Conheça as atitudes que te prejudicam na hora de falar em público
Qualquer pessoa pode ter uma boa oratória, por mais introvertida que seja. A habilidade de falar em público pode ser adquirida com a prática e certamente ajuda muito em todos os aspectos da vida.
No entanto, para falar em público é preciso atentar-se a alguns hábitos que causam reações negativas nos interlocutores. Estas atitudes impedem que sua mensagem seja transmitida corretamente.
Corrigir estes hábitos é um grande passo para aperfeiçoar sua oratória.
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Confira 6 hábitos que você deve abandonar para falar em público:
1) Reclamar

Não reclame do trânsito. Ao falar em público, seja positivo
É difícil escutar alguém que está reclamando o tempo inteiro. Começar uma apresentação com uma reclamação é um modo eficaz de fazer com que o público receba sua mensagem negativamente.
Por isso, ao invés de se apresentar ao público reclamando do trânsito ou do clima, busque algo positivo para comentar. Sempre é possível encontrar algo. A reação da plateia será igualmente positiva.
2) Desculpar-se excessivamente
Muitas pessoas começam suas frases com “me desculpe, mas…”, mesmo que não tenham feito nada de errado. Isso passa uma imagem passiva e indecisa, prejudicando muito a oratória.
Um exemplo: “me desculpem, mas eu não tive tempo para preparar esta fala”. Iniciar uma apresentação assim é uma ótima forma de fazer com que as pessoas esperem o pior e deixem de prestar atenção no que você tem a falar.
Se você não teve tempo para se preparar, simplesmente dê o seu melhor e deixe que as pessoas tirem suas próprias conclusões.
As desculpas também são um erro comum em debates. “Me desculpe, mas eu não concordo” ou “me desculpe, mas você está errado” são formas de falar que transmitem mais arrogância do que confiança.
Quase sempre é possível substituir o “me desculpe” por outros termos menos carregados de insegurança.
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3) Misturar fatos com opiniões
Um dos mais mortais pecados da oratória é confundir fatos com opiniões. Quando alguém te bombardeia com opiniões, tratando-as como a verdade absoluta, é muito difícil continuar ouvindo o que ela tem a falar.
É preciso entender que, em qualquer plateia, haverá quem concorde com você e quem discorde. E você deve dialogar com os dois grupos.
Quando deixamos claro que aquilo que estamos dizendo é a nossa opinião pessoal, podemos envolver tanto quem tem uma visão favorável à nossa quanto quem acha aquilo uma bobagem.
Falar em público é manter uma conversa com seus interlocutores. Seja honesto com eles. Nem todos serão convencidos por sua opinião, mas a maioria a respeitará.
4) Atrasar-se
O tempo é um fator importantíssimo na oratória. Chegar atrasado a uma apresentação é não respeitar o tempo das pessoas, e elas sentirão isso.
A falta de pontualidade em iniciar a sua fala causa ansiedade, e faz com que o público preste menos atenção à sua mensagem.
O mesmo vale para o fim da apresentação. Quando uma fala toma mais tempo do que o estipulado, isso causa irritação. O público pode ter outros compromissos e ninguém vai escutar o que você tem a dizer se estiver pensando em suas próximas atividades.
Quem chega mais cedo causa uma boa impressão e tem mais tempo para conhecer o público, preparar equipamentos eletrônicos (notebook, projetor, microfone, etc.) e descobrir o melhor lugar para se posicionar.
Pare de colocar a culpa no trânsito, saia mais cedo!
5) Falar com tecnicismos
Se o seu tema é muito particular a uma determinada área -engenharia, direito ou medicina, por exemplo-, e seu público é leigo no assunto, fale de maneira que as pessoas possam entender.

Ao falar em público para leigos, evite termos técnicos.
Conhecer o público é um princípio fundamental da oratória. “O que as pessoas já sabem sobre o assunto?” “Que vocabulário é mais acessível a elas?” “Que opinião elas têm sobre o tema?” São algumas das perguntas que você deve se fazer antes de falar em público.
Lembre-se que, se a mensagem não está sendo compreendida pela plateia, isso é culpa de quem está falando. A responsabilidade de se fazer entender é toda do apresentador.
Uma boa solução é traduzir termos e conceitos técnicos específicos de determinadas áreas para ideias comuns do cotidiano. Muitos médicos são ótimos em fazer isso, comparando veias e artérias com avenidas, por exemplo. Nenhum jargão é tão complexo que não possa ser simplificado.
6) Dar informações inexatas
Estudos indicam que 73% das pessoas desaprovam apresentações com estatísticas sem fonte, ou de fonte duvidosa.
Ironias à parte, nunca use uma informação que você não tenha certeza de onde veio. É comum que o público questione a fonte de um dado, principalmente quando ele parece irreal.
Portanto, antes de falar em público, confira a veracidade de cada informação que você pretende passar. Desconfie de estatísticas exageradas. Se você não desconfiar, o seu público irá.
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