Toda empresa tem a sua cultura organizacional e adaptar-se a ela é importante para trabalhar com produtividade

Sabendo o que é cultura organizacional e o que ela representa, fica mais fácil mergulhar no universo próprio da organização.

Os conceitos da cultura organizacional

Existem algumas definições que variam de acordo com a ciência que a estuda. Para a sociologia, cultura é um “conjunto de atributos e valores que são aprendidos, desenvolvidos e partilhados pelos indivíduos de um determinado grupo, empresa ou país, e que confere uma identidade própria a ele”.

Todo agrupamento humano possui a sua cultura, inclusive os empreendimentos produtivos, quer sejam industriais, comerciais, de serviços ou extrativistas.

Os valores estão por trás de todas as culturas e eles também determinam a forma de agir de cada profissional. Para trabalhar em um empreendimento religioso os comportamentos esperados são de uma natureza. Para atuar em uma indústria são outros completamente diferentes.

Não se trata apenas de atividades distintas, mas de formas opostas de atuar. Isso significa que se você sair de um emprego e for para outro, provavelmente precisará se adaptar à cultura e forma de trabalhar do seu novo empregador.

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Identidade X Cultura organizacional

Alguns estudiosos tratam a identidade da empresa e a sua cultura organizacional como sinônimos. Outros entendem que existe uma diferença.

Minha preocupação não é com as definições teóricas das diversas linhas de pesquisa, mas com o entendimento dos significados para podermos agir sobre o fato.

Na minha concepção, a identidade é o jeitão da empresa ser, como ela desenvolve as suas atividades e como seus gestores e colaboradores agem.

A cultura organizacional, por sua vez, é representada pelos valores praticados diariamente. Portanto, há muita semelhança e complementariedade entre os dois conceitos.

Os seus valores e os da empresa

O mais importante é entender que os seus valores pessoais devem ser semelhantes aos da empresa para que você não precise se violentar diariamente fazendo algo que não se afina com o seu jeitão, nem com a sua criação familiar.

Minha recomendação é que você procure e permaneça em organizações que comungam do mesmo credo que o seu. Caso contrário, algumas consequências são previsíveis:

  • Você não aguentar o tranco e pedir demissão
  • A empresa não enxergar um aliado em você e te mandar embora
  • E a pior de todas: você trabalhar infeliz todos os dias.

A cultura do brasileiro e um jeito melhor de ser

Durante muito tempo a característica mais destacada a respeito do brasileiro era seguir a “Lei de Gerson”, um apelido dado ao desejo de levar vantagem em tudo, que nasceu com um comercial de televisão protagonizado pelo ex-jogador de futebol Gerson.

Em paralelo, um traço da nossa cultura é o “jeitinho” que na verdade significa encontrar um paliativo para resolver temporariamente os problemas. O temporário vira permanente e o problema jamais será solucionado.

Minha sugestão é que você rompa com esse círculo vicioso e passe a ser proativo como profissional, assumindo uma postura de intraempreendedor dentro da organização, em busca de soluções definitivas que resolvam de vez os desafios que surgirem.

Mantenha dentro da empresa uma postura afinada com a cultura do negócio e não com a fama pejorativa do brasileiro que se manifesta ainda pelo imediatismo, desperdício e falta de assertividade.

Cultura e identidade não são imutáveis

Apesar de algumas pessoas pensarem que a cultura organizacional é eterna, isso não é uma verdade na prática.

Quem trabalha em órgãos públicos e em multinacionais sabe bem disso. Mesmo que a empresa seja centenária, seu jeitão de trabalhar e se comportar dentro do mercado pode ser alterado com o tempo, em função da sua liderança.

Por exemplo, quando assume um novo governador o que passa a prevalecer é a cultura que ele implanta a partir da sua posse. Da mesma forma, quando chega um novo presidente vindo de outro país e de outra cultura, muita coisa é alterada na forma de trabalhar.

Estou mostrando isso para dizer que você deve ter flexibilidade como profissional para se adaptar a mudanças na cultura organizacional da empresa, sem perder a sua produtividade.

Tente alinhar-se ao máximo ao novo gestor para entender quais são as convicções dele. Isso vai facilitar muito a sua adaptação. Provavelmente alguns aspectos anteriores serão mantidos e você precisará se acostumar apenas com certas mudanças.

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