As dicas de oratória que você pode aprender com o protagonista de House of Cards
O personagem principal de House of Cards, Frank Underwood (personagem de Kevin Spacey), é um valioso caso de estudo para quem quer aperfeiçoar sua oratória.
Analisar seus discursos e diálogos é uma ótima maneira de se familiarizar com algumas das mais importantes técnicas para falar em público.
Nós destrinchamos algumas de suas falas para te mostrar o que você pode aprender com ele. Na leitura, pode ser que haja alguns spoilers, mas nada que estrague a graça da série!
Que fique claro: o personagem é imoral e cruel e usa sua habilidade em oratória para atingir objetivos nefastos. Mas é possível filtrar suas atitudes e aprender muito sobre como falar em público com ele.
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Vamos às 7 dicas de oratória com Frank Underwood:
1) Comece sua apresentação com algo impactante para chamar a atenção
A melhor forma de garantir que seu público te escute desde o começo é iniciar sua oratória com uma frase forte, algo que não possa ser ignorado.
É normal que a plateia esteja distraída no início de uma apresentação, quando muitas pessoas ainda estão se dirigindo aos seus assentos, celulares ainda não foram desligados e as portas seguem se abrindo.
O protagonista de House of Cards sabe disso. Na terceira temporada, Underwood faz um discurso dirigido a toda a população americana, começando com a seguinte bomba:
“Por muito tempo, nós em Washington temos mentido para você. Nós dizemos que estamos aqui para serví-lo, quando, de fato, estamos servindo a nós mesmos. E por quê? Somos guiados por nossos próprios desejos de ser reeleitos”.
Não é comum escutar um político aparentando tamanha sinceridade. Mas, logo depois, Underwood emenda:
“Isto termina esta noite. Nesta noite, eu te dou a verdade”.
Underwood agora vai na contramão das afirmações negativas que havia feito antes. Desta forma, utiliza o impacto a seu favor, tendo a atenção completa de seus espectadores.
Assim, começar uma fala com uma informação totalmente inesperada ajuda a atrair os olhares e ouvidos das pessoas.
2) Olhe nos olhos de seu público
Uma das características mais marcantes de House of Cards é a forma como Frank Underwood olha diretamente para a câmera e conversa com os espectadores da série, algo que esteve por muito tempo no topo da lista do que não fazer em audiovisual, mas que funciona perfeitamente nesse caso.
Esta é uma das mais eficazes maneiras de fazer com que o público se envolva emocionalmente e mesmo torça para que os planos de Underwood funcionem, por mais nefastos que sejam.
Isso nos remete a um dos mais importantes aspectos da oratória: o olhar. A técnica “olho no olho” é fundamental para quem fala em público, justamente por estimular o envolvimento da plateia.
Durante suas apresentações, olhe nos olhos de todos os presentes, para que ninguém se sinta excluído. Não há nada pior que a sensação de ser invisível enquanto alguém fala.
Por outro lado, olhar para uma só pessoa por muito tempo também pode causar desconforto.
Evite fugir com os olhos quando alguém “encarar você”. Mantenha o olhar na pessoa por alguns segundos para não passar uma imagem insegura.
Também evite mirar fixamente um ponto qualquer, dando aquela impressão de “olhar perdido”.
3) Conheça seu público
Saber com quem se está falando é um princípio básico da oratória, que Frank Underwood conhece bem.
Ao falar em uma Igreja protestante cujo público é formado em sua maioria por afrodescendentes, o personagem fala de igualdade. Quando discursa para políticos, fala sobre o que eles podem ganhar por apoiar determinado projeto. Negociando com o presidente russo, tenta demonstrar força e firmeza.
Não é preciso ser hipócrita e falso como Frank Underwood para aplicar este princípio. Não se trata de mudar sua personalidade diante de diferentes plateias. É sobre saber o que o público espera ouvir, que tipos de argumentos podem convencê-lo.
Antes de cada apresentação, é fundamental pesquisar sobre quem estará do outro lado. Se você vai apresentar um projeto para uma empresa, descubra se a plateia será composta por funcionários ou sócios. Se vai dar uma palestra, saiba se o público é jovem ou mais experiente.
Chegue mais cedo aos seus compromissos, converse um pouco com as pessoas antes da apresentação. Isso ajuda muito e dá importantes dicas sobre como conduzir sua fala.
4) Escolha com cuidado a roupa para cada apresentação
Escolher a roupa certa para cada ocasião é importante para falar em público
Em diversas ocasiões, Frank Underwood pede conselhos para sua esposa Claire sobre qual terno usar para determinado discurso. Em outros casos, mais informais, o personagem se veste com trajes mais despojados.
Pode parecer besteira, mas a escolha da roupa influencia muito em como nos sentimos ao falar em público.
Em uma entrevista de emprego, que é uma situação de apresentação, estar com um traje social pode ser positivo em um ambiente corporativo formal, mas passa uma sensação de arrogância em uma empresa mais descolada, como uma agência de comunicação.
Por outro lado, vestir jeans e camiseta para falar em uma solenidade pode causar uma impressão de desleixo e pode fazer com que você se sinta inferior.
O importante é vestir-se de acordo com cada ocasião. Por isso, é fundamental saber onde vai ser sua apresentação e qual é o traje mais aconselhável. Para descobrir, é fácil: é só perguntar aos organizadores do evento, no caso da solenidade, ou ao RH da empresa, em uma entrevista, por exemplo.
Perguntar não vai te fazer parecer inseguro ou insegura. Pelo contrário, mostra que você se importa com a apresentação e conta pontos a seu favor.
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5) Pratique sua oratória
Frank Underwood pratica discurso com seu assessor
Não importa o quanto você saiba falar em público, nem pense em fazer uma apresentação sem antes ensaiar a sua fala. O excesso de confiança pode ser tão danoso quanto a insegurança em oratória.
Até mesmo um orador habilidoso como Frank Underwood pratica exaustivamente seus discursos, testando tonalidades, ritmos e vocabulário. Essas ocasiões formam algumas das cenas mais interessantes de House of Cards, quando a série intercala o discurso do personagem com a sua preparação.
Ler a sua fala diante de um espelho pode parecer um cliché, mas é extremamente efetivo. No momento do ensaio é que percebemos erros que passam batidos enquanto as palavras estão apenas no papel.
É na leitura que algumas falhas ficam mais claras, como cacófatos (junção de duas palavras que formam uma terceira, exemplo: “pus a culpa nela”), aliterações (repetição excessiva de fonias, exemplo: “O rato roeu a roupa do Rei de Roma”), entre outros efeitos que podem soar mal ao ouvido.
Além disso, durante o ensaio, ótimas ideias podem surgir. Vale a pena inclusive chamar alguém de confiança para acompanhar sua leitura. Um conselho externo pode ser de grande valor.
6) Não seja surpreendido por nenhuma pergunta
Ao falar em público, esteja pronto para responder a qualquer pergunta
Antes de cada discurso ou debate, Underwood prevê e pratica com seus assessores o que os jornalistas ou candidatos opositores podem perguntar. Ele sempre está bem preparado para rebater um questionamento.
Esta regra não vale só para políticos. Qualquer um que vai fazer uma apresentação deve estar pronto para eventuais questionamento. Não saber responder a alguma pergunta do público pode enfraquecer sua oratória e passar a impressão de que você não conhece o tema o suficiente, mesmo que não seja o caso.
Por isso, antes de falar em público, pense em todas as dúvidas que sua apresentação pode suscitar. Depois, planeje como responder a cada uma delas.
Improvisar pode salvar uma apresentação em alguns casos, mas é sempre melhor ter uma resposta preparada para cada ocasião.
7) Fale a verdade
Por fim, um conselho que Frank Underwood nunca segue: fale sempre a verdade. Se mentir é fácil para o personagem de House of Cards, para a maioria das pessoas é algo extremamente desconfortável.
Quando mentimos, nosso corpo passa alguns sinais perceptíveis para muita gente, como o olhar para baixo, a mão na cabeça, entre outros. Um público treinado sente o cheiro da mentira de longe.
Por isso, a melhor forma de estar seguro sobre o que se está dizendo é falando a verdade.
Não é necessário ser como Frank Underwood para atingir os seus objetivos em apresentações. É possível convencer um público falando a verdade. A oratória é uma ferramenta poderosa para isso.
Pare de negligenciar os cuidados com a sua voz; Se você quer falar bem em público e dominar a oratória, preste atenção a essas dicas
Um dos aspectos mais importantes da oratória é o uso correto da voz. Se você quer falar bem em público, é melhor parar de negligenciar este fato e começar a cuidar bem da sua.
Duvida? Então vamos lá…
Você já se distraiu enquanto uma pessoa falava com você por conta de algum aspecto de sua voz?
Eu sei que já. A pessoa poderia estar falando sobre o assunto mais interessante do mundo, mas algum detalhe em sua fala chamava mais atenção do que a mensagem. A oratória foi prejudicada pela voz.
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Mesmo um discurso muito bem escrito, com a utilização das melhores técnicas de oratória e apresentação, não vai conseguir passar a mensagem de maneira eficaz se a voz do apresentador não se impuser no ambiente.
Nossa voz transmite ao público nossas características, nosso estado emocional e nossa identidade. É fundamental utilizá-la corretamente para obter a melhor oratória.
Continue lendo para saber mais sobre:
– Hidratação e voz – Cuidados com a alimentação – Quais bebidas alcóolicas são prejudiciais à voz e quais estão liberadas – Sono – Atividades físicas – Temperatura – Tosse e pigarro
Cuidados com a voz para ter uma oratória mais eficaz
1) Mantenha a hidratação
A água é fundamental para o bom funcionamento da voz. É importante tomar água enquanto se fala em público para evitar a secura na boca e a irritação na garganta. Além disso, vale a pena se hidratar bastante sempre, com pelo menos 10 copos de água por dia.
Aplicar soro fisiológico nas narinas três vezes ao dia também ajuda a manter a hidratação.
2) Cuidados com a alimentação
Antes de falar em público, evite:
– Refrigerantes, pois o gás prejudica a digestão
– Café, chocolate e chá preto, pois desidratam as pregas vocais
– Leite, pois aumenta a viscosidade do muco no aparelho respiratório
– Alimentos gordurosos, que dificultam a digestão
Antes de falar em público, alimente-se com:
– Refeições leves, não force sua digestão
– Chás quentes, que estimulam a circulação na boca
– Maçã, que higieniza a boca e exercita os músculos articuladores
– Mel e limão
– Sucos cítricos, que aumentam a salivação
3) Álcool: o que pode e o que não pode?
O álcool em si não é proibitivo, mas algumas bebidas podem prejudicar a voz.
As bebidas fermentadas, como a cerveja e o vinho, não têm muito efeito. Já as bebidas destiladas, como a vodka, a cachaça e o uísque, podem aumentar a rigidez da mucosa.
Por isso, os fermentados são preferíveis aos destilados para quem vai falar em público e se preocupa com a oratória.
Lembre-se que as bebidas alcoólicas desidratam, por isso convém sempre tomar bastante água quando fizer consumo de álcool.
Continue lendo para saber sobre a importância para cuidar da voz e falar bem em público:
– Sono – Atividades físicas – Temperatura – Tosse e pigarro
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4) Qualidade do sono
Uma boa noite de sono é essencial para a produção adequada da voz. Quando estamos cansados, deixamos de nos preocupar tanto com a articulação e a dicção. O tempo adequado de descanso é muito importante para a qualidade da voz e a oratória.
5) Atividades físicas
O bem-estar físico ajuda muito na voz e na oratória, por isso é muito importante exercitar-se. Caminhadas e corridas podem ser uma boa opção. Não converse enquanto faz exercícios e solte o ar pela boca, para que as cordas vocais não se choquem.
6) Temperatura
Temperaturas baixas e ar seco podem ressecar e irritar o trato vocal. O ar condicionado, portanto, é um grande inimigo da qualidade da voz.
Os líquidos gelados também não são indicados, pois prejudicam a circulação do sangue.
7) Tosse e pigarro
Evite pigarrear enquanto fala, pois isso provoca um choque entre as pregas vocais. Prefira tomar um gole de água. A tosse seca também é um hábito prejudicial.
Conclusão
A voz faz parte dos aspectos não verbais da comunicação, ou seja, tudo o que não diz respeito às palavras que escolhemos. Assim como a postura, a movimentação e o olhar, a voz diz muito sobre a oratória de uma pessoa.
Sua voz deve passar confiança, determinação e credibilidade ao público.
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Extrapolar o limite de tempo ou terminar sua fala antes da hora podem comprometer a oratória
O controle do tempo é um dos principais desafios para quem quer dominar a arte da oratória. Apresentadores inexperientes costumam ter muita dificuldade em terminar uma fala na hora certa.
Ultrapassar o limite de tempo designado a uma apresentação pode deixar o público ansioso e atrapalhar a organização do evento. Em suma, é uma atitude que não transmite uma boa imagem sobre o orador.
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Por outro lado, terminar a apresentação muito antes da hora passa às pessoas a impressão de que o apresentador não tem conteúdo sobre o assunto em questão.
Os dois casos podem ser vistos de maneira negativa. Por isso, relacionamos algumas dicas que vão te ajudar a controlar o tempo ao falar em público:
1) Treine sua oratória com um cronômetro
O primeiro passo é saber quanto demora a sua exposição. Depois de escrever as suas falas, leia a apresentação marcando o tempo com um cronômetro. A partir deste exercício, você pode cortar ou adicionar partes ao discurso, dependendo do caso.
Mas tenha uma margem de erro para mais e para menos. Lembre-se que as apresentações podem ser imprevisíveis. Uma pergunta do público às vezes toma mais tempo do que esperávamos.
No outro extremo, a plateia pode ser muito introvertida e não fazer nenhum comentário. O que nos leva ao nosso próximo item.
2) Tenha um Plano B
É sempre bom ter algumas cartas na manga para o caso de sua apresentação terminar antes do esperado. Podem ser informações adicionais que não farão falta se não houver tempo, exercícios com o público, uma história relacionada com o tema, a exibição de algum vídeo interessante.
O importante é ter opções e não ser pego de surpresa. Na oratória, é fundamental estar preparado para todos os casos.
3) Monitore o relógio discretamente
Olhar para o relógio repetidamente pode transmitir ansiedade, além de passar a impressão de que você tem algo mais importante a fazer depois da apresentação. Por isso, é necessário encontrar outras formas de monitorar o tempo.
Você pode olhar o relógio disfarçadamente ao pegar o copo d’água entre uma ideia e outra, ou ao escrever uma frase na lousa ou flip chart. Em alguns casos, é possível deixar um relógio voltado para você em uma posição que o público não veja.
Quanto mais você se apresenta, melhor fica em saber de cabeça quantos minutos já se passaram, sem ter que olhar para o relógio a todo momento.
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4) Peça para alguém te avisar quando o tempo estiver acabando
Se você tem algum conhecido na plateia, pode pedir para que te avise quando faltarem dez ou cinco minutos para o fim do tempo de sua fala. Algum organizador do evento também pode cumprir este papel.
No entanto, peça para que a pessoa te dê um aviso discreto, como um sinal que vocês combinaram. E, obviamente, não deixe de olhar para esta pessoa durante a sua apresentação.
5) Não se preocupe tanto
Por fim, não deixe que a preocupação com o tempo atrapalhe a sua concentração no assunto que você está tratando. É possível controlar o relógio ao falar em público sem neuroses.
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A habilidade de falar bem em público é importante em todos os aspectos da vida profissional e pessoal
Em poucas palavras, a oratória pode ser definida como a habilidade de falar bem em público. No entanto, esta descrição passa longe de encerrar o real significado desta, que é considerada uma das mais nobres artes.
O uso da oratória tem o objetivo de convencer o público de alguma ideia ou ponto de vista. Mas, para atingir esta meta e ser um bom orador, é preciso entender alguns pontos essenciais na hora de falar bem em público, principalmente o domínio do assunto tratado.
Um bom orador utiliza não apenas de dados e argumentos contundentes, mas também de recursos para que os ouvintes se envolvam emocional e sentimentalmente com determinada mensagem.
Além disso, é necessário entender o ritmo, a harmonia e a musicalidade envolvidos na fala; o discurso deve ser sempre agradável ao ouvido. A conversa também deve se manter com seu público de igual para igual, sem manter uma postura de superioridade.
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O uso da oratória na história
Ao longo da história, a oratória foi usada para influenciar pessoas a combater injustiças ou solidarizar-se com os outros, confortar enlutados, homenagear aqueles que mereceram, e em muitas outras situações.
Em suma, a habilidade de se dirigir ao público é um efetivo meio de induzí-lo à ação virtuosa. É nos momentos de tragédia e crise que essa característica mais se destaca.
Em 1963, o pastor e ativista político norte-americano Martin Luther King Jr. eternizou o discurso conhecido como “Eu tenho um sonho”, em que fez um apelo emocionado por direitos civis e igualdade à população negra dos Estados Unidos. Até hoje, sua fala inspira aqueles que lutam por liberdade e direitos iguais, e é tida como um dos mais importantes exemplos de oratória na história.
O mestre da oratória Martin Luther King proferindo seu famoso discurso “Eu tenho um sonho”
Também houve diversos casos em que a oratória foi adotada de maneira perniciosa, motivando a guerra e a discórdia. Muitos ditadores e chefes de Estado se aproveitaram de sua habilidade discursiva para conclamar populações ao ódio contra seus iguais.
A oratória pode fazer rir ou chorar, inspirar a virtude ou despertar o que há de pior em cada um. Para o bem ou para o mal, é inegável que aquele que aprende como falar bem em público tem muito mais facilidade que os demais para fazer valer as suas ideias e levar adiante seus objetivos.
A importância de ter uma boa oratória
Embora a oratória esteja usualmente associada à prática política, é errado afirmar que seu uso é necessário apenas em palanques e em discursos de massa. Mesmo para quem não pretende fazer passar uma lei no Congresso ou não precisa motivar as tropas para uma batalha, vale muito a pena o esforço para familiarizar-se com as técnicas de apresentação.
A habilidade de falar e influenciar pode ser utilizada em reuniões de trabalho, entrevistas de emprego, discursos de formatura, negociações, vendas, entre muitos outros casos. A oratória é uma poderosa ferramenta sempre que se faz necessário o convencimento ou entretenimento de um público, seja ele composto de uma, dez ou 100 mil pessoas.
É impossível prever quando uma situação de apresentação acontecerá. Muitas vezes, um potencial cliente ou parceiro não avisa antes de aparecer. Uma importante oportunidade de trabalho pode surgir em momentos inesperados. Até mesmo o primeiro jantar com a família de uma namorada ou namorado requer habilidade para falar bem em público.
Quando estas ocasiões acontecem, convém estar preparado. Deixar que o frio na barriga, o suor excessivo e as tremedeiras atrapalhem uma apresentação é uma escolha. Qualquer um pode usar a oratória a seu favor. E tudo começa com uma mudança de atitude: é preciso enxergar as situações de apresentação como oportunidades, e não mais como castigos.
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Como falar bem em público
Um erro comum é pensar que a oratória é um talento inato, que algumas pessoas têm e outras nunca terão. A verdade é que, com a prática, é possível (e necessário) desenvolver a habilidade de falar bem em público.
Na Grécia Antiga já existiam escolas de oratória, onde se ensinavam técnicas de apresentação. Os grandes oradores praticam exaustivamente antes de dirigirem-se ao público.
Se você assistiu a uma boa apresentação, tenha certeza: ela foi preparada minuciosamente para causar esta impressão. Nenhum bom discurso surge do nada; técnicas eficientes são adotadas para criá-los.
Isto tudo significa que é possível, sim, aprender a se apresentar. Algumas técnicas de oratória podem tornar suas apresentações muito mais envolventes e divertidas para o público.
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Use sua apresentação em PowerPoint a favor de sua oratória e não mate ninguém de tédio ao falar em público
A apresentação em PowerPoint é a eterna companheira das palestras, aulas, reuniões e outras formas de apresentação em público.
Este recurso visual pode realmente trazer um complemento pedagógico importante à oratória. No entanto, se utilizada da maneira errada, a apresentação em PowerPoint pode matar sua oratória e também o público (de tédio).
Por isso, nós vamos te dar seis dicas para que você saiba como fazer uma apresentação em PowerPoint que trabalhe a favor de sua oratória, ao invés de torturar a sua plateia.
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9 dicas para uma apresentação em PowerPoint mais eficiente:
1) Escreva textos curtos e objetivos nos slides
Os slides do PowerPoint não servem para que você tenha uma cola e possa ler a sua fala. A ideia é inserir apenas os pontos chaves de cada parte da sua exposição, para que o público possa se situar. Por isso, evite parágrafos ou frases longas e busque dar destaque às palavras-chave, usando negrito. Trate de apenas um assunto em cada slide.
2) Cuidado com a estética
Não é preciso ser designer para reconhecer um slide de PowerPoint feio e desorganizado. Alguns cuidados simples podem garantir a estética de sua apresentação e evitar que ela pareça amadora.
– Escolha imagens chamativas, relacionadas ao tema e sempre em alta resolução. O público não quer ver pixels. Você pode buscá-las em algum banco de imagens. O Pixabay é uma opção gratuita e bacana.
– Atenção ao contraste de cores. Se o fundo for escuro, utilize uma cor clara e vice-versa. O público não deve ter que se esforçar para conseguir ler um slide, ou ele desistirá
– Pelo mesmo motivo, o tamanho das fontes deve ser facilmente legível, mesmo para quem estiver no fundo da sala
– Lembre-se que o modo como uma imagem aparece no seu monitor pode não ser o mesmo do que em um projetor. Se possível, teste seus slides com antecedência na plataforma em que eles serão apresentados
– Use sempre a mesma fonte. Apresentações com diversas tipologias confundem o público. E, por favor, NUNCA use Comic Sans. Nunca.
– Assim como a fonte, a formatação dos slides deve ser padronizada
3)Apresente gráficos e estatísticas
Uma das principais utilidades dos slides de PowerPoint é apresentar dados e estatísticas. Mas atenção:
– A imagem serve para dar embasamento ao que se fala, portanto, explique por que colocou cada gráfico
– Sempre explicite as fontes das estatísticas. Se você não souber, ou não tiver certeza de onde saiu determinada informação, é melhor deixá-la fora de sua apresentação
4) Atenção ao tempo de permanência em cada slide
É preciso deixar um slide na tela por tempo suficiente para que as pessoas possam ler o que está escrito. É comum que algumas pessoas copiem o conteúdo, então preste atenção se alguém ainda está olhando o seu slide antes de mudar para o próximo.
Por outro lado, deixar um slide na tela por muitos minutos passa a impressão de que sua apresentação não está indo a lugar nenhum, o que pode distrair as pessoas. Não deixe que o PowerPoint transmita uma ideia ruim sobre a sua fala.
Uma boa dica é usar símbolos, como quadrados ou círculos, que indiquem em que etapa a apresentação está. Assim, todos sabem quanto ainda falta, evitando ansiedades.
5) Não abuse de vídeos ou músicas
O PowerPoint dá a opção de adicionar vídeos ou músicas às suas apresentações. Em alguns casos, essas são ferramentas interessantes, mas devem ser usadas com cuidado. Músicas inesperadas em volumes altos e vídeos que surgem do nada podem causar muita irritação em seu público.
Prefira apresentar sua fala em silêncio e, se precisar mostrar um vídeo, você pode sair do PowerPoint para fazê-lo.
6) Use ícones
Ícones são elementos fáceis de utilizar e que podem dar um toque especial em sua apresentação. E uma boa dica é usar fontes icônicas. Estas fontes têm imagens ao invés de letras ou caracteres extras.
Há um montão de fontes icônicas gratuitas. Uma boa pedida é a FontAwesome, mas você pode encontrar o que está procurando também por no FontSquirrel.
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7) Pense nas cores, mas não exagere!
As cores ajudam a hierarquizar e destacar informações, a criar contraste, e a harmonizar uma apresentação.
Busque uma paleta de cores que te ajude com essa tarefa, criando sempre regras. Por exemplo: títulos sempre amarelos, subtítulos sempre cinzas e destaques sempre em laranja.
8) Capriche nas imagens
Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras! Mas tente não colocar mais do que uma foto por slide, assim você valoriza o que está na tela.
9) Busque inspirações e teste outras opções
Antes de começar a criar os slides, busque inspirações! SlideShare e Pinterest são sites ótimos para isso.
O PowerPoint pode ser muito útil, mas há outras opções de software de slides interessantes no mercado. Um deles é o Prezi, que tem ferramentas mais dinâmicas. Antes de começar a montar o seu PowerPoint, veja se outra alternativa te agrada mais.
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