10 dicas rápidas para quem vai viajar a trabalho

10 dicas rápidas para quem vai viajar a trabalho

Viajar a trabalho pode ser muito mais agradável com um bom planejamento

“Que emprego bom você tem! Vive conhecendo novos lugares”. Você já escutou uma frase parecida com essa? Se você costuma viajar a trabalho, certamente.

No entanto, o que parece o cotidiano dos sonhos para os outros pode ser terrivelmente desgastante. A rotina de quem viaja a trabalho constantemente é composta de aeroportos lotados, poltronas apertadas de avião, fusos horários confusos, alimentação desregrada, poucas horas de sono e muita saudade da família.

Além disso tudo, imprevistos são comuns nesse tipo de rotina, e é bom estar preparado para eles.

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Por isso nós selecionamos algumas dicas valiosas:

10 dicas rápidas para quem vai viajar a trabalho

1 – Pergunte e pesquise

Jim Carey digitando no computador no filme Todo Poderoso

Mergulhe fundo nas pesquisas. Informação nunca é demais e pode ajudar muito ao longo de sua jornada. Tire suas dúvidas com pessoas que já conhecem o lugar para onde você está indo.

Entenda e planeje cada etapa de sua viagem para garantir que tudo correrá como esperado.

Também é útil ligar ou mandar emails para o hotel, perguntando se eles oferecem transporte para o aeroporto. Este é um serviço muito comum que algumas vezes não é bem divulgado.

 

2 – Leve apenas o que você consegue carregar sozinho

Leve apenas o que você consegue carregar sozinho

Você é responsável pelos seus pertences durante todo o trajeto da viagem. Portanto, certifique-se de que consegue carregá-los confortavelmente em situações adversas, como escadas, elevadores, transportes públicos, taxis, entre outras.

 

3 – Seja objetivo na hora de fazer as malas

Seja objetivo na hora de fazer as malas

Veja a previsão do tempo para não levar nada desnecessário e não esquecer de nenhum item importante. Sempre leve roupas que possam ser combinadas umas com as outras, permitindo assim que você faça mais de uma combinação nos diferentes dias da viagem.

Malas são extraviadas todos os dias, então leve uma muda de roupas extra na sua bagagem de mão e, caso isso aconteça, você ainda terá roupas limpas por mais um dia.

 

4 – Carregue os seus equipamentos na noite anterior

Carregue os seus equipamentos na noite anterior

Deixe todos os equipamentos que você for utilizar (como notebooks, câmeras e tablets) carregando em um lugar estratégico para você não esquecer. De preferência próximo à sua carteira, chave do carro, passaporte ou qualquer outro item importante.

Não esqueça de levar carregadores para todos os equipamentos e adaptadores de tomadas para todos os tipos de entrada. Aliás, tenha sempre em mãos um adaptador universal, desses que servem para qualquer tomada.

 

6 – Seja esperto na hora de comer

Seja esperto na hora de comer

Aeroportos são famosos pelos preços astronômicos e a comida ruim, então a dica é ficar de olho onde os pilotos e comissários de bordo estão parando para comer. Estes profissionais muito provavelmente já passaram por este aeroporto algumas e vezes e já conhecem os melhores lugares.

 

7 – Leve um livro

Leve um livro

Você pode ficar entediado durante a viagem ou esperando por um voo no aeroporto. Portanto, levar algo para se distrair é sempre uma boa pedida.

Aproveite para colocar as leituras em dia, ao invés de rolar a linha do tempo do Facebook eternamente!

 

8 – Negocie

Negocie

Sempre peça por “upgrades” em voos e hotéis. Esta prática é muito comum nos Estados Unidos e vale a pena tentar em outros lugares também.

Algumas redes de hotéis costumam dar quartos melhores sem custo adicional como uma maneira de tentar cativar o cliente, quando estão com baixa ocupação. A dica aqui é pedir para o recepcionista, em um momento ocioso, sem mais ninguém na recepção. Isso vai aumentar as suas chances.

Você pode averiguar possibilidades de melhorias também no balcão das companhias aéreas. Às vezes há um lugar na primeira classe esperando por algum curioso que pergunte.

Uma rápida negociação pode deixar a sua viagem mais confortável ou até mesmo reduzir os custos.

Veja este artigo para saber como técnicas de negociação também podem te ajudar no seu trabalho.

 

9 – Sempre tenha em mãos

Sempre tenha em mãos

Anote nome, endereço e telefone do Hotel em que você está hospedado. Tenha um pouco mais de dinheiro do que você acha que vai precisar e não esqueça do cartão de crédito (internacional, se necessário) e dos seus documentos.

Para uma eventual emergência é interessante ter fotos de seus documentos salvas em seu celular e em seu email. Isso vale também para reservas de hotel, passagens aéreas e outros vouchers importantes.

 

9 – Improvise

Improvise

Planejamento é muito bom e deixa mais tranquila a sua experiência. Mas saiba a hora de improvisar. Às vezes, um convite inesperado para um jantar pode render uma grande oportunidade no futuro.

 

10 – Confie em você mesmo

Confie em você mesmo

Viajar a trabalho sozinho em uma cidade estranha é sempre um desafio. Muitas coisas que são óbvias para os locais podem não ser tão claras assim para você, viajante. Mas agora que você já está equipado com tudo o que você precisa, acredite em você e siga os seus instintos. Caso alguma coisa não saia conforme o plano, improvise.

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Saiba mais sobre trabalhar viajando.

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10 dicas rápidas para quem vai viajar a trabalho

Conheça 5 maneiras para ir trabalhar no exterior

Trabalhar no exterior é uma ótima opção para quem busca novas oportunidades

Conhecer novas culturas, aprender novos idiomas, ganhar experiência… As motivações para trabalhar no exterior são inúmeras, ainda mais em tempos de crise, em que as perspectivas nacionais não são as melhores.

De acordo com dados recentes divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aproximadamente 11,5 milhões de brasileiros estão desempregados –o que significa um aumento de 18,6% em relação ao trimestre passado.

Quando o cenário local não é tão positivo, surge o momento para reavaliar os planos e buscar novas oportunidades. Nesse contexto, trabalhar no exterior pode se tornar uma ótima opção, ainda mais considerando que diversos países possuem legislação favorável para isso, como é o caso do Canadá, Austrália, Irlanda, Estados Unidos, Nova Zelândia e Reino Unido, que permitem que se trabalhe 20 horas semanais possuindo apenas o visto de estudante.

Segundo a Belta (Associação de Agências de Intercâmbio – Brazilian Educational & Language Travel Asscoiation), por exemplo, 30,5% dos brasileiros se interessam não só por cursos de idioma no exterior, como também por trabalho temporário.

Mas não são apenas os estudantes que podem arranjar um emprego lá fora. Existem diversas outras formas capazes de se adequar a sua disponibilidade e seus objetivos.

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Selecionamos cinco maneiras para trabalhar no exterior:

Trabalho temporário

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Algumas agências de intercâmbio oferecem programas em conjunto com empresas estrangeiras, principalmente no ramo de entretenimento e turismo, como parques temáticos, hotéis, resorts, restaurantes, redes de fast-food.

Nesses casos, as vagas costumam ter média duração, abrangendo um período de três a quatro meses. Para obtê-las, o processo é similar à conquista de um emprego aqui: você terá que participar de processos seletivos que incluem entrevistas por Skype e análise curricular. Mas não se acanhe! Aprenda aqui algumas dicas que vão ajudar você a se preparar para uma entrevista em outra língua.

Programas de trainee ou estágio

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Caso prefira trabalhar diretamente em sua área, em um cargo remunerado, o ideal é buscar um programa de estágio ou de trainee em empresas no exterior. É preciso ter até 30 anos e já possuir um nível avançado do idioma, afinal, estará em contato direto com funcionários do mesmo ramo de atuação que você.

A experiência não só dará um up na carreira, como também valorizará o currículo. Normalmente, o período de trabalho é maior, chegando a cerca de 12 meses. Assim como o trabalho temporário, a seleção costuma ser por Skype e apresenta diversas etapas. E, para participar delas, ter um currículo em inglês e uma cover letter é fundamental – veja as nossas dicas no link!

Programas voluntários

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Que tal cuidar de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade? Ou prefere atuar na proteção do meio ambiente, em meio a uma savana africana, reabilitando animais selvagens? Se você busca uma experiência fora do comum, com destinos inusitados – como Vietnã, Nepal, Namíbia ou até Sri Lanka –e que não só valorizará o currículo como também a alma, então o ideal é ir atrás de instituições que promovam trabalho voluntário ao redor do mundo.

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A Aiesec é uma delas. Ela possui um programa global que visa atingir as metas de desenvolvimento sustentável da ONU (Organizações das Nações Unidas). Aliás, a própria ONU apresenta opções para facilitar o desenvolvimento econômico de áreas de risco, oferecer ajuda emergencial após desastres naturais ou auxílio médico para voluntários. Ela também possui ligações com outras ONGs, facilitando a conexão entre os interessados a partir da divulgação das vagas.

Trabalhos de férias

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Se o objetivo é trabalhar poucas horas visando um intercâmbio cultural, o recomendado é optar por locais como hostels e fazendas que aceitam algumas horas de esforço em troca de moradia, alimentação e, claro, experiência e aproximação com as pessoas locais. Existem plataformas que facilitam este encontro, como é o caso da HelpX e Workaway. Se seu destino é rural, a WWOOF (World Wide Opportunities on Organic Farms) conecta os voluntários com fazendas orgânicas e produtores agrícolas com o mesmo propósito.

Neste artigo, falamos sobre as vantagens de fazer este tipo de trabalho voluntário no exterior.

Au Pair

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Bastante popular por ser um dos programas de intercâmbio mais econômicos, é uma das maneiras mais fáceis para trabalhar no exterior remuneradamente. Se você tiver vontade de lidar com crianças, poderá passar seu tempo cuidando delas e, de quebra, aprendendo a língua com os pequenos.

É mais indicado para mulheres de 18 a 26 anos, mas há de ter paciência: afinal, como Au Pair, você não só terá que brincar com os menores, como também arrumar toda a bagunça depois! A duração média desse tipo de programa é um ano.

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Mais dicas que podem te ajudar a trabalhar no exterior

A seção Vida de Freela do nosso blog tem diversas dicas valiosas para você se preparar para essa experiência. Confira!

10 dicas rápidas para quem vai viajar a trabalho

7 dicas para trabalhar viajando e conhecer o mundo

Trabalhar viajando é um desejo de muitos profissionais cansados da rotina de um emprego fixo em um escritório. É possível transformá-lo em realidade, mas tudo tem que começar por um bom planejamento.

Eu (Leonardo Blecher) e a Anah Assumpção fizemos isso por quase um ano, em 2015, e, apesar das muitas dificuldades que passamos, recomendamos bastante a experiência, principalmente para quem já está acostumado a trabalhar como freela.

Durante esse tempo, viajamos para países da América do Sul, da Europa e do Oriente Médio, sempre trabalhando bastante para bancar os altos custos que uma viagem dessa envolve.

Além de conhecer diversos lugares que não imaginávamos que visitaríamos tão cedo, essa viagem nos deu a oportunidade de nos desenvolver também em nossas áreas de atuação. Trabalhar em condições adversas, sem a segurança de um emprego estável, é uma ótima forma de aperfeiçoar suas habilidades.

Nós fizemos matérias para revistas, sites para clientes, vídeos, fotografias… Exploramos tudo o que sabíamos fazer. E aprendemos o que não sabíamos para ganharmos novas opções.

Continue lendo para acompanhar as…

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7 Dicas para trabalhar viajando e conhecer o mundo

Anah corre em trilha em Florianópolis

1 – Não saia sem um bom planejamento

Então você decidiu trabalhar viajando. Agora é só fazer as malas e sair por aí! Nada disso. Se você começar sua viagem sem se planejar, ela pode durar menos do que você quer.

A primeira atitude importante a se tomar é guardar algum dinheiro antes de sair. Não vou falar em valores, já que cada um depende de uma quantia diferente para sobreviver por aí.

Mas tenha uma reserva razoável para emergências, períodos de “seca” de freelas e caso precise voltar para casa por algum motivo.

Ter um plano de saúde internacional também faz parte deste planejamento. Sim, esse tipo de plano custa caro. Mas é provável que você precise em algum momento, principalmente se sua viagem for longa (ou sem data para voltar). É bom ter esse tipo de tranquilidade.

Outro aspecto do planejamento é ter sempre contatos e possíveis trabalhos já engatilhados. Não deixe para buscar trabalho quando já estiver viajando. É muito importante ter a garantia de que algum dinheiro vai entrar, pelo menos para o começo da viagem.

Por fim, pense de antemão nos equipamentos que você vai precisar. Laptop, celular, câmera fotográfica, tripé, HD externo… Cada profissão exige aparelhos diferentes. Mas não deixe para descobrir que esqueceu um deles quando já estiver viajando. Pense nisso com antecedência e inclua no orçamento de seu rolê.

Cavalgada na Cordilheira dos Andes

Cavalgada na Cordilheira dos Andes

2 – Barateie seus custos

Eu escrevi um post aqui na Widoox sobre os motivos e facilidade para fazer trabalho voluntário no exterior, através, por exemplo, do Workaway.  Um motivo importante é a economia.

Esse tipo de voluntariado te permite guardar muito dinheiro que seria gasto em hospedagem e comida. Além disso, são trabalhos que exigem poucas horas do seu dia, e você terá tempo para aproveitar sua viagem e trabalhar nos projetos que estão pagando por ela.

Ok, com o trabalho voluntário você economiza em comida e hospedagem, mas e o resto? Use sua criatividade. É possível cortar custos com transporte pegando algumas caronas. Nós fizemos isso.

Talvez você não queira correr esse risco se aventurando a levantar o polegar em estradas. Tudo bem, procure outros tipos de carona. Há diversos grupos no Facebook para quem procura e oferece carona. As viagens acabam custando muito menos dessa forma.

Se você precisar viajar de avião, compre as passagens antecipadamente. Eu não sou um especialista nessa parte. Existem vários blogs que podem te ajudar a encontrar passagens de avião por bons preços. O Melhores Destinos é uma boa opção.

Light Painting nas dunas argentinas

Light Painting nas dunas argentinas

3 – Nunca pare de buscar clientes

Você já começou a viajar, está fazendo alguns trabalhos, o dinheiro está entrando. Isso é ótimo, mas não pare por aí.

Sempre busque novos clientes. Você pode fazer isso entrando em contato com alguns antigos clientes no Brasil, perguntando para pessoas da cidade onde você está no momento, fazendo um skype para matar a saudade dos amigos.

Enfim, faça um esforço, mesmo que a fase esteja boa. Nunca sabemos o que pode acontecer no próximo mês, ou se os clientes para os quais você está trabalhando agora vão realmente pagar em dia (vida de freela não é fácil).

Tenha outros contatos agilizados e evite adrenalina desnecessária.

Também é importante ter um portfólio atualizado. Nesse post, nós ensinamos como fazer um portfólio online em 6 passos fáceis. Vale a pena conferir.

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4 – Tenha um plano B

Este item é parecido com o último, mas não se refere aos clientes. O plano B é importante em todos os aspectos para quem quer trabalhar viajando.

Pense nesta situação: você tem um dia para terminar um projeto importante, o trabalho já está quase pronto, mas a internet do hostel onde você está hospedado caiu. Desespero.

Saiba de antemão onde é possível encontrar um wifi decente. Em nossa viagem, nós precisamos usar cafés, restaurantes e conexões de praças públicas para enviar trabalhos.

Quando você escolhe trabalhar viajando, está abrindo mão de certas seguranças que tem em casa. Por isso, é importante pensar em tudo o que pode acontecer e criar alternativas.

Deixar de entregar um trabalho no prazo é a pior coisa que um freela pode fazer, e o cliente não quer saber se a internet do seu hostel caiu ou seu computador quebrou.

De carona pela Argentina

De carona pela Argentina

5 – Organize suas finanças

Apesar de todo o esforço que você está fazendo para economizar, é fácil perder a mão nos gastos ao trabalhar viajando. Lugares novos, pontos turísticos, baladas, praias, restaurantes… São muitas as opções de diversão e entretenimento. E também são caras.

Quando você está viajando, é necessário ter mais atenção ainda às suas finanças do que em sua rotina normal.

Tenha seus gastos e ganhos bem organizados e poupe-se do estresse de esvaziar sua conta corrente antes do esperado.

6 – Tenha um blog

A experiência de trabalhar viajando é incrível e seus amigos e parentes ficarão felizes de saber o que você está fazendo. Não deixe de registrar os momentos mais legais e mantenha-os atualizados.

7 – Aproveite sua viagem!

Acrópole de Atenas

Nós na Acrópole de Atenas 🙂

Muitas vezes vai parecer que você está trabalhando demais e não consegue aproveitar os lugares que está visitando. Aconteceu bastante com a gente. Saímos de algumas cidades sem conhecer pontos importantes delas porque o trabalho não permitiu uma folga.

Faça um esforço para conciliar trabalho e diversão. Organize seu tempo e não disperdice a chance de aproveitar uma grande experiência.

Boa viagem!

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Veja também:

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5 motivos para fazer trabalho voluntário no exterior (e um bônus)

Como perder o medo de falar em público

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Como fazer um portfólio online em 6 passos fáceis

Saiba como fazer um portfólio online e expôr seus trabalhos de maneira prática, bonita e organizada

Atualmente, o portfólio online é a principal maneira para um profissional exibir seus trabalhos ao mercado e, assim, concorrer a vagas e trabalhos pontuais.

Mas você sabe o que é um portfólio online? Trata-se de um site com os principais trabalhos feitos, informações de contato e uma descrição sobre as características e competências da pessoa.

Ele é especialmente importante para quem trabalha como freelancer, já que os clientes que buscam esse tipo de profissional querem saber muito mais sobre os projetos já realizados do que sobre informações de currículo.

O portfólio é fundamental para profissionais de áreas criativas, como design, fotografia, audiovisual, arquitetura, jornalismo, artes visuais, entre outras.

Ter um portfólio físico também é interessante em um segundo momento. No entanto, nos dias de hoje, o primeiro contato com clientes quase sempre se dá virtualmente. 

Leia este artigo até o fim e aprenda:

  • Como escolher uma plataforma
  • Como pensar o design de seu portfólio online
  • Como selecionar seus melhores projetos
  • Como obter um domínio em seu nome
  • Como divulgar seu portfólio online
  • Como manter seu portfólio online sempre atualizado 

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Como fazer um portfólio online em 6 passos fáceis

 

Lisa Tumblr Portfolio

1 – Escolha uma plataforma

A primeira atitude a se tomar é escolher uma plataforma para criar seu website. Nós recomendamos o WordPress, por ser mais simples, prático e altamente adaptável a qualquer função. No próprio site existem inúmeros tutoriais sobre como criar um site do zero, e é provável que você já tenha feito algum blog usando essa plataforma.

Vale a pena, no entanto, utilizar algum tema profissional para WordPress, diferente dos temas padrões, que são bem “manjados”. Você pode encontrar temas interessantes (e específicos para portfólios) no Themify ou no Themeforest. Um tema custa a partir de 35 dólares.

Uma alternativa para quem não quer utilizar o WordPress é o Wix, que também é bem intuitivo e tem uma conta básica gratuita com muitas ferramentas.

Uma observação: existem algumas plataformas de portfólio online importantes para determinadas áreas, como o Behance para o design, o Vimeo para audiovisual, e o Flickr para fotógrafos. É bom ter um perfil nesses sites, mas eles não substituem um portfólio online próprio.  

2 – Pense o design, pense a navegação

Se você está pensando em como fazer um portfólio online, precisa pensar também na estética dele. O design deve te ajudar a deixar os seus trabalhos mais claros e atrativos. 

Para designers isso é um tanto óbvio. Entretanto, profissionais de outras áreas muitas vezes esquecem dessa parte e dão importância apenas ao conteúdo, deixando a forma de lado.

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Para pensar um design bacana, busque referências. Um bom site para fazer isso é o Pinterest.

Depois, pense na organização e hierarquização das informações. Uma dica é dar poucas opções de navegação ao visitante do site. As pessoas não querem se perder em um mar de sites e informações, por isso quanto mais simples, melhor.

Utilize do design para dar maior destaque aos trabalhos que você considera mais importantes, e fácil acesso às informações básicas, como contato (isso é importante: não esconda o link de contato em um cantinho qualquer!).

Pedir ajuda a um amigo ou uma amiga designer pode ser uma boa ideia nesse passo. Uma mão lava a outra, e na hora certa você poderá retribuir o favor.

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3 – Selecione seus trabalhos

Agora que você já tem a plataforma e já escolheu um design bonito para expôr seus trabalhos, chegou a hora de selecionar os projetos para expôr.

Fuja dos extremos. Não vale a pena colocar todos os trabalhos que você já fez na vida. Dê prioridade para os projetos mais importantes, que mostram melhor suas qualidades como profissional.

Lembre-se que potenciais clientes não terão o dia todo para analisar o portfólio de cada concorrente a um trabalho. Facilite a vida deles: inclua apenas o que interessa. Deixe de lado projetos menores, ou aqueles dos quais você não gosta tanto.

O outro extremo é um portfólio online com um ou dois trabalhos. Isso passa a impressão de que você tem pouquíssima experiência na área. Se for o caso, inclua trabalhos que você fez na faculdade, ou então faça alguns projetos por conta própria para criar conteúdo.

É interessante colocar também o processo criativo que te levou ao resultado final. Assim, quem visita o site pode entender melhor a linha de raciocínio que motivou suas escolhas.

4 – Obtenha um domínio próprio

Não importa a plataforma que você usou para fazer seu portfólio online: não use domínios .wordpress.com, .wix.com, .blogspot.com, e por aí vai. Tenha seu próprio domínio: seunome.com ou seunome.com.br.

Pode parecer um detalhe, mas é uma mostra de profissionalismo e seriedade. Seu gasto vai ser de cerca de R$ 40 reais por ano, e você pode usar o domínio por vários anos.

Você já deve ter visto propagandas de sites para registrar domínios por aí. Essas empresas anunciam bastante. Mas mesmo assim vamos facilitar sua vida: duas opções que você pode usar são GoDaddy e Locaweb.

Mão segurando um "pau de selfie" com um celular em cima, remetendo a divulgação e como fazer um portfólio

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5 – Divulgue seu portfólio 

Pronto. Agora você aprendeu como fazer um portfólio online. Não foi tão fácil assim, demandou bastante esforço, mas acabou, certo? Errado.

Não adianta ter um portfólio bonito, com vários trabalhos dos quais você se orgulha bastante, se o site não tem nenhum acesso. Então divulgue seu portfólio!

Entre em sites que divulgam vagas de emprego e freelas no Facebook, envie para amigos e clientes, mande para empresas com as quais você gostaria de trabalhar. Mostre seu trabalho para o mundo.

Isso pode até não dar resultado agora, mas alguém pode pensar em você na hora que precisar de um profissional da sua área mais para frente.

6 – Mantenha seu portfólio atualizado

A parte mais trabalhosa já passou. A partir de agora, basta manter seu portfólio sempre atualizado, com novos trabalhos que você fizer. Isso mostra sua evolução como profissional e não deixa que os outros pensem que você não tem feito nada de sua carreira.

Daqui algum tempo, você vai olhar para os primeiros trabalhos que subiu no portfólio e verá como melhorou.

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Vamos então recapitular.

Como fazer um portfólio online em 6 passos fáceis:

1 – Escolha uma plataforma. Nós recomendamos o WordPress, de preferência com algum tema específico para portfólios. 

2 – Pense o design. Use a aparência a seu favor para melhorar a organização das informações. 

3 – Selecione seus projetos. Evite exageros: não ponha todos os trabalhos desde o jardim de infância, tampouco deixe que seu portfólio tenha só um ou dois trampos.  

4 – Obtenha um domínio próprio.  

5 – Divulgue. Não deixe seu portfólio escondido na décima página do Google. Mande-o para potenciais clientes. 

6 – Mantenha seu portfólio atualizado. Deixe que as pessoas vejam sua evolução profissional.  

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Como fazer um currículo em inglês

Prepare-se para sua entrevista de emprego em inglês 

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5 motivos para fazer trabalho voluntário no exterior (e um bônus)

Saiba como o trabalho voluntário no exterior pode ajudar sua carreira

Esse é um relato pessoal sobre trabalho voluntário no exterior. Continue lendo até o fim para saber como esse tipo de trampo pode te ajudar. Não deixe de ver o bônus no final!

  • aprender novos idiomas
  • lidar com diferentes públicos
  • realizar tarefas diferentes do normal
  • valorizar o trabalho
  • melhorar o currículo
  • bônus

Antes de participarmos da fundação da Widoox, eu (Leonardo Blecher) e a Anah Assumpção fizemos uma viagem de cerca de 10 meses, passando por vários países da América do Sul, da Europa e também Oriente Médio.

Esse rolê todo jamais seria possível se não tivéssemos feito muito trabalho voluntário no exterior. Ao longo do caminho, trabalhamos em hostels, bares e fazendas na Argentina, no Peru, na Colômbia, na Espanha e até em Montenegro, um país que mal sabíamos localizar no mapa antes de viajar.

Nós conseguimos essas oportunidades pelo Workaway, mas existem vários outros sites parecidos (vou colocar os links no fim do texto).

Nesses lugares todos, trabalhamos em recepção, cozinha, limpeza, pintura e reboco de parede, plantação de uvas em vinícola, e outras funções que nunca havíamos desempenhado profissionalmente antes, mas que nos deram uma experiência importantíssima, sobre a qual vou falar mais detalhadamente nesse post. Em troca desses trampos, ganhávamos acomodação, comida, muitas amizades e, acredite, chegamos a ganhar um salto de paraquedas em Rosário, na Argentina.

Mas esses voluntariados também nos ajudaram a trabalhar em nossas áreas de atuação originais: audiovisual, fotografia e jornalismo, no meu caso, e design gráfico e web, no caso da Anah. Com os contatos que fizemos com o trabalho voluntário, foi bem mais fácil vender sites e vídeos por aí do que se ficássemos batendo de porta em porta. Assim, não pagamos nada por hospedagem e comida, e ainda ganhamos dinheiro para bancar as passagens e outros custos. Tudo isso adquirindo uma importante experiência em nossas áreas.

Veja alguns dos trabalhos que fizemos no nosso portfólio.

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É importante destacar: as regras desse tipo de voluntariado envolvem no máximo cinco horas de trabalho por dia. Recuse-se a fazer mais do que isso.

Vinícola onde fizemos trabalho voluntário no exterior

Vinícola argentina onde trabalhamos

Enfim, a grande mensagem aqui é: o trabalho voluntário no exterior pode ajudar muito no seu desenvolvimento profissional.

Sem mais delongas, vamos aos…

5 motivos para fazer trabalho voluntário no exterior

1 – Aprender outros idiomas

A melhor forma de aprender um idioma é sendo forçado a usá-lo no cotidiano, e o trabalho é o ambiente perfeito para isso. Quando chegamos à Argentina, para nosso primeiro trabalho voluntário em Rosário, falávamos um belo portunhol. Um mês depois, isso já tinha mudado bastante.

Ao longo da viagem, trabalhamos ainda em vários outros hostels em que precisávamos exercitar o espanhol diariamente. Isso foi melhor do que qualquer curso que poderíamos ter feito.

Machu Picchu: trabalho voluntário no exterior ajuda a conhecer o mundo

Enquanto trabalhávamos em um hostel em Cusco, tiramos uns dias para visitar Machu Picchu (Foto: Leonardo Blecher)

Além disso, em qualquer país do mundo, você acaba exercitando o inglês. Trabalhando em hostels sempre precisávamos atender clientes de diferentes partes do mundo. Resumindo: não só aprendemos a falar espanhol, como aperfeiçoamos muito o inglês.

Por isso, considere aventurar-se a aprender outra língua na prática, ao invés de pagar caro em um curso do idioma no Brasil.

2 – Lidar com diferentes públicos

Em qualquer trabalho que você arrume, o relacionamento com pessoas vai ser uma parte importante do seu cotidiano. Clientes, funcionários da empresa em que você trabalha, seus superiores, fornecedores… Enfim, é necessário saber lidar com diferentes tipos de público.

O trabalho voluntário no exterior pode te dar uma grande ajuda nessa parte. Você vai precisar lidar com pessoas muito diferentes das que convivem com você na sua rotina.

Essa experiência é valiosa.

3 – Realizar tarefas diferentes do normal

Uma característica muito buscada pelos profissionais de Recursos Humanos e outros recrutadores é a capacidade de adaptação a tarefas diferentes. Profissionais que não buscam aprender novas habilidades têm dificuldade de se encaixar no mercado.

Ao buscar um trabalho voluntário no exterior, você vai encontrar muitas opções inusitadas, e se quiser fazer só aquilo que gosta e domina, pode ser que não encontre nada. Eu conheci até um cara que trabalhou como babá para um gato.

Eu e a Anah chegamos a trabalhar como guias turísticos… em uma cidade que não conhecíamos (Barcelona). Fomos guias apresentando lugares que estávamos vendo pela primeira vez. E deu certo!

Esse tipo de situação pode ajudar a desenvolver a capacidade de improviso e adaptação.

4 – Valorizar o trabalho

Em tempos de crise isso parece óbvio, mas nem sempre valorizamos o nosso trampo. Não quero dizer que é necessário aceitar ganhar pouco, realizar funções entediantes ou aguentar assédios e abusos no trabalho. Mas é importante saber que ter um emprego é algo a ser valorizado.

Quando se faz voluntariado, ganhando acomodação e hospedagem, você põe as coisas em perspectiva e percebe que ganhar um salário bom e ser valorizado em um emprego é algo que não acontece sempre, nem para todos.

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5 – Melhorar o currículo

Uma experiência internacional pode mudar bastante a forma como os outros olham para o seu currículo. Não é fácil conseguir um emprego formal lá fora, por isso o trabalho voluntário no exterior pode cumprir bem essa função.

Mesmo que você tenha desempenhado funções fora de sua área, o fato de ter trabalhado em outro país, falando outro idioma, pode ser um diferencial importante.

Bônus

Escrevi este post para falar de como o trabalho voluntário no exterior pode colaborar com o seu desenvolvimento profissional. Mas tenho que confessar: a melhor parte é poder viajar sem gastar muito!

Grafite do Banksy na Palestina

Grafite do Banksy na Palestina

Posso garantir que esse tipo de voluntariado pode tornar algumas viagens que seriam simplesmente inviáveis em um plano possível.

Para te dar uma força, separei alguns sites que você pode usar para encontrar esse tipo de trampo.

Dicas de sites para fazer trabalho voluntário no exterior:

Workaway

Foi o site que eu e a Anah usamos. Com ele conseguimos sete oportunidades de trabalho voluntário no exterior. A inscrição está saindo 29 dólares por ano. Para fazer uma conta de casal, sai por 38 dólares.

Helpx 

Conhecemos algumas pessoas que usaram o Helpx e tiveram boas experiências. Você pode fazer uma inscrição gratuita, mas ela não permite que você entre em contato com hosts. Para poder se candidatar a oportunidades, é necessário pagar uma taxa de 20 euros, válida por dois anos.

WWOOF

Site que funciona apenas para oportunidades em fazendas orgânicas. É bem interessante para quem quer trabalhar no campo e aprender sobre permacultura, agroecologia e outras práticas agrícolas sustentáveis.

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