo, incluindo o paladar quando possível. Em outras palavras, peças e ações de comunicação com elevado impacto sobre os funcionários criam um envolvimento maior com os conceitos a serem apreendidos.
7) Utilização de fatores motivacionais
Para fazer o básico, todos os colaboradores já têm os seus motivos. No entanto, o que se quer com o endomarketing é que os funcionários façam além do óbvio, algo a mais, diferente do quotidiano. Para isso são necessários estímulos externos que desenvolvam uma motivação compartilhada por todos.
8) Implantação da campanha e ações de manutenção
Com todos as etapas anteriores atendidas, chegamos ao momento de dar o start para a campanha de endomarketing. Para isso, os ritos de transformação precisam ser estruturados para que todos os funcionários tenham a noção exata de que passarão a viver em uma companhia diferente a partir deste momento.
9) Mensuração e avaliação dos resultados alcançados
Como tudo o que se faz em comunicação, é necessário acompanhar de perto os resultados alcançados, durante a campanha e ao final dela. A partir do que ficou definido como meta no item 3, devem ser utilizadas metodologias quantitativas e qualitativas para averiguar se os objetivos foram atingidos, direcionando a continuidade das ações ou o desenvolvimento de novas.
Estes passos servem para orientar o seu planejamento quando precisar desenvolver uma campanha de endomarketing dentro da sua empresa.
Em outros artigos vou mostrar como desenvolver cada um deles, incluindo análises de casos reais solucionados com uma ação de endomarketing bem estruturada. No meu livro “Marketing Motivacional” você encontra vários casos analisados e inúmeras alternativas de campanhas de endomarketing.
Encaminhe suas sugestões sobre este assunto para futuros posts.
Veja também:
Comunicação Empresarial: 6 dicas para medir seus resultados
Postura e imagem profissional: o sucesso a olhos vistos
Inteligência emocional no trabalho: dicas de Daniel Goleman
by Renato Avanzi | 15 Jun 2016 | Comunicação e Marketing
Uma mensuração confiável dos resultados é cada vez mais exigida em comunicação empresarial
Cada vez mais os profissionais da comunicação têm sido cobrados pela alta gestão das empresas para demonstrar que os investimentos realizados na área proporcionam resultados concretos para o balanço da companhia.
Em momentos de crise econômica, as cobranças tornam-se ainda mais intensas, porque qualquer centavo gasto em uma atividade precisa ser muito justificado para merecer a sua liberação no orçamento.
Neste artigo você vai conhecer seis etapas práticas para acompanhar os resultados quantitativos gerados pelas ações de comunicação empresarial ou corporativa.
Comunicação Empresarial: como medir os resultados

1 – Qual a importância de mensurar os resultados da comunicação empresarial?
Não importa se você é profissional de comunicação ou se é gestor, dono de empresa, empreendedor ou dirigente de entidade. Em qualquer um desses casos, você precisa saber se os investimentos estão adequados ou se você está jogando dinheiro pela janela.
Medir os resultados obtidos não serve apenas para provar que o dinheiro gasto gerou retorno tangível. Esta é uma das finalidades, mas não é a única, nem a mais importante.
A mensuração é uma das maneiras de gerar uma zona de conforto para as próximas tomadas de decisões. Isso porque, a partir dos resultados obtidos, é possível saber se a estratégia deve ser mantida, se os rumos da comunicação devem ser reestruturados, além de dimensionar os investimentos futuros.
Sem confrontar o montante utilizado para uma ação de comunicação com os resultados que ela gerou, é impossível responder à pergunta: “valeu a pena?”. No máximo, seria possível dizer, sem qualquer convicção: “a campanha está bonita”, “muita gente gostou”, “ouvi vários elogios”.
Frases como estas não podem ser levadas a sério em uma organização moderna, bem gerenciada e com planos definidos para o seu crescimento.
[mc4wp_form id=”2925″]
2 – Toda mensuração oferece 100% de certeza?
Para responder a esta pergunta, sempre formulo uma outra: “na vida, o que oferece 100% de certeza?”.
Todos os dias que amanhecem com sol terminam ensolarados? Todos os casamentos até que a morte os separe duram a vida toda? Todos os produtos lançados no mercado tornam-se sucesso?
Não existe uma única atividade humana que possa assegurar seu resultado sem possibilidade de alternância.
Isto não significa que as mensurações são falhas ou imprecisas. Ao contrário, quando bem feitas, elas representam o melhor retrato que você pode registrar sobre os resultados obtidos em um determinado momento, dada uma certa condição.
Perceba como se dá o processo de mensuração: é implementada uma ação de comunicação empresarial no passado, medem-se seus efeitos no presente, para orientar o que será feito no futuro. Esse é o melhor e único caminho, mas como os dados atuais serão aplicados em um tempo distante, é claro que não se pode afirmar que tudo será idêntico.
Lembre-se: o sucesso do passado não garante o sucesso do futuro.

3 – O intangível também pode ser medido?
Claro que sim!
Existe uma grande confusão entre “intangível” e “imensurável”. Tudo pode e deve ser medido. A diferença entre o tangível e o intangível é que o primeiro gera resultados palpáveis, colecionáveis, visíveis. Já o segundo fica restrito aos comportamentos que podem ser associados a ele.
Todas as vezes que for necessário medir o intangível, por exemplo sentimentos, transforme-os em comportamentos.
O sentimento de pertencimento do funcionário em relação à empresa, sozinho, não pode ser quantificado. Não é possível determinar que o empregado X tem mais sentimento que o Y, apenas levando-se em consideração o que cada um sente.
Nestes casos, é preciso estabelecer critérios relacionados a comportamentos:
SENTIMENTO |
CRITÉRIO / COMPORTAMENTO |
Quem tem sentimento de pertencimento… |
- Fica mais tempo na empresa (turn over)
|
- Trabalha com produtividade elevada
|
- Indica amigos para trabalharem na empresa
|
|
- Tem um índice de absenteísmo baixo
|
Na tabela anterior, veja que o sentimento é transformado em critérios que podem ser medidos. Não existe dificuldade para saber o tempo que o funcionário permanece na empresa, qual sua produtividade, suas indicações, seus atrasos e faltas.
4 – O que se deve medir quantitativamente?
Há muitas coisas. Sua escolha vai depender da informação que você necessita, das metas que foram estabelecidas e do que você vai fazer com ela.
Quando falamos em quantidades podemos medir: ocorrências e valores monetários.
Ocorrências podem ser números de participantes, de acidentes, de produção, encontros, feedbacks etc.
Os valores monetários, obviamente sempre relacionados a dinheiro, podem estar relacionados a duas fontes: as receitas diretas geradas pelas ações de comunicação empresarial ou as despesas que deixarão de ser feitas e, portanto, permanecerão no caixa da empresa.
Em alguns momentos, talvez você só necessite saber a quantidade de pessoas que estiveram no congresso, independente do eventual retorno que elas possam proporcionar. Nesta situação, não será necessário atribuir valores para calcular o retorno financeiro.
Em outros casos, o que pode interessar é o número de acidentes de trabalho que foram evitados depois da campanha e, sobre eles, a própria empresa já possui uma planilha que identifica quanto custa um funcionário afastado. Com esses dados será possível calcular o retorno do investimento na campanha de comunicação.

5 – Como calcular o retorno do investimento feito em comunicação?
Podem ser utilizados vários conceitos, mas o mais comum entre eles é o cálculo do ROI – Return on Investment (Retorno sobre o Investimento).
Para realizar este cálculo, basta aplicar a fórmula que, sozinha, é bastante simples. A maior dificuldade é encontrar os números que serão colocados na fórmula.
ROI = [(Retorno – Investimento) / Investimento] * 100 = _____%
É importante que você saiba algumas coisas relevantes sobre esta fórmula:
- ROI – em comunicação e marketing é um pouco diferente do cálculo do ROI da empresa, porque estamos mensurando uma ação específica e o retorno precisa ser o líquido. Por isso aplicamos a diminuição do investimento feito
- Retorno – é tudo o que foi gerado a partir da ação de comunicação e que envolve as receitas diretas e/ou as despesas que deixarão de ser feitas
- Investimento – é todo o dinheiro que foi gasto para produzir a comunicação
- Investimento – nesta fórmula, é uma malandragem de marketing. Em termos do balanço da empresa, tudo o que é consumido pela comunicação é “despesa”, não investimento. Mas como a ideia é convencer as pessoas de que comunicação é investimento com retorno garantido, mudou-se a nomenclatura.
6 – A mensuração mais importante é a do ROI?
Não. Essa é uma medida extremamente importante e desejada por executivos de empresas. No entanto, toda mensuração quantitativa deve ser acompanhada de uma avaliação qualitativa.
Para entender melhor, vou dar dois exemplos:
- Imagine uma campanha de incentivo de vendas que faça os representantes colocarem no mercado mais 10% de produtos amarelos. No entanto, a produção está super estocada de exemplares azuis e não possui peças amarelas. Apesar do ROI ser positivo, qualitativamente para a organização o resultado é péssimo.
- Agora pense em uma ação de assessoria de imprensa que consegue muitas matérias gratuitas em vários jornais da região centro-oeste do Brasil, incluindo TVs e rádios. Ao fazer aquela velha medição avaliando o valor da centimetragem, comparado com espaços pagos, o seu cálculo do ROI também pode ser positivo. No entanto, sua empresa só atua na região sul do país. Portanto, qualitativamente o retorno não é favorável.
Em outros posts vou falar sobre novos aspectos da mensuração quantitativa e também qualitativa em comunicação empresarial. Acompanhe!
Encaminhe suas sugestões sobre este assunto para futuros posts.
Veja também:
Comunicação assertiva: o que é e como praticá-la
Postura e imagem profissional: o sucesso a olhos vistos
Inteligência emocional no trabalho: dicas de Daniel Goleman