by Claudia Avanzi | 21 Set 2018 | Coaching
Sonhos que valem a pena sonhar vêm do nosso anseio de alma, do plano mais original do nosso ser e justificam nossas vidas.
Vamos entender aqui que sonho é um projeto a ser concretizado e é construído e incrementado com material gerado pela nossa imaginação. Então, para nós, nesta conversa, sonho é o projeto que tem forte intenção de se realizar.
Com a correria da nossa vida diária, nos esquecemos de sonhar e de alimentar nossos sonhos. Chegamos mesmo a nos desligar deles e, se perguntarem quais são os nossos sonhos, de repente, podemos até pensar que não os temos.
Não sonhar é uma das formas de nos afastarmos do nosso ser. Caímos na rotina e nos entregamos ao corre-corre sem tempo para ser e sem tempo para sonhar. E vamos saindo da zona das nossas infinitas possibilidades para entrarmos no mundo dos limites sufocantes, duros e frustrantes.
Como condenados sem a mais remota esperança de perdão, entramos na mesmice, na falsa e inatingível segurança que nos faz parar de correr riscos com a consequente falta de realizações que nos emocionem, no cansaço sem satisfação, no desespero diante de uma lista infindável de tarefas e responsabilidades, no distanciamento das pessoas que amamos porque não há tempo para conversar nem para a construção de relacionamentos mais profundos, entre outros prejuízos que se somam.
A vida vai passando e a sensação é a de estar descendo por um rio em época de enchente, batendo sem rumo nas margens e nas pedras sem noção de por onde estamos passando, com quem estamos nos encontrando e o que estamos construindo. Vamos indo sem controle e sem escolhas reais, com um vazio no peito que vai aumentando e com a vaga sensação de que algo está muito errado.
De repente, sentindo-se correndo aos trambolhões rio abaixo, você se dá conta da situação e percebe uma profunda tristeza e solidão. Perguntas vão aparecer e é como se você, enfim, se encontrasse com você mesmo para uma boa conversa sobre o que você está fazendo com a sua vida e aonde este caminho vai te levar.
Que tipo de pai, mãe, marido, esposa, namorado, amiga, filho, irmã, profissional e todos os outros personagens você tem sido?
A resposta assusta? Dá uma sensação ruim na boca do estômago? Então, faça alguma coisa por você!

FAÇA POR VOCÊ
Pegue agora papel e caneta e faça uma lista dos seus sonhos sonhados por toda a sua vida. Liste sem restrição! Faça isto como se não existissem limites de dinheiro e de tempo. Ouse!
Faça uma viagem no tempo e comece a lista com os seus sonhos da infância. Isto vai funcionar como um aquecimento para chegar preparado e perceptivo aos seus sonhos de hoje.
Busque dentro de você os sonhos de criança. O que você sonhava quando era criança? E quando adolescente? E quando jovem? Quais são os seus sonhos de agora? Qual sua razão para acordar de manhã?

SONHE GRANDE E TENHA CERTEZA DE QUE O SONHO É SEU!
O tamanho da sua realização será proporcional ao tamanho do seu sonho. Isto acontece porque na medida em que decidimos concretizar alguma coisa, nossa atenção e nossos recursos se voltarão para esta realização. Sonhos pequenos, poucos recursos, poucos resultados. Sonhos grandes, todos os recursos e um pouco mais, resultados excepcionais!
Se você sonha grande com a determinação de realizar o sonho, tudo em você tenderá a se alinhar para fazer frente ao grande desafio que você se propôs.
Agora, olhe para sua lista e valide sonho por sonho, se perguntando se este sonho é seu. É muito importante sabermos se são realmente nossos sonhos, porque não conseguimos sustentar e realizar sonhos alheios. Exclua todos os sonhos que não são seus!
Não faz muito tempo, me dei conta de que estava sonhando o sonho do meu pai de ter uma pequena chácara. Que, aliás, ele realizou. Mas, de alguma forma, no meu inconsciente, talvez por amor e afinidade, esta ideia ficou pairando. E, muitos anos depois, e sem perceber, assumi como meu sonho. De vez em quando, consultava preços, pensava em locais, comparava benefícios.
Só quando fui validar este sonho, percebi que não era meu e que eu tinha uma grande chance de morrer de tédio se fosse morar em uma chácara.
Agora, com a nova lista realmente sua, priorize os sonhos em uma ordem que faça sentido para você! Seja por importância, por tempo, pela facilidade de realizar, enfim, escolha a sequência.
Agora, permita-se realizar! Organize-se e parta para a realização. Sonhos priorizados nos dão foco e geram resultados eficazes.
RESUMINDO!
Sonhe e realize em quatro passos:
- Identifique e recupere seus sonhos
- Valide e exclua os sonhos que não são seus
- Priorize
- Organize-se e parta para a ação
Você merece uma vida plena de realizações e de alegrias!
Por isto, comprometa-se a sonhar sempre e mais, sozinho ou acompanhado, e a realizar os seus sonhos!

“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor”. Johann Goethe
Recomendo a leitura destes livros:
by Claudia Avanzi | 23 Ago 2018 | Coaching
Para refletir sobre um conceito, precisamos defini-lo. E uma das definições de propósito de vida é uma grande vontade de realizar ou de alcançar alguma coisa.
“A mais importante de todas as obras é o exemplo da própria vida.”
Blavatsky
Para sabermos o que queremos realizar com consistência e eficácia, precisamos antes saber quem somos e quem desejamos ser. Quais serão as marcas que queremos deixar na nossa história, quem somos e quem queremos ser para a nossa família, amigos, pessoas com as quais convivemos?
Geralmente, a palavra propósito é associada a conceitos que envolvem fazer e ter, o que traz uma enorme confusão. No entanto, propósito de vida refere-se intrinsecamente a ser.
Mais uma vez, abraçamos ideias e conceitos que recebemos prontos e nunca paramos para refletir sobre eles. Somos influenciados pelos nossos pais, famílias, escolas, amigos, religiões. Mas, dependendo da nossa própria maturidade, podemos escolher ser produto de nós mesmos.
Para isto, precisamos ter consciência de quem somos e de quem queremos ser para definir nosso propósito, a nossa razão de ser.
Quem é você hoje?
Olhe para a sua vida com a compreensão, a amorosidade e a aceitação de alguém profundamente compassivo. Reconheça e celebre todas as suas realizações mais preciosas e os seus esforços para enfrentar as situações que realmente o desafiaram. Veja quantos episódios de coragem e superação você já viveu. Quais são os seus medos? Quais são os limites que você acredita ter?
Identifique o seu potencial e os valores que pautam as suas decisões. Olhe-se nos olhos e veja qual é o seu anseio mais profundo, aquele que acende a chama do entusiasmo inabalável e traz a certeza de que você fará tudo ao seu alcance para realizar este anseio e justificar a sua vida.
Quando identificamos nosso anseio de alma, conseguimos vislumbrar o nosso futuro. Assim, poderemos construir a coerência interna necessária para sustentar as decisões e o planejamento do que queremos ser e realizar. E, finalmente, identificamos e nos apropriamos do nosso propósito. Neste momento, acessamos uma força enorme que irá se expressar através da nossa vontade e determinação.
Propósito de vida, sonho e fantasia
A imaginação nos trará as infinitas possibilidades para concretizar nosso anseio e passamos a escolher e a elaborar os sonhos.
É importante distinguir muito claramente o sonho da fantasia. Enquanto a fantasia surge das frustrações e tem a característica de nunca se realizar, o sonho é um projeto a ser trazido para a realidade que se refere ao plano do ser.
Feita esta distinção, surgem perguntas inevitáveis: Quais são os seus sonhos? Considerando que sonhos priorizados geram eficácia, como você os prioriza?
Depois de priorizados os sonhos, vamos à realização deles com a certeza e a perseverança que o propósito de vida nos dá e com um caminhar ritmado e constante, sem pressa e sem pausa. A vontade sintetiza nossa força e a canaliza na direção que escolhemos, com a certeza de que “se alguém já fez, eu também faço”.
IKIGAI: razão de viver
Existem vários meios que nos ajudam a responder a estas perguntas. Um deles é a filosofia IKIGAI.
A ilha de Okinawa, no Japão, é conhecida pelo grande número de centenários. Existem estudos que apontam a atitude IKIGAI diante da vida como uma das explicações pela longevidade ímpar dos moradores da ilha. Estes moradores se destacam por serem amáveis e se expressarem com muita alegria.

Cerejeira japonesa
IKIGAI é traduzido como “razão de viver”, “razão pela qual você se levanta de manhã” e o “sal da vida”. Para os japoneses, todos tem IKIGAI. Alguns o encontraram, outros o buscam dentro de si e outros ainda nem pensaram a respeito. E, para descobri-lo, é necessária uma paciente, constante e extensa busca de si mesmo para obter satisfação e significado através da realização do propósito da vida.
Segundo o IKIGAI, para encontrar este propósito, é preciso responder a quatro perguntas:
- O que você ama?
- No que você é bom?
- Em que o mundo precisa de você?
- Pelo que você pode ser pago?
Respondendo a estas perguntas, identificamos nossa paixão, nossa vocação, nossa missão e a melhor profissão para realizarmos nosso propósito de maneira abundante e próspera.
No livro “IKIGAI os cinco passos para encontrar o seu propósito de vida e ser mais feliz”, Ken Mogi sugere cinco pilares para a realização e a sustentação do propósito:
- pense pequeno
- liberte-se
- harmonia e sustentabilidade
- alegria das pequenas coisas
- estar no aqui e agora.
Tenho utilizado conceitos do IKIGAI em sessões de coaching com resultados surpreendentes e muito gratificantes.
Conclusão
Para ter uma vida com significado e a força para sonhar e realizar os sonhos, identifique o seu propósito e viva por ele. A certeza do caminho e a construção de uma história que para você tenha importância será o seu legado!
“Quando sabemos qual é nosso propósito, o trabalho da Alma se realiza da melhor maneira possível através do nosso corpo. Um propósito claro elimina todas as dúvidas, pois imediatamente identificamos aquilo que nos conduz à nossa meta ou nos desvia dela. A energia em nossas vidas é imensa quando uma clareza de propósito está sempre presente. Você sabe qual é a sua razão de ser?”
Livro: MEDITANDO COM OS ANJOS, Sonia Café.
Recomendo a leitura deste livro:
by Claudia Avanzi | 9 Ago 2018 | Coaching
Você sabia que, quando resolve mudar alguma coisa na sua vida, sua “zona de conforto” faz de tudo para impedir?
O que chamamos de “zona de conforto” é uma parte de nós que pouco conhecemos ou na qual não prestamos muita atenção.
Eventualmente nós nos referimos a ela, mas dificilmente paramos para pensar em como funciona, qual a influência sobre nós e a que resultados nos leva.
No fundo, sabemos que a chamada “zona de conforto” funciona com uma forte resistência para nos impedir de fazer mudanças nas nossas vidas.
Esta mecânica é automática e pauta nossas vidas o tempo todo, com mais intensidade quando resolvemos fazer alguma coisa que não estamos acostumados ou, mais ainda, quando resolvemos realizar uma grande mudança.
Essa resistência é formada pelas nossas crenças e pensamentos limitantes, pelas memórias e se utiliza do desconforto provocado pelas mudanças. Qualquer decisão de alteração na nossa vida é acompanhada pelo desconforto, gerando imediatamente uma reação de apego à situação a ser alterada.
A zona de conforto se manifesta através de frases no pano de fundo das nossas mentes ou como reações físicas e emocionais. Frases do tipo: é muito arriscado; vai dar trabalho; não vou dar conta; não posso; não consigo; gosto/não gosto; não sou capaz; não é seguro; medo, medo, medo; e por aí afora. E reações como: procrastinação, dores de cabeça, preguiça, dormir demais ou de menos; falar demais ou emudecer; inércia; comer demais ou de menos; pânico; dúvida; só para começar a lista quase infinita de manifestações.
Alguns dos resultados de darmos ouvido a estas frases e considerarmos estas reações físicas e emocionais são os sentimentos de enorme frustração, tristeza por não realizarmos, sensação de impotência, falta de significado em nossas vidas, angústia e, até mesmo, desespero.
De onde vem a Zona de Conforto?
A resistência a mudanças se manifesta por alterações emocionais e mentais. E, talvez, também tenhamos que considerar reações químicas do nosso corpo.

A mecânica do corpo humano é voltada para garantir a nossa sobrevivência e, por isto, para a o uso econômico da energia corporal. O cérebro corresponde a aproximadamente 2% da massa corporal e consome aproximadamente um quinto da energia do corpo.
Neurocientistas têm afirmado que 95% do que fazemos tem origem no nosso inconsciente. E os nossos mecanismos instintivos atuam neste ambiente. O que chamamos de zona de conforto está localizada no nosso inconsciente e é imediatamente acionada quando conscientemente decidimos por alguma mudança.
As mudanças que promovemos têm origem em uma escolha consciente, uma decisão que desencadeia uma série de alterações físicas, emocionais e mentais para viabilizar os resultados que escolhemos. Então, as mudanças requerem alterações físicas no nosso cérebro e, com isto, maior gasto de energia.
Um exemplo disto é quando resolvemos aprender a dirigir. Em geral, temos aulas para aprender a lidar com direção, câmbio, três pedais, três retrovisores, chave de ignição, acionadores de limpadores de para-brisas, acionadores de faróis e setas de conversão, semáforos, outros carros andando e estacionados, pedestres, sinalização de trânsito, além do instrutor sentado ao seu lado falando calmamente.
Mas, como o instrutor poderia estar calmo se eu estava em absoluto pânico?
Comigo foi assim. Sentei no banco do motorista em um carro da autoescola, sem ter a menor ideia de como eu poderia lidar com tudo aquilo e ainda conseguir sair ilesa da experiência. Tinha uma vozinha lá no fundo da minha mente dizendo para deixar tudo isto para trás e voltar para casa, lugar seguro e imóvel, e somente andar em veículos que outras pessoas dirigissem. Sentia um medo terrível de bater em outros carros ou bater em algum pedestre e muitos outros medos zunindo na minha cabeça.
E quem estava promovendo todo aquele caos? A minha zona de conforto, a minha resistência àquela mudança que me traria muitas facilidades.
Aprender a dirigir é um exemplo da mudança de caminhos neurais, o que requer um gasto maior de energia física, além da decisão mental para realizar aquilo e a carga emocional para sustentar a decisão.
Como conviver bem com a nossa “Zona de Conforto”?
Refletindo sobre todo este mecanismo de resistência, percebemos como é importante trazermos para a consciência todo o movimento que ocorra em nós originado da nossa resistência às mudanças.
Percebi que é imperativo estabelecermos uma convivência pacífica e produtiva com a nossa “zona de conforto”. Na medida certa, a resistência poderá funcionar como um alerta para a prudência e bom senso no nosso planejamento estratégico das mudanças que queremos.
E atenção para a medida certa. Ela é certa até que se torne impeditiva.
Concluí que é imperativo descobrir uma forma de acessar e atuar conscientemente com a nossa resistência porque, sem isto, ficamos a mercê dessas vozes e impedimentos que nos deixam realizar somente o mínimo dos nossos anseios e dos nossos talentos.
Para isto, algumas dicas:
- Saiba que terá que ser inexorável com a resistência apelando para a determinação, a disciplina e a assertividade;
- Proponha-se a observar e a se conscientizar das frases impeditivas que aparecem na sua mente e as suas reações físicas e emocionais às mudanças;
- Enfrente-as uma a uma com coragem, afinal são criações suas, e transforme-as em recursos de superação e força para realizar a mudança que você quer.
Para ajudar um pouco, recorra à lembrança detalhada de uma situação em que você se superou e atingiu um resultado importante e desafiador na sua vida e sinta novamente toda a alegria e satisfação que sentiu.
Isto mesmo! Lembre-se da alegria, da sensação de “eu posso” que você teve e mergulhe nela. Agradeça profundamente por ter conseguido superar a sua resistência. E lembre-se de todos os desdobramentos daqueles resultados.
Pode ser a lembrança da sua luta para entrar em uma faculdade e chegar à formatura, superando as limitações financeiras, dificuldades com as matérias, o tempo dedicado aos estudos em detrimento de momentos de lazer e descanso. Você venceu, você superou a sua resistência, você conseguiu!
Superar a Zona de Conforto é uma questão de decisão
Somente quando assumimos total responsabilidade sobre as nossas vidas e resultados é que estaremos realmente levando a sério e honrando a nossa história e sonhos.
E as pessoas que realizam são aquelas que assumiram a responsabilidade de atuar a partir das suas almas.
É preciso agir! Assumir e sustentar compromissos consigo mesmo e criar condições para realizar. Preparar-se para as adversidades que venham a ocorrer nos processos de mudança, corrigindo e alterando os rumos sem perder de vista o objetivo. Manter a atenção incansável nos sintomas de resistência para, ao menor sinal, providenciar as transformações necessárias.
Realize com integridade, alegria, paciência e clareza. E vá em frente sempre!

“Todos os homens morrem, mas só alguns vivem!”
Fala de Wallace no filme CORAÇÃO VALENTE.
Leia também meu artigo “Você sabe o que realmente quer para a sua vida?”
Recomendo fortemente a leitura deste livro:
by Claudia Avanzi | 24 Jul 2018 | Coaching
Você já parou para pensar se você sabe o que quer para a sua vida? Este é um ótimo momento para começar a refletir sobre isso.
Leia este artigo até o final porque ele vai dar a você alguns insights poderosos que podem mudar completamente a sua vida, como mudou a minha.
AS DEFINIÇÕES SÃO INDISPENSÁVEIS
Quando não definimos o que queremos, geralmente desperdiçamos tempo e outros recursos pessoais muito preciosos, além de tremendo estresse e frustração.
Pela minha experiência, no entanto, são poucas as pessoas que assumem completamente a direção das suas vidas e mantêm a intenção e a determinação para viverem a vida que anseiam.
Da família à escola, amigos, ambiente de trabalho, todos nos dizem ou nos empurram na direção do que devemos sentir, pensar e falar, desde crianças.
Inicialmente, definimos tudo a partir do que os outros acham melhor para nós. Escolhemos amigos, companheiros, profissão, carreira, casar ou não casar, ter ou não ter filhos a partir de ideias que não são nossas.
Qual é o resultado disto?
O resultado disso é que a vida fica muito pesada e entediante. Até que chegamos a um ponto em que nos sentimos insuportavelmente cansados, sem motivação e com uma sensação cruel de vazio. Mas, o mais grave é que perdemos tempo, o recurso mais valioso e escasso que temos. O tempo não volta. Quando passa, está perdido para sempre.
Se você tiver sorte (será que é questão de sorte?), esta sensação de vazio vai trazer as perguntas que, no fundo, nunca se calaram: Que vida é esta que estou levando? O que realmente me importa? Quais são as histórias que me dariam orgulho e alegria de relembrar e contar?
Uma metáfora muito usada no coaching sobre a importância de se definir o rumo que se quer na vida é a passagem da ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS, de Lewis Carroll, quando Alice se vê diante de uma bifurcação no caminho e ela pergunta ao gato qual caminho deveria escolher. O gato responde: “Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve…”.

E “qualquer caminho” nunca satisfaz, simplesmente porque não é o “nosso” caminho.
O que vale a pena viver?
Para mim, a vida só passou a valer a pena quando parei tudo para descobrir o que realmente queria. Nesta época, encontrei (ou fui encontrada) por um texto atribuído a Jorge Luiz Borges em que fazia uma lista do que gostaria de ter feito e terminava com um enorme arrependimento e uma clara e dolorosa percepção de que, aos 85 anos e doente, não poderia mais fazer nada daquilo.
Este texto me fez decidir que eu não chegaria aos 85 anos, ou fosse qual fosse a idade, com este arrependimento doído no peito e com a enorme sensação de desperdício da minha vida. Na verdade, naquela altura, mesmo jovem, já me sentia muito próxima da dor que ele descreveu.
Decidi, então, que faria o que fosse necessário para ter a vida que eu achasse valiosa e que enfrentaria todos os impedimentos. Decidi que olharia de frente para os medos e as crenças que me impediam de definir o que eu queria de fato e me impediam de sustentar as mudanças necessárias para alcançar tudo o que planejasse.
Isto doeu e exigiu determinação, preços bem módicos comparando-se ao que eu perdia de vida se não mantivesse as decisões que envolviam mudanças. E nem preciso comentar que deixei mesmo de ouvir as pessoas para, enfim, ouvir a mim mesma.
QUAL É A SAÍDA?
Rápido! Defina o que quer e comece a vibrar de paixão pela sua vida!
Dói? Com certeza! E esta dor é causada, principalmente, pela sua “zona de conforto” pesando nas tuas costas, tentando impedir você de mudar.
Conhecemos a frase “Conhece a ti mesmo” desde a antiguidade. Segundo Sócrates: Conhece a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses. Em vários monumentos históricos, esta frase foi gravada como um aviso potente para as gerações seguintes, inclusive no pátio do Templo de Apolo, em Delfos, Grécia.

Ruínas do Templo de Delfos
Conhecer a si mesmo é a pedra angular de todo caminho em que assumimos a responsabilidade do que somos e, consequentemente, do que fazemos, temos e atraímos para a nossa vida. Conhecer-se é uma fonte inesgotável de poder pessoal.
Então, para mudar você precisa se conhecer, de fato, de verdade, com toda certeza.
Os seus resultados serão diretamente proporcionais ao conhecimento que você conquiste sobre você mesmo.
Benefícios de saber o que quer para sua vida
Imagine-se sabendo exatamente o que quer, assumindo o controle de tudo o que lhe diz respeito e com conhecimento sobre você mesmo, a ponto de saber com rapidez e precisão quais são os seus talentos e habilidades e o que você precisa para conseguir o que quer.
Toda a sua intenção estará, então, voltada para o seu objetivo e a sua atenção fará com que aconteça no menor tempo e com os recursos suficientes e adequados para os melhores resultados, além de te dar uma imensa força e sensação de integridade.
Eu percebi que quanto mais eu me conhecia, mais me apropriava das minhas decisões, mais tinha força para sustentar os processos de mudança e mais realizada me sentia.
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